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domingo, 16 de agosto de 2015

O guardião da memória


O subordinado, na condição de cronista e servidor, foi indicado na nobre delegação e obrigação. O emprego, no arquivo público, consistiu em coletar e proteger o unido dos escritos (fontes). Os papéis, em documentos, livros e periódicos, advieram arrumados e resguardados. O acervo, no coletivo ou individual, caía no negócio da consulta e pesquisa. Os trabalhos, no cultivo das ciências, ocorriam na preparação de publicações e temas. Os afeiçoados, na casta de colegiais, laicos e peritos, afluíam no mérito do resgate de informações. O técnico, nas notas particulares, perpetrava crônicas, diários e livros. A identidade, na coleta das informações e produção textual singular, ocorria na inserida sociedade. O princípio, na acolhida dos contribuintes, carecia de deixar sair sem ajustada informação. O coletado, na cobertura do salário, merecia atenção e guarida vip. A boa referência, na atuação, nutria cátedra e modelo. O diferencial, na carreira, faz-se necessário na execução do ofício.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.cm-penamacor.pt/

sábado, 15 de agosto de 2015

O módico sustento



O sujeito, enfiado no dilema da subsistência na cidade grande, valeu-se do exercício das colônias. Os problemas, na essência da roça, advieram na astúcia e utilidade. O cardápio, no módico e rápido prato, adentrou na direção e sustento. Os almoços, na base do arroz, batata, feijão e ovo, ocorriam no hábito da ingestão. O cozido, no aminoácido, era complementado no acréscimo dos condimentos. O ovo, no frígido, substituía as carnes (proteína). As saladas, na alface, cebola, pimentão e tomate, completaram refeições. O baixo custo, na redução das cargas em mercados e restaurantes, consentia vultosa contenção. A metodologia, na capitalização, permitiu precoce aquisição (casa, terreno e veículo). As sobras, no tempo, multiplicaram-se em dividendos e investimentos. As aquisições, no à vista, alargaram avarezas e descontos. A modesta vivência, no modelo, instituiu fama e fortuna. Os filhos das colônias, na arte das finanças, sabem “arrancar e graduar água em rocha”. Os precavidos, na destreza do escasso, cunham abundância e riqueza.


Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://bomjardimnoticia.com/

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A singular fórmula


O sujeito, na classe de ousado empresário, surgiu da classe trabalhadora (debaixo para cima no conjugado social). A vida, na força do braço, ensinou artifício e fórmula. O império, na grande e sólida firma, surgiu no ramo couro-calçadista. A importância, no campo econômico, político e social, fez-se extrapolar as paragens. A romaria, nos mendicantes, ocorreu no conjunto do tempo. Os forasteiros, nas dificuldades de subsistência, afluíram nos múltiplos lamentos e solicitados. A assistência, no trivial, incidia no pedido da doação do monetário. O empreendedor, na grana, carecia da assistência. Os auxílios, na variada forma, sucediam na oferta de afazeres e batentes. Os donativos, na averiguação das circunstâncias, caíam na probabilidade da produção e suor. O receio, na ociosidade, ocorria em amoedar e cultivar ladrões e vagabundos. As pessoas, nos problemas, precisariam cooperar nas contrapartidas assim como saber auxiliarem-se a si próprias. O suor, na graça divina, abençoa faina e frutos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

Crédito da imagem: http://russasnews.com.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A habitual fineza

