Translate

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A hábil saída


O habitante, na qualidade de morador urbano-rural, processou determinados cultivos. O solo, na chácara, caía no desuso. O objetivo, na escalada dos preços, havia em diminuir custos na nutrição. O alimento, no trato animal e humano, sucedia na elevada demanda. As culturas, no molde da abóbora, aipim, banana, batata e frutas, fluíam no mérito da plantação. As dificuldades, na demasia das chuvas e inverno tardio, ocorriam no alcance da rama. As mudas, na certa variedade de batata, calhavam na inexistência. O chacareiro, no círculo de amigos e vizinhos, inqueriu da arrumação. A variedade, no elegido, fazia-se indisponível. O conhecido, no versado lavrador, aconselhou na fácil e hábil obtenção. A sugestão consistiu em: “Busque comprar alguma unidade e aloque no chão. Os ramos, no curto tempo, advirão no disponível ao cultivo”. O artifício, no contíguo tempo, transcorreu na ação. Os colonos, na linha do próprio entendimento, conferem-se ardilosos e especialistas no ofício.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.infobibos.com/

domingo, 8 de novembro de 2015

A irrealizável pretensão


O filho das colônias, descendente da quarta geração dos pioneiros, nutria anseio e imaginação. O sonho, em oitenta anos de essência, careceu da ação e execução. O propósito, nalguma linha, havia na junção das linhagens. O encontro, na reunião de família, viria no desígnio de nobilitar biografia familiar e sublimar soberba do sobrenome. A morte, em certa época, achegou-se na desgraça e lamento. Os filhos, nos intentos do falecido, enveredaram na atuação e realização. O trio de filhos, numa soma de quinze (total), promoveu reunião festiva. A ocorrência, no tradicional, incidiu no acolhimento, colóquio, meditação, almoço e dança. As descendências, no advindo das longínquas paragens, acorreram no ajuntamento e confraternização. A bandinha e foguetório, no clássico dos antigos, assinalaram passagem e reminiscência. As famílias, na ideação das memórias e nomes, louvam desbravadores e feitas. Os rebentos, na missão, advêm na obrigação do impossível dos progenitores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://soureporter.com.br/

sábado, 7 de novembro de 2015

A clemência no sacrifício


A idosa senhora, nos setenta anos, advinha na canseira e enjoo. A descendência, na luta da supervivência, continha parca paciência e tempo. Filha, genro e esposo anteciparam na morte. A moléstia, na solidão, pintava contínuo ônus. A longa vida, no enigma da extinção, mostrou-se delongada e sofrida. As lembranças, na prática usual da memória rural dos antigos, adotaram repetida lembrança. Os animais, na impraticável recuperação (em caso extremo de achaque ou ferido), caíam no dó do sacrifício. A clemência, no alívio da agonia e desdita, aconteciam na obra do detentor. A ascendência, em modelos, deparou-se em assemelhados holocaustos. A anciã, no silêncio da aurora, materializou igual extermínio. A dolente história ansiava regresso às origens primárias (no unido aos finados). O óbito, na causa mortis, atestou depressão. A agente, na praxe dos suicidas, careceu dos anotados. O chamado, no íntimo, impeliu ao ardil. Os vivos, na dor e reverência, comentam e pensam na inimaginável força.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://airodebas.blogspot.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O primeiro comento

Porto Alegre vista do Everest Hotel. Foto: Gilberto Simon

Os vizinhos, na condição de filhos das colônias, fluíam no contínuo da cidade grande. Os negócios, na sobrevivência, sobrevêm no trabalho assalariado. Os empregos, no serviço burocrático e transporte de cargas, constituem-se os ofícios. O transportador, na entrega no certo supermercado, reencontra conhecido (na ampla e distante paragem). A casualidade, nas compras e entregas, consentiu incidência. As breves expressões, na conjuntura da mútua pressa, assumiram consideração. O motorista, no primeiro ato (ao regresso da residência junto aos pais), tratou de explanar caso. A tamanha admiração, no conjunto de milhares de semelhantes, merecia atenção e menção peculiar. As notícias, no amplo e encurtado mundo, circulam apressadas e intensas. As pessoas, nas facilidades de locomoção, afeiçoam bater pernas (em veículos). Alguns, na evasão da lavoura, residem no interior e ralam nas cidades. O saudável advém em saber conversar com todo tipo de pares.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://portoimagem.wordpress.com

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A cota diária


O instrutor, no amor da leitura, encarou curiosidade e desafio. O livro, na seleção a dedo, mostrou-se obra de estudo e mérito. O utilitário, no exame, incide em instruir-se com terceiros. O volume, no total de novecentas páginas, incorreu no desafio da degustação. O material, na dimensão, assusta apreciadores no número e tempo. O sujeito, no calejado na arte das escritas, rala na manha da astúcia. Os dias, nas sequências, estabelecem leitura de exclusivo capítulo. A dedicação e disposição, no andamento, acham-se destinados à missão. A tarefa, no tópico (diário), avança firme e rápida. A admiração, na evolução da tarefa, acontece na quantia de páginas. A pessoa, na cota habitual do pouco, edifica obra insonhável. O autor, na vida, mostra-se capaz de arquitetar pirâmide. O encargo calha na ajustada disciplina e inclinação. A pessoa, no ofício terreno, necessita perpetrar sua parte. Os distintos carecem de fazer, advém no peso da consciência. Os empenhos, nas prestezas, removem cerros e matas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://se.freepik.com/

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os empilhados registros


O escritor, na feira dos livros, manteve-se atento e observador. A paixão, em obras, adveio na análise e avaliação. A experiência, nas muitas feiras, aferiu conduta do público. As pessoas, na arte do celular, reúnem primazia das atenções e inquietações. As facilidades, nas consultas do instantâneo (internet), relegam no acessório as publicações. Os livros, na apreciação e leitura, caem no empenho dos estudados e seletos. Os incomuns, na distração da apropriada e interessante publicação, cultivam ciência e tempo. As pessoas, no comum, dão-se ilusório tempo no vislumbre dos títulos. Os sebos, no livro do baixo custo e usado, convergem no sentido da morte ou mudança. A família, na biblioteca, quer ver-se livre do material ou o dono perdeu interesse nos escritos. Numerosos entes, na alongada vivência, perpassam em jamais terem lido produção. Livreiros, em hábeis feirantes, convivem na falha da apreciação da leitura. Os livros, na assimilação e venda, são o ofício de aferrados e atrevidos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://marcosfmatos.blog.uol.com.br/

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A apatia ao dinheiro


O forasteiro, na condição de visitante, advém no anseio de conhecer o pacato lugarejo. O município, no encravado da oscilação de aclives e descidas, assemelha-se ao semiesquecido. A alusão, na mídia, verifica-se no ocasional das ocorrências. O estranho, na pergunta dos pontos turísticos, institui conversa. Os pedestres, na via, conferem-se parados e sondados. A modesta vó, na associação da filha e netos, aparece afável e polida. A principal referência, na queda d’água, verifica-se explicada no acesso e localização. O curioso, na aparente amizade e diálogo, externa tom de brincadeira. A análise, na imprecisão, versa: “Advim na imagem dos residentes simularem apatia ao dinheiro!” A habitante, no instante, abrilhantou olhares. “Ah! Aqui as pessoas andam deveras endividadas. A grana, na propalada crise, anda escassa e procurada”. A passagem, na ânsia do gasto e alto juro, externam os reflexos dos fáceis créditos e débitos. O bucólico, nas confissões, decodifica os acobertados e maléficos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.pirenopolis.go.gov.br/