Um patriarca, da
Velha Europa, fugiu das frequentes fomes e guerras. O imigrante, na América
Meridional, instalou-se para começar descendência e odisseia familiar.
O orgulhoso
sobrenome, nas novas terras, mudou de grafia e pronúncia. Os infortúnios e
percalços, nas primeiras décadas de instalação, foram penosos e trabalhosos.
Uma enxuta descendência,
como valiosas sementes à posterioridade, foi constituída e semeada. Uns poucos
membros, detentores desse legado, espalharam-se por diversos quadrantes.
Gente de índole honesta
e modesta, porém muito econômica e laboriosa. A descendência, conforme os
velhos ensinamentos familiares, almeja distância de brigas, injustiças, roubalheiras...
A clã, num
pré-combinado (informal), criou uma básica concepção. O acordado, em termos
gerais, trata: “- O orgulho do sobrenome é legado e privilégio de poucos. O
escasso revela-se sinônimo de coisa de qualidade. Uns poucos membros bastam para
fazer a enorme diferença!”
A fama, dessa digna gente,
espalhou-se pelos seios comunitários. As vizinhanças carecem de maiores
aborrecimentos, as polícias de maiores registros de ocorrências, os familiares de
maiores intrigas...
O sobrenome ostenta-se um legado e orgulho duma clã. A
imagem denegrida recai sobre o conjunto de familiares. Os laços sanguíneos cedo
espalham-se aos cantos e recantos do mundo.
Guido Lang
“Singelos Sucedidos
do Cotidiano da Existência”
Crédito da imagem: http://www.lasercom.jor.br
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