A NOBREZA DO LOURO
Um rural criou
uma área de lazer, no que abriu açudes, melhorou caminhos, replantou árvores...
Introduziu uma série de melhorias que aproximam o conforto ao aconchego da
natureza. Um público, formado por curiosos e visitantes, foi aconchegando-se ao
espaço, quando o sol de verão parecia torrar-lhes a pele e o calor “revelava-se
infernal”.
O produtor, em
meio a miscelânea de plantas, introduziu mudas de louros (Laurus Nobilis), que são excelente
tempero para o tradicional prato da feijoada. Inúmeros conhecidos de moradores
cedo arrancaram folhas e quebraram galhos, que eram levados a suas residências
(e secados). O hábito cedo tornou-se uma referência e tradição, quando pessoas
afluíam para rever o espaço e abastecer a casa com tempero.
Muitos pediam
autorização para levar folhagens, que eram prontamente atendidos e outros
carregavam “às escondidas”. O dono pouco importava-se em função da vigorosidade
da planta, porque alegrava-se em poder ajudar humanos e animais. O curioso, em
meio a ceia, é que as pessoas lembravam-se do dono em meio a degustação da
feijoada.
“Quem tem bom coração prática o bem sem olhar a quem.”
Os bons de coração sentem-se abençoados na proporção de poder ajudar os outros.
Singelas contribuições, em diversos exemplos, tornam-se grandes benfeitorias.
Guido Lang
Edição virtual
Livro “Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem:http: //www.asplantasmedicinais.xpg.com.br/louro-beneficios-alimento-remedio.html
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