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sábado, 25 de julho de 2015

A tardia formação


A fulana, no bocado de manos, precisou labutar na tenra idade. A viuvez paterna, na perda da matriarca, obrigou precoce lida. Os estudos, na branda idade, tornaram-se “artigo de luxo”. As chances, na “flor da idade”, foram gastas nas ausências e obrigações. A choradeira, na posterior idade, adentrou sucessiva ação e comento. O amigo, no atributo de instrutor, sugeriu “correr atrás do estrago”. O estudo, na classe de autodidata, poderia incidir em cursos e leituras. O intuito, no diário, necessitaria sobrepor-se a lamúria. Os tempos, na sequência, precisariam auferir esforço e dose na ciência. Cada jornada, no conhecimento, deveria ganhar vigoroso acréscimo. A formação, no exemplo de instrutivos filmes, leituras e recreações, deveria advir no habitual. A esperteza, no emprego da informação, resultaria na melhoria e sabedoria. O mero curso e estudo, na aquisição de comprovantes e diplomas, asseguram diminutos frutos. Os mestres, no universal, sobrevêm na paixão e vocação do empírico e pessoal.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://sites.uem.br/

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O remédio prosaico


Os antigos, na gama de filhos, incidiam nas dificuldades e problemas. Os recursos médicos, nos remotos interiores, advinham limitados e onerosos. As distâncias e recursos, no interior dos domínios, sobrevinham nas carências e deficiências. Os paliativos, na aplicação dos alívios caseiros, aconteciam na asseada conta. O adoentado, nos infestados, ganhava chá quente. A sucessão, no recolhimento da cama, incidia no massivo aquecimento. O infeccionado, no cansaço e fraqueja, ganhava forte cobertura. As grossas cobertas, no exagerado volume, sobrevinham num suadouro. O líquido, no encharcado, tratava de expelir contágios e impurezas.  Os anticorpos, na ação e reação, trataram de dissipar febres e vírus. O vitimado, em parcas horas, via-se ativo e curado. O problema era lavar e secar volumoso material. Preciosas vidas, na manha rural, salvaram-se no subterfúgio. “Aquele não tem cão, caça com gato”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.aleitora.com.br/

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A inoportuna visão


O lugar, abaixo da rede de elétrica, parecia um maltratado charco e gramado. O pastoreio, na ausência do gado e má aplicação de extensão, advinha na abjeta produção e imprópria visão. A legislação, na arborização, caía na limitação e proibição. A umidade, no ambiente, sucedia no dilema das culturas anuais. O colonial, na exploração do domínio, vislumbrou ocasião e perspectiva. A banana, na fertilidade e umidade, incidiria na aplicação e propício. O rural, na faina manual, colocou mãos ao plano. A plantação, nas dezenas de unidades, estendeu-se na dimensão e trajeto do limite. A adubação, nas cinzas e estercos, aconteceu na sequência da tarefa. As plantas, na demanda de meses, expandiram atípico espectro e floresta. Os cachos, no parco tempo, fizeram alegria e sustento. O vegetal, no apropriado trato, adquiriu ares de daninha. Quaisquer ideias e obras, na execução e inovação, mudam mundos. Toda extensão, na visão dos arrojados, esconde invenções e oportunidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://geo5.net/

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O poder dos limões


Os prenúncios, na primavera, induziram alteração. O jardim, nas disseminadas rosas, exigiu corte e reformo. Os espinhos, na ânsia da tarefa, acarretaram ferimentos. Os esfolados, nas ativas mãos, deram agonia e irritação. O colonial, no contexto dos doloridos, conheceu inadequadas chagas. O indumento, no impróprio do ofício, traduziu-se em machucados. O residente, na sabedoria dos antigos, incorreu na saída. O santo alívio, no emprego dos limões, aventou em arrancar febres e localizar enxovalhados. O líquido, na aplicação, efetua inicial ardência e realiza posterior cura. Os efeitos, em parcas horas, descrevem milagre. O poder, na trivial vantagem, explica difusão dos limoeiros. A espécie, em recantos e variedades, aufere plantio nos pátios. O acesso fácil e rápido, na precisão do fruto, abona-se na utilidade. Os chás e limonadas, na extensão das gripes e resfriados, ganham funções. Limoeiros, na afinidade dos cítricos, são refrescos e remédios. As soluções, no geral, convivem juntas aos problemas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de julho de 2015

A derradeira solidão


A fulana, na casa grande e vazia, residia na nobre rua. As andanças, no diário das vivências, faziam-se nos recintos do consumo e festivo. A bailada, na essência das atenções, incidia na alegria e prazer. A faina, no horário alinhado, advinha no baixo número. A circunstância, na falta de companhia, caía em despesas. Os excessos aconteciam nos análogos ambientes. A fórmula, no desfecho, delineava dissimulada desventura e frustração. O sujeito, na alegria e virtude, diversifica ofícios e tarefas. As conversas, no informal, incidem na jovialidade. As caminhadas, no exercício do corpo, advêm na saúde. As leituras, no alimento do espírito, renovam preceitos... A riqueza, no prazer da curta longa vida, jaz na variedade das ações e satisfações. O andante, no banal, ampara-se deprimido na própria residência. Um pouco, no diferente e variável, incide na gama de distrações e ofícios. O pé, no alocado da rua, exprime consumos e encargos. A alegria, na realidade, mora na essência da alma e casa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.decorsalteado.com/

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A preciosa fonte


O colonial, nos fundos dos domínios e essência da floresta, achou admirável e asilada fonte. O líquido, na límpida e nítida água, brotava no interior do aclive e basalto. O arrojado manancial, na flor da superfície, trazia afluxo e alegria. A fauna e flora, no consumo, acorriam no refresco e sede. A afluência, na abastança local, fazia diferença no ambiente. O proprietário, na extrema carência do fluido, recorria ao recanto e recurso. A faina, nas cercanias dos fundos, advinha no consumo do essencial líquido. A sede, na requisição corporal, acabaria assegurada e eliminada. O exemplo, no análogo, aplica-se aos dispositivos financeiros. As pessoas, nas necessidades, carecem de rejeitar fontes. Os dinheiros, no ganho ou suplemento de renda, tornam-se achados e imprescindíveis. Os recursos, no crido e situado da ocasião, tornam-se continuados e forçosos. O submundo, nos “negócios escusos”, institui extinções e sustentos. Os humanos, na ação da sobrevivência, carecem de medir ações e consequências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/

domingo, 19 de julho de 2015

A magia do produto


O rural, na faina da cidade, usou caminho e ocasião. A locomoção, no carro, consentiu carga e negócio. As sobras, nos ovos das colônias, foram levadas e vendidas. A oferta, dentre colegas, tomou difusão e expressão. O negócio, na dimensão da divulgação dos efeitos, tornou-se esperança e referência. A alocução, na “propaganda como alma do negócio”, arrolou-se ao ovo galado. O libido, no vigor dos galos, estaria impregnado e repassado. A vontade, no varão ativo e hábil, seria aguçada e inovada. Os desejos, na ingestão, acabariam na diferença e força. A atuação, na volúpia masculina, auferiria agrado feminino. O consumo, no diário, faria “machões subirem paredes”. O mercado, no outrora “emperrado fruto”, perpetrou carência. As encomendas, na semana, sobrevieram dos clientes. Os indivíduos, na essência artificial e inativa, demandam remédio e suplemento. A fala, na atribuição divinal, multiplica anuência e confiança. As palavras, na destreza do falante, ostentam poderes e resultados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://chacaradosalto.com.br/