Um forasteiro, em
meio ao descuido da vigilância, invadiu o prédio público. O pretexto de usar
sanitários foi justificativa para entrada no espaço.
Os armários e gavetas,
numa fração de segundos ou minutos, acabaram revirados e vasculhados. As habilidades
do malandro mostraram-se coisas de cenário cinematográfico! Este interessou-se
meramente pelo item financeiro!
Alguma carteira, da
responsável da limpeza, viu-se localizada e subtraída nos valores. Uns cinquenta
reais, de imprópria cortesia, sumiram para alegria e satisfação do larápio. As
choradeiras e lamúrias abateram-se sobre a necessidade alheia!
Uns amigos, com razão
de diluir os prejuízos (numa vaquinha), reuniram valores. Uns parceiros
trataram de ajudar em função das amizades e dificuldades financeiras. A sicrana,
com minguado salário, precisaria desses reais à sobrevivência.
O curioso ligou a solidariedade!
Poucos “dispuseram-se a abrir mão”. A ideia de socializar o prejuízo agradou a escassos
interessados. O fato tivesse sucedido nas vantagens “certamente teria chovido
gente!” Socializar as vantagens e privatizar os encargos mostra-se uma
concepção corrente!
Alguém tratou de dizer:
“- Ajudo uma singela parcela! Nada de ressarcir a totalidades dos valores! A
sicrana, numa próxima, precisa aprender a cuidar/resguardar melhor seu dinheiro
e pertences!” Muitos e a toda hora, numa cidade, são os pedintes de dinheiro!
A impunidade e a oportunidade fazem a desenfreada ladroagem!
O cidadão cuida bastante, porém ainda não se mostra o suficiente desconfiado (em
meio à tamanha bandidagem e malandragem). As dores de bolso servem como lamurias
e lições de vida!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://cabecamalandro.blogspot.com.br
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