Certo colono, no exemplar
pomar, vivia a apreciar e degustar saborosas frutas. As plantas, por ter sido
adubadas e plantadas por suas mãos, pareciam assumir uma consideração e gosto
especial.
O colonial, na sua
singela experiência de homem da terra, conhecia perfeitamente a diferença entre
as frutas. Os inúmeros anos, em meio aos pomares, tinham-lhe ensinado certos segredos
da fruticultura!
As bergamotas,
laranjas e limas, com maior insolação, revelavam-se as mais adocicadas e
saborosas. As picadas, pelos insetos, cedo revelaram-se doentes e podres.
Outras, de muito maduras, apodreciam ou caiam dos pés... Os olhos, pelo
conhecimento da experiência, mostravam-lhe essa singela realidade.
O idêntico aplica-se
a fisionomia das pessoas. Os olhos, através da leitura das faces, permitem a
leitura dos segredos. A diferença, entre adoentadas, amadas, infelizes,
solitárias e tristes, salta aos olhos aos entendidos das ciências do espírito!
Os especialistas, estudiosos
da alma humana, precisam só saber fazer a leitura das aparências e
características da fisionomia! A realidade existencial, de cada qual,
encontra-se impregnada! A habilidade consiste somente em decifrar os escamoteados
enigmas!
A realidade revela-se nas entrelinhas dos fatos e
vivências. O cidadão pode enganar a muitos, porém não consegue a todos. A vida,
com os muitos dias, cria e ensina certas filosofias e sabedorias.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://jalternativo.hospedagemdesites.ws/?p=854
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