O senhor, no acima dos sessenta anos, manteve clássica e sublime tradição. O cumprimento, no ambiente das multidões, manteve anomalia e exceção. O assimilado e ensinado, na branda idade, perpassou artimanha e vivência. Os idênticos, na assemelhada analogia e época, auferem cortesia e estima. A expressão, na cultura dos jovens, contrastou no “desvio dos olhares”. A prática, no filho das colônias, tornou-se ensaio de aproximação e conversação. A distinção, no instante, conduziu a meteórica explanação. “Sábio é quem tem privilégio de chegar na avançada idade. A maioria, na apregoada esperteza, tomba no meio da jornada. O encanecido, no agitado e conturbado mundo, constitui-se ciência e manha”. Os estranhos, na alegria e sorriso, reafirmaram desígnio de persistir na elegância e grandeza. A saudação, no ensino e fineza, abre portas e trilhas. Os novos, na flor da idade, ignoram de ficarem também envelhecidos. O gesto, no ajuizado exercício, custa bagatela e ornamenta espíritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://isabelafreitas.com.br/

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A briosa tarefa


O homem negro, na faixa dos cinquenta anos, achava-se atarefado no agitado e perturbado centro. O entulho e lixo, no “ganha pão”, advinham no arranjo e seleção. A carga, na condução, caía no módico reboque (bicicleta). As pessoas e veículos, na aturada circulação, perpassaram na pronta apatia e valia. A indiferença, no desvio dos olhares, caía instituída nas expressões e maneiras. O indivíduo, na condição social, foi elevado no atributo de excluído. O avultado, no acolhido metro cúbico de materiais, representaria módicos dinheiros. Os papéis e plásticos, na coleta e seleção, recebiam primazia. O filho das colônias, na consternação e instrução, viu-se especial e singular ente. O cumprimento, na amizade e simpatia, mostrou-se externado na viva voz. A admiração, no ânimo forte e faina honesta, externou-se no ofício. A pessoa, na condição de modesto, ostenta igual valiosa sabedoria. A grandeza, no gênero humano, externa-se pela nobreza da ciência e íntimo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://augustodriver.blogspot.com.br/

terça-feira, 11 de agosto de 2015

A dissimulada orientação



A atendente, na condição de caixa de armazém, recebeu acobertada orientação. A fórmula, nos módicos centavos, cairia no troco de balas. Os clientes, no banal, aceitavam acanhada extração. As míseras frações, no genérico, pareciam indiferença. A mercearia, nas centenas de clientes, ampliava vendas e robustecia lucros. A beltrana, na classe de economista (autoditada), procurou assombrar e inovar negócio. Os parcos centavos, na gama de guloseimas, foram conservados e organizados no invólucro. A coleção, no fecho de semanas, somou dezenas no granel. O diário, nas compras, representava algumas unidades. A cidadã, na sensata altura, achegou-se no volume. As mercadorias, no habitual, foram apanhadas nas prateleiras. A cobertura, no caixa, tornou-se fábula. As balas, na condição de cédula, foram devolvidas. A auxiliar, no baque, relutou em acolher escambo. O artifício, no especial, finalizou no usual. Os cinco centavos, no privado, acabavam restituídos na moeda. Quem valoriza o pouco, angaria o muito.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://hypescience.com/

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A imprópria invasão


O agricultor, nos plantios, instituiu a exuberância vegetal. A adubação e limpeza, no decurso do ofício, requereram afeição e disposição. A promessa, no desenvolvimento, anunciava fartura. A ocasião, nos humores da meteorologia, parecia cooperar nos abundantes frutos. O lavrador, no costume, vistoriou cultivos. O princípio, no principal, caía no “olho do patrão em engordar produção”. Algum gafanhoto, nos parcos modelos, foi visto. As obrigações, na anomalia da moléstia, induziram pausa na inspeção. O rápido desleixo, no deus atenta, acabou instituído no súbito. A surpresa, na revisão, sucedeu no insonhável. A praga, em escassos dias, consumiu produções e vegetações. A voracidade, no singular da espécie, legou meras estruturas. O difícil, na economia, tempo e trabalho, foi refazer riquezas. O idêntico, em certos gestores e partidos, assemelha-se nas direções públicas. A prática, na autodestruição, revela-se acentuada na confiança e esperança. A gestão, na efetivação e inclinação, flui na experiência e manha dos incomuns.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ruralnews.com.br/