Um plantador, no
contexto da horta e do jardim, localizou formigas cortadeiras. Estas, com hábitos
noturnos acirrados, faziam um estrago deveras nas rosas, quando deixavam-nas
“carecas”. O colono, não teve dúvidas, encontraria os ninhos e introduziria veneno. Chamou-lhe a atenção, no contexto da tarefa, o fato da exagerada
cobertura. Camada de folhas e gravetos secos, superiores há uns cinco
centímetros, cobriam os ninhos. O morador, no ínterim da falta da água em
função da estiagem, pensou: “-Não pode ser prenúncio de chuva! A dificuldade de
abundantes chuvas arrasta-se por meses e as formigas parecem contradizer os
fenômenos da natureza”. Uns dias transcorreram e abateu água. Arroios e valos,
provenientes das cabeceiras dos morros, viram-se abarrotadas da água. O
barulho, no contexto das corredeiras e quedas, produzia barulhos e chiados
infernais.
As formigas, com sua extrema
sensibilidade, acertaram em cheio os fenômenos meteorológicos. O cidadão
conscientizou-se da necessidade de ter muito a aprender com quem vive há
milênios nestas plagas. Observar o comportamento dos insetos, como abelhas e
formigas, têm muito a dizer-nos sobre a mãe natureza. Estes, com boas semanas
de antecedência, revelam os desígnios naturais.
Quem
nós subestimamos costumeiramente tem muito a ensinar! Olhos atentos, do
espectador, auxiliam no sucesso das empleitadas econômico-financeiras.
Guido Lang
Livro “História das Colônias”
(Literatura Colonial Teuto-Brasileira)
Crédito da imagem: http://ministerioigualdadeindependente.webnode.com.br/historia-da-formiga/
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