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quinta-feira, 30 de abril de 2015

A fórmula singular


O ancião, no farto benefício, adotou a fórmula singular. O prático consistiu em desvencilhar-se de dispêndios e obrigações. As aversões e corre-corres, na sofrida cancha (antigo servidor), caíram na virtude e zelo. As discórdias, no porvindouro, foram tolhidas.
O patrimônio familiar, acumulado nas árduas penas (em quatro décadas de jornada), foi repassado no troco. A riqueza, em síntese, jazia na habitação e terra. A importância auferida, em parcelas iguais, foi festejada e repartida entre o trio de filhos.
As partes, no livre interesse, puderam investir as somas. O capital inicial, na entrada no imóvel, facilitou compras e créditos nos oportunos patrimônios. A alegria, na ocasião, parecia maior entre aparentados (cunhados, noras e netos). A fala foi no “ah que bom avó e sogro”.
A nota, pós-distribuição, foi peculiar. Os ganhos, no daqui em diante, acabariam consumidos e usufruídos no habitual das vivências. Os anos, na carência e indigência, haviam sido árduos e intensos. As benesses, no desfecho da essência, seriam vividas na amplitude.
As novas poupanças, no acúmulo familiar, seriam exclusivas às emergências. A altitude abarcaria acidentais hospitalizações e medicamentos. O interesse consistia em apreciar ambientes e viajar nas paragens. Os pais, no certo dia, devem parar de determinar e poupar.
Os filhos, após o embalo inicial, necessitam seguir e tomar suas direções. Os progenitores, no juízo, devem tolher brigas e intrigas entre familiares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://bsagas.blogspot.com.br/

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A incômoda circunstância


O docente padecido na manobra das imaturas almas auferiu a assistência singular. A estagiária, na categoria de universitária da ciência, tornou-se aprendiz. O estágio, no colégio particular, granjeou espaço e negócio. A cancha, na prática, cairia na apreciação e contratação.
A substituição, no conjunto de classes e preleções, adveio na direção e manejo. A estudante, no conjunto do segundo grau, fora principiante e proeminência. A aula, no clássico profissional, incorria no gosto do modelo e substância. O estímulo incitou na escolha.
O curso, no ofício de cronista, incidiu no desígnio. O professor, na qualidade de instrutor, instruiu as astúcias do ensino. O manejo, no gênero humano, acontecia na aptidão e destreza da certificação. O teórico, no exercício, ganhou destaque no ágil e objetivo.
O pormenor, no todo das cargas trabalhistas, resultou na incômoda circunstância. O calejado, na dimensão da eficiência, acabou destituído e substituído na cadeira. A jovem, na metade do ordenado, tomou as delegações. O tarimbado pode procurar ocasionais ares.
A instrução, na eficácia dos macetes, traduziu-se no autoprejuízo. A rede particular, nas oscilações do mercado, versa em fazer rotineira limpa. Os técnicos, nos altos ganhos, acabam destituídos. A folha, na cobertura, calha no enxuto. O juízo carece em “criar marajás”.
O sujeito, nos pés no chão, precisa saber da transitoriedade das cátedras. Os moços, na agilidade do manobro da informática, levam adição no comércio dos serviços.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://observatoriofeminino.blog.br/

terça-feira, 28 de abril de 2015

A dureza urbana


A beltrana, na meninice, viu-se criada e educada no campo. As brincadeiras e instruções advinham no conjunto do ambiente natural. O livre-arbítrio, na essência, sucedia na abastança e bonança. O banal, na fartura habitual, carecia do maior apego e valor.
A sobrevivência, na criação da família e incumbência profissional, transportou ao exercício urbano. O consórcio e trabalho, na migração campo-cidade, modificaram as atitudes e hábitos. Os brotos, no total de quatro, achegaram-se nos dispêndios e inquietações.
A realidade, na progredida idade, trouxe a desumana prova. Os rebentos, no caminho dos oportunos nortes, dissimilaram-se pelos municípios. O companheiro, no inesperado, antecipou na precoce morte. A vida, na velhice, despontou na dureza do asfalto e concreto.
A aposentadoria ocorreu na clausura. O edifício, no diminuto apartamento, despontou no ambiente particular. As janelas e portas conferiram-se cingidas de ferros e grades. A diminuta moradia, no artificial, gerou estresses e patologias. O tédio caía na associação.
A saudade, na ânsia de mexer na terra, advinha no diário das reminiscências. O sonho incidia no desejo de viver nalguma chácara. A solução, na mudança dos climas, consistiu em meter o pé-na-estrada. As escolhas, no diário das vivências, decidem as alegrias e amarguras.
As pessoas, nas variadas formas, instituem-se algemas e prisões. As coisas, segundo a atribuição, possuem o sentido e valor.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.consultprev.com.br/

