Algumas
famílias, ao longo da história da colonização, têm a presença de espécies
caixotes que escondem o abrigo de mirins e jatais. Eles, por algum passatempo,
viram-se encaixotados quando ostentam-se uma apreciação a mais nos pátios
coloniais. Estas abelhas, sem ferrão, vêm-se instaladas nalgum espaço abrigado
do vento sul/minuano assim como de fácil observação. Alguns enxames, pela
companhia aos moradores, somam-se de décadas de convivência, quando bem
abrigados, em caixas de madeira de lei, encontram-se preservados da umidade.
Os mirins e jatais mantêm uma nobre
missão de auxiliar na polinização das flores, no qual as abelhas maiores de
ferrão, encontram dificuldades. O escasso volume de mel, de forma esporádica,
tem sido extraído a título de curiosidade e produto medicinal. A própolis como
instrumento de combate a viroses na proporção de estar preparado em álcool ou
cachaça. A cera como instrumento de capturar outros enxames, como garrafas pet
cobertas de lona preta, para ampliar o número de colméias.
O ambiente quente e úmido leva a sua
agitação, quando dias inteiros sobrevoam o espaço colonial. Pode-se apreciar,
num ínterim das tarefas caseiras, sua labuta, quando, aos humanos, ostentam-se
um modelo de organização e trabalho. Diversas comunidades, a título de
ornamentação, podem abrigar-se em caixas, madeiras e pedras. Visitas, na
primeira oportunidade, costumam externar opiniões ou processar interrogações
sobre os minúsculos insetos. Uns, como jatais amarelos, são chamados de
“alemãozinhos” em função da sua coloração e espírito de trabalho. Interessados
na aquisição do mel como remédio não faltam assim como compradores esporádicos
de colméias. A preferências desses insetos recaí sobre a floração do funcho e
da salsa, quando as centenas invadem os espaços cultivados.
Os insetos, no âmbito das colônias,
integram o conjunto das singelas maravilhas dos pátios coloniais, no qual
somam-se o cultivo de plantas ornamentais. Procuram realizar sua nobre função,
da polinização, quando convivem na harmonia com os humanos. A criançada, ao
longo da colonização, tem brincado no encaixotamento destas comunidades,
quando, em função da ausência de ferrão, são de fácil manejo. Inúmeras são as
histórias desta domesticação.
As
energias boas, no ambiente colonial, costumam harmonizar-se na aspiração de um
completar a alegria de outrem. Diversidade de vida costuma ser sinônimo de
qualidade e riqueza ambiental.
Guido Lang
Livro “História das Colônias”
(Literatura Colonial Teuto-Brasileira)
Crédito da imagem: http://abelhasdobrasil.blogspot.com.br/2012/02/as-lindas-abelhas-jatais.html
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