Uma família
colonial, atirada no interior da floresta, com uma penca de filhos menores
resolveu desafiar a astúcia e a sorte para sobreviver! Foram anos de penosas
jornadas para atingir a dignidade de vida e humanizar o inóspito espaço.
O senhor/pai, para atingir um velho sonho à
casa de pedra, resolveu fazer um desafio ímpar. Precisava labutar na criação e
lavoura, que fornecia alimentação básica familiar. Faltava tempo para
dedicar-se à extração de pedras na pedreira de pedra-grês da propriedade a
edificação de moradia “mais confortável e sólida”. O colono num auto-desafio
lançou-se numa empleitada ímpar: procurava, a cada semana, tirar um tempinho à
extração de sete peças. Cada peça respondia um dia da semana. Conseguia,
durante o mês, trinta peças. Em um ano: trezentos e sessenta cinco outras. Dois
anos: setecentos e trinta. Em cinco anos: atingia o número necessário.
Procurou, no espaço do outono e inverno, com o auxilio de um vizinho de
construtor improvisado, dar cabo ao sonho. Com um singelo ato diário/semanal
concretizou o sonho familiar da casa!
A dedicação e disciplina, direcionada ao trabalho,
produz obras inimagináveis. Umas modestas tarefas, de peça sobre peça, resulta
na concretização de planos, na primeira vista, inalcançáveis.
Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”
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