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A momentânea empolgação


O sujeito, na obsessão do esporte, "andava com o sorriso atrás das orelhas”. O time, na goleada (no gramado do rival), perpetrara o tema de casa. A vitória, no certame, trouxe avanços e pontos. O título, na concorrência internacional, geraria fama e grana.
A coroação, no sentido pessoal, semelhava uma atitude singular. O alento, na cantoria e conversa, alardeava-se na alegria e realização. As tarefas, nos múltiplos afazeres, incidiram na agilidade e facilidade. A paz de espírito, na essência do ser, calhava na minúcia dos placares.
A leitura, na análise do conjunto, exterioriza “o fora de foco”. Muitos entes, na excessiva idolatria, dedicam excessivo tempo aos acessórios. O esporte, no banal das situações, costuma ocorrer em malogros e vitórias. O desenlace fenece em custear as cargas.
O principal, no particular das vivências, acaba “arrastado ao escanteio”. Amigos e caseiros, nos horários dos jogos, são privados das convivências. Aflições imerecidas, nos abalos dos escores, refletem-se nos humores. As ansiedades mexem com os temperamentos...
A essência, na convivência e ofício, decorre no despercebido. O exclusivo e valioso tempo, nas experiências, acaba dissipado em funções terceiras. O ser, no algo exclusivo e singular, precisaria nutrir enfoco. Os indivíduos, em exatas atitudes, caem no inexplicável.
Os humanos, nalguma brincadeira, incorrem no passatempo e preocupação. Cada alienado nutre suas crenças e manias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.aecweb.com.br/

domingo, 26 de abril de 2015

A velada atração



O ensolarado domingo, no contexto do outono, advinha no ânimo e exaltação. O tempo, na dádiva de São Pedro, incidia no apelo ao natural e turismo. As andanças, no pé-na-estrada, sobrevieram no curso. A estirpe, na metrópole, perambulou na direção do interior.
O almoço, na linhagem, advinha na aproximação e confabulação. O ajustado, no designado horário, acertou nos amigos. A natureza, na chácara, caía na diversão e paixão. O ambiente urbano, nos estresses e patologias, sobrevinha no marcante cálculo e negócio.
O churrasco, no habitual dos desfechos das semanas, ocorreu no cardápio. O acessório, no prato colonial e saladas, fluía na mistura. As alusões, no antigo quermesse (Kerb), caíram nas reminiscências. As conversas, nas diferenças e ocorrências, viram no desejo e necessidade.
O detalhe, na fartura das carnes (frango, gado e porco), ligou-se a provocação. Os fiapos, nas peças, foram amputados. As migalhas, no antecipado, foram jogadas nas brasas. Os excepcionais aromas, na atmosfera, disseminaram o convite ao apetite e refeição.
A vizinhança, no cheiro e fumaça, aprontou atiçada. Os condimentos, nas salmouras, foram apreciados na defumação. A bulimia e ciumeira, na essência dos estômagos, induziram a degustação. A alfinetada, no coloquial das existências, cai no farto das circunvizinhanças.  As visitas excepcionais, na compreensão dos habituais, acontecem nos particulares cardápios. As conversas, no informal, costumam sedimentar os julgamentos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.bheventos.com.br/

