“Quando a conheci,
tinha apenas dezesseis anos. Ela? Não sei, fomos apresentados numa festa, por
um carinha que se dizia ser meu amigo, foi amor a primeira vista. Ela me
enlouquecia. Nosso envolvimento chegou a certo ponto que eu já não
conseguia viver sem ela. Mas, era um amor proibido pois meus
pais não a aceitavam. Fui reprimido na escola e passamos a nos encontrar as
escondidas. Vivíamos noites alucinantes! Até que não deu mais! Eu a queria, mas
tentaram me afastar dela. Eu a amava! Fiquei louco sem saber o que fazer. Bati
o carro naquela noite chuvosa. Quebrei tudo em casa e ainda quase matei minha
irmã. Eu estava realmente desesperado, louco, alucinado, apaixonado por ela, eu
precisava sobreviver. Hoje tenho trinta e nove anos, estou internado em uma
clínica. Saí totalmente inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, amigos,
familiares e até por ela. Ela foi minha vida, meu grande amor, minha destruição
e minha morte. O nome dela jamais esquecerei, e se alguém a conhecer afaste-se
dela. Seu nome? Cocaína”.
(Obs.: Freddie Mercury (1946 – 1991),
vocalista do Grupo Queen; faleceu de Aids).
Crédito da imagem: http://blogs.browardpalmbeach.com/countygrind/2012/09/freddie_mercury_queen_birthday_angry_birds.php
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