Uma senhora viveu
sozinha numa ampla e elegante casa. Os dias passam e nada de maiores
convivências! Alguma boa gargalhada,
ímpar conversa, singelo diálogo para “romper a rotina das mesmices!”
A fulana, junto aos
conhecidos e familiares, queixa-se de doer a boca. O fato adviria da falta da
tradicional conversa. Os sentidos, como a audição e fala, encontrar-se-iam num
processo de atrofia. Ela, como companhia, procurou valer-se da mídia (para
safar-se das agruras da solidão).
A convivência, com
filhos e netos, ocorria exclusivamente em eventuais finais de semana. Cada membro
tem suas distrações e preocupações! A avó relegada num contexto marginal e
secundário!
A solidão, para a
pessoa como ser social, mostra-se deveras cruel e fatal. Os indivíduos
solitários, nas grandes aglomerações, mostram-se uma sina corriqueira! Os
humanos, mesmo brigados ou intrigados, necessitam da companhia de próximos e semelhantes!
As cidades oferecem restritas possibilidades à vida
comunitária! A loucura, por dinheiro, torna as pessoas distantes e
interesseiras. “Cada qual para si e deus para todos tem sido o lema urbano!”
Guido Lang
“Singelas Fábulas e
Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.estilo27.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário