Os receios do capeta

A dona, em mansão (de dois pisos), idealizou locação. O térreo, em aluguel, visou complementar renda. Os locatários, em igreja, aproveitaram recinto. Os ministros, na calada, inventavam ímpar cátedra. A expulsão, em demônios, incidia no comum. A proprietária, em temor, cerrou portas e janelas. Algum espectro, em agonia e confuso, poderia querer abrigo. O ente, nas superstições, abisma em atuações. Os humanos, no divino, alimentam deferência.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

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A extensão da porta

A potente dama, no céu, achegou em São Pedro. O difícil, no abrigo divino, assistia em alocar porta adentro. A abertura, em eras de penúria, caía de outrora. O jeito, em ajusta cá e espreme lá, foi colocar dona. O santo, em baque, atinou aflição. A apreensão, em marido obeso, acudia em não entrar. A indagação foi: “- Você traiu-o na relação?” “- Em exclusiva ocasião”, respondeu a mulher. “- Ah! Não tem problema então: puxamos pelos chifres por cima”, disse o religioso. O além projeta fantasias.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

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A caça ao fantasma

A linha, em módicos colonos, foi espantada na ação. Um grupo criou igreja nova. O local, em alugado, cairia no rejeitado chiqueiro. Os reparos deram ares de casa. O ministro, em crentes, requereu trazer panos. Os lençóis brancos, em punho, serviram para devassar lugares. O demônio, em tecidos estendidos, viu-se espantado. Os campos, cultivos e matos, em caça de fantasma, assistiram-se esquadrinhados. Os absurdos, em religiões, insultam razão.

Guido Lang

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O almejado encosto

A mulher, no baile, conheceu companhia. A dança, na sintonia, conduziu na agregação e chamego. A coexistência, no ciclo dos eventos, ocorreu no intenso. A afinidade acudiu na proposta. O apaixonado, em briga familiar, quis morar na alheia mansão. O malandro, em desempregado, carecia de “cooperar nalgum grão de arroz”. Os gastos, no unido, incidiam na dona. O final, em folgado, foi separação. O ligado machão, no mínimo, cobre seus gastos.

Guido Lang

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O acréscimo de renda

O ente, em filho das colônias, aprendeu valor da faina braçal. O ofício, em criação e plantação, oferecia complexa vida. A migração, em cidade, foi buscar chance. O emprego, em firma, ajustava receita certa. O acréscimo, em renda, foi “fazer bico”. A jardinagem, em folgas, reforçou finanças. O reunido, em contínuo, contraiu área, ergueu casa e renovou carro. A fortuna, em afeiçoada, demanda empenho.

Guido Lang

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O espírito fecundo

O colono, em filho das colônias, dedica tempo. A alegria, na propriedade, incide em ser fecunda. A obra, em criação e cultivo, advém em “ganha pão”. As tarefas, em ofício, sucedem na variada execução. O objetivo, em casual auxílio (familiar), convém em ser autônomo e livre. O labor, em sucessivo, calha no amor. O natural, no paulatino, assume aspectos humanos. O bruto, em campos e capões, aufere função social. O aferro, em lavor, resulta em doces frutos.

Guido Lang

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O valor da poupança

O ente caía no mísero. O sustento, na mãe, afluía em favor. O jovem, na vida, ignorava valor da contenção. O centavo, em ganho, acorria consumido. A grana, no comum, semelhava “enfadar bolso”. O investimento, em melhoras, advinha em zero. O fato, no tempo, delineou coitado. A penúria, em extrema, dava dó. A falha, na educação financeira, acorria em chibata. O ente, em aforado e benzido, abona em investir. O ajuizado, na grana, divisa progresso.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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