As necessidades obrigam-nos a fazer o indesejável!
Uma galinha quis desafiar o auxílio humano. Ela, no contexto do brejo e distante do pátio, foi chocar os seus ovos. Esta conhecia facetas da ousadia humana, que, a título de alimentação e proteção, volta e meia fazia sumir semelhantes (em função da alimentação e do dinheiro).
Uma galinha quis desafiar o auxílio humano. Ela, no contexto do brejo e distante do pátio, foi chocar os seus ovos. Esta conhecia facetas da ousadia humana, que, a título de alimentação e proteção, volta e meia fazia sumir semelhantes (em função da alimentação e do dinheiro).
A
ave, depois dos vinte e um dias, viu desabrochar os ovos (numa porção de
pintos). Precisou, em meio aos maiores clamores de fome, ciscar para alimentar
duas dezenas de filhos. Ela, nas primeiras horas, parecia conseguir atender as
necessidades. O cansaço adveio e a dor da fome abateu-se na família. O
desespero, diante das primeiras mortes, levou a uma completa reavaliação de ideias
e princípios.
A
solução foi recorrer aos auxílios humanos, quando viu-se recebida com a maior
admiração e consideração pela façanha.
As necessidades foram satisfeitas com a abundância, quando, nos ônus
futuros, nem quis pensar. A realidade,
para quem quer sobreviver, foi a concretização da profecia do abate e carneação
dos adultos.
Reviveu-se daí uma velha sina: O desespero
e a fome leva-nos a relegar e repensar princípios e valores. O dinheiro, “na surdina”
dos comportamentos humanos, norteia as
crenças e as posturas, quando move toda uma engrenagem.
Guido Lang
Livro “Histórias
das Colônias”.
(Literatura
Colonial Teuto-brasileira)
Crédito da imagem: http://flog.clickgratis.com.br/samuraichess/foto/galinha-choca/310953.htm
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