Translate

sábado, 4 de abril de 2015

O apressado transporte


Os caminhos, nas estradas do interior, sinalizam a massiva dedicação e trabalho. Os filhos das colônias, no comércio do carvão e madeira, valeram-se dos ensolarados dias. As estradas, nos domínios, verificam-se enxutas e secas. O translado aconteceu no proveito.
Os acabrunhados lamaçais, comuns no inverno, averiguaram-se ausentes. Os milhares de metros, na farta lenha de acácia e eucalipto, foram extraídos dos reflorestados matos. Os cultivos, nos baixos e morros das propriedades (antigas lavouras), conhecem fruto e lucro.
O prático, no inverno sulino, consiste em dirimir amuamentos e restrições vindouras. O valor, na elevação da cotação, mostra-se convidativo na oferta e procura. Os bons ganhos, na disponibilidade de reservas, acontecem na proporção das umidades. A lenha seca ganha preço.
Os caminhos, nas estradas de roça, acabam poupados (nos estragos do período da chuva e frio). O trabalho insano, no manejo braçal, institui admiração e dedicação. O “trabalho de formiga”, na inspiração dos insetos, registra epopeia. O homem transtorna as paisagens.
O pouco de cada dia resulta no admirável resultado. O comércio, na inércia da interferência estatal, funciona na eficiência. O mercado, na oferta e procura, norteia os desígnios. O ganho, no modelo da empresa familiar, complementa renda e sustenta o domínio.
O pouco, no habitual dos dias, gera maravilha no conjunto. Certas tarefas, no oportuno tempo, requerem a efetivação.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/fotos-gratis/big-pilha-de-madeira_369003.htm

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A indigesta advertência


A beltrana incorreu no cansaço e náusea. A relação, no matrimônio, corria tempo na agonia e problema. O distanciamento fazia-se comum no habitual dos dias. A agitação e correria, no ganho da supervivência, requeriam atenção e tempo (no enfadonho artefato).
O almejado encontro e estada, no ansiado chimarrão, aconteciam na alegoria e imaginação. A confabulação, no convívio, trazia alento e energia. A união conjugal requeria atreladas resoluções. A essência de filhos, em estirpe e instrução, ordenam ossos do ofício.
As mágicas ocasiões, na adequação dos potreiros, viam-se imprescindíveis. Os contubérnios, nas carências do corpo e psique, corriam frouxos na extensão das vivências. A gama de interesses, no esfriamento e rotina da aliança, conduzia na análoga e clássica falha.
O celular, nas mensagens e mexidas, caía no expressivo. O telefone, no painel, incidia na melhor atenção e interesse. As informações, no virtual, fluíam na “direção das nuvens”. Os distantes, no indigesto, ganhavam a primazia das aplicações (na avaria dos íntimos).
O fato, no certo instante, conduziu à indigesta advertência. A escolha, entre aparelho ou consorte, caiu na cobrança. A mulher, na acessória e apatia, exigiu resolução. A separação, na facilidade da legislação, seguiu intuito. O contrato, na jura do altar, conjetura transitório.
As demasias, nas persistências, resultam em agonias e avarias. As escolhas, nas muitas e várias ações, descrevem-se necessárias nos habituais dias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.juceac.com.br/

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A expressão do sorriso


O beltrano achegou-se ao festivo ambiente. A diversão e prazer, na solidão dos modernos tempos, incorriam nalgum especial achado. A alma gêmea incidia no interesse e procura. A estratégia, na atmosfera do baile, precisou ser lançada no germe e riqueza.
Os adequados alentos foram alastrados aos ventos. A afinidade, na análoga harmonia, detectaria encantos e fragrâncias. A associação, no contíguo do agrupamento, seria afinada e zelada. Os parecidos e próximos, nas latitudes, conhecem-se nas analogias e passagens.
O sujeito, no ardil da busca, estampou aberto e absorvente sorriso. O alento, no brilho dos olhos, esquadrinhou o recinto. O embalo anatômico, na animação e sabor das melodias, exteriorizava fascínio e mormaço. O chamego, na atração e interesse, calharia na afluência.
A despojada alma, na acolhida da exposição, conjeturava esperanças. A justaposição, no sutil do atrativo, inventou casual acaso. As coordenadas recaíram na enfocada alma. O concurso abocanhara a isca. A solidão, no açoite, constituiu castração e epílogo.
As iniciais falas, seguidas na fogosa saudação, criaram composto de curiosidade e negócio. O singular, no arranjo e graça, caiu na nota. Barreiras acabaram vencidas. O bom Deus, na graça e gosto, colocara brio no caminho. Vida abocanha-se nos ímpares tempos.
O exótico e superficial, na tática da lábia, admite exteriores da alegoria e magia. Os procedimentos, nas falas e loucuras, delineiam odisseias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasilalemanha.com.br/

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A parca existência


O filho das colônias, na tenra idade, conheceu o valor do trabalho. O tempo via-se ocupado na luta pelas afinações e formulações dos ambientes. A agricultura familiar, no pacato interior, advinha na primazia do ofício. O braçal, na força, caía na ação e instrução.
O sujeito, nos oitenta e quatro anos, alega ter vivido pouco. A razão