Fulana e sicrano,
diante do filho das colônias, acharam-se deveras espertos e ousados (no setor de
trabalho do serviço público). O beltrano, como aparente homem do interior, expressaria
pouco conhecimento das espertezas e malícias das cidades.
O cidadão, a fulana, comunicou:
“- Adveio, no intervalo da folga (de meio dia), um telefonema para ti! O outro
lado da linha não quis deixar o nome e muito menos dizer o número para
eventuais contatos! Este certamente ligará noutra oportunidade! O provável que
tenha sido o tal do Misterioso!”
A cidadã, na
discrição e em minutos, “mordeu a isca”! Ela, no seu “aparente e desmentido caso
amoroso”, deu o rotineiro toque de celular. Esta, de forma insistente, vivia a
negar “maiores intimidades e relacionamentos com o suspeito cacho!”
A alegada ligação, ao
setor do expediente, constituía-se numa mera lorota! Um teste de esclarecimento
de dúvida e medida de esperteza! O tal do retraído, numa singela artimanha, “atirou
o verde para colher o maduro!”
Ele queria ter
certeza duma situação (tradicionalmente negada entre brincadeiras e
implicâncias). O esperto mediu a alegada astúcia e inteligência (na prática dos
atos do cotidiano). A parte caiu como ingênuo e inocente patinho!
O indivíduo nunca pode subestimar a astúcia e inteligência
dos humildes e pacatos cidadãos. A verdade aparece e transparece nos momentos
menos imaginados e pensados! As pessoas vivem reparadas e testadas nas suas
atitudes e comportamentos!
Guido Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://floresdediamante.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário