Um cidadão, em função
das necessidades profissionais, trabalha noutra cidade. Este, em alguns dias,
ausenta-se da residência. Os familiares, no compasso de espera dos seus
compromissos, ficam no aguardo do retorno!
O profissional, em
meio à convivência familiar (dos finais de semana), procura amparar arestas e
diluir problemas. Ele, a sua alma gêmea/cara metade, trata como fosse “um
pão-de-ló”. Os agrados e mimos ganham atenção e expressão!
O beltrano, com a
legislação favorável as mulheres e temores da lei da Maria da Penha, não quer
conhecer “a sina da malarea”. Esta, numa tradução coloquial, representa: “- A
mala na área com as trouxas!” Significa, em outros termos, “pega a estrada e te
some!”
O camarada, do espaço
próprio da moradia, viu-se evadido pela companheira/esposa. A mala na área,
numa junção, tornou-se a palavra “malarea!”
Cada qual segue seu caminho e refaz sua vida! O sentido tem pouco haver com a
doença crônica da malária!
O povo, com a gravidade da difusão da malarea, externa
gozação e sabedoria. Alguns maridos, com suas aventuras, chatices e manias,
recebem o cartão amarelo (temem, portanto o vermelho). A união familiar, com a
falta de tempo às convivências, torna complicado e difícil os relacionamentos.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://umaseoutras.com.br
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