sábado, 25 de abril de 2015

O distinto brinde


O ensolarado dia, no desenlace do verão, mantinha-se extraordinário. A faina, no empenho, instigava afeição e novidade. O filho das colônias, na atmosfera da propriedade, improvisou o inusitado. O badalado, na linhagem, tomou os trâmites do deleite e execução.
A tarefa, na criação de abelhas, adentrou na ação. O traje, no próprio do manejo, ocorreu na agilidade e precisão. O fumegador, no compromisso da fumaça, granjeou utilidade. O balde, faca e pincel somaram-se aos apetrechos. A prudência assiste-se ciência e habilidade.
O afago peculiar, na dádiva do café-da-tarde (das dezesseis horas), havia no alvo. O favo (no mel), no adoçado da refeição, caía no intuito. O artigo, na calefação exclusiva da colmeia, advinha na obra. O néctar, no atributo de elixir dos deuses, escorria no fruto.
A nutrição, na agregação dos frios, mel, nata e pão (fresco), calhava na deglutição. O produto, na extração e ingestão (imediato), ocorria no júbilo e paladar singular. A fragrância, no típico das abelhas, sobrevinha no atípico do negócio. O sublime cai na privilégio de poucos.
Os sabores, na derradeira finura, conseguem assinalar e degustar diferenças. O consagrado agricultor, no lavor, dá-se encargo de arranjar afagos. O sujeito, no habitual das experiências, deve arranjar agradáveis e bons instantes. Os roceiros nutrem-se de presentes.
As apropriadas citações advêm na dimensão do singular. A fartura incide na extensão das atividades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.conscienciaampla.com.br/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Guido Lang lança novo livro



O escritor Guido Lang lançou em abril o seu novo livro, intitulado “Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos”, publicado em parceria com a Editora Pradense. Esta é a 12° publicação do autor.
A obra reúne a história dos primórdios da Colônia Teutônia (1858-1908) (colônia que deu origem aos municípios gaúchos de Imigrante/RS, Teutônia/RS e Westfália/RS), dados dos colonizadores, informações a respeito da imigração alemã no torrão, considerações sobre a instalação da maçonaria no rincão, a cronologia da Colônia Teutônia, o contexto de Revolução Federalista (1893-1895) no seio das comunidades teutonienses, reminiscências e contos do cotidiano e memória colonial, etc.
Constitui-se como um estudo histórico importante para autoridades regionais do Vale do Taquari, curiosos, descendentes das famílias pioneiras da Colônia Teutônia, estudantes, genealogistas, historiadores, pesquisadores e professores. Um livro para ser lido, disponibilizado ao público em consultórios, guardado em bibliotecas, servir de consulta... A pesquisa levou décadas para ser realizada, em meio à carência de registros e a dificuldade de obtenção de determinadas informações.
Exemplares podem ser adquiridos com o autor (R$ 20 reais cada) pelo fone 51 – 96 72 61 12 ou com as Lojas Wessel, através do link: http://www.lojaswessel.com.br/p/3460601/Os+Colonizadores+da+Colonia+Teutonia+Coletanea+de+Textos+-+Guido+Lang
Guido Lang, na qualidade de escritor, historiador e professor, enfoca uma gama de temas. Seus escritos encontram-se disseminados em anuários, artigos, blogs, diários, dissertações, livros, jornais, monografias, revistas e teses. Milhares de páginas já foram redigidas, a maioria de caráter ainda inédito.

Dados da obra

Livro: Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos
Autor: Guido Lang
Ano: 2015
Páginas: 310
Editora Pradense
ISBN: 978-85-8294-035-8

Obras do Autor

1 - Jacob Lang: A História de um Imigrante e Pioneiro (1992)
2- Colônia Teutônia: História e Crônica: 1858-1908 (1995)
3 - Campo Bom: História e Crônica (1996)
4 - Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom (1997)
5 - Histórias do Cotidiano Campobonense (1998)
6 - Reminiscências da Memória Colonial –Teutônia/RS (1999)
7 - Destinos Inseparáveis (1999)
8 - Contos do Cotidiano Colonial (2000)
9 - Cinquenta Anos da Calçados Filllis (2000)
10 - As Sombras do Passado (2005)
11- As Memórias e Histórias de Elton Klepker: Criador do Município de Teutônia/RS (2008)
12 - Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos (2015)