Pelo domínio de um terreiro, povoado de galinhas, brigavam dois arrogantes galos. Um venceu; o vencido foi esconder-se envergonhado, e para mais dobradas mágoas ouvia de contínuo o estridente cantar do seu triunfante inimigo. Passa um gavião; o vencedor estava no mais alto do poleiro; o gavião lança-lhe as unhas. Aparece então o vencido, vem consolar as viúvas, suas consolações são aceitas e o ex-vencedor está esquecido.
Moral da história:
São coisas da sorte e da fortuna; desconfiemos sempre dela, especialmente depois das vitórias, no seio da prosperidade.
Esopo (Final do século VII a.C. e início do século VI a.C.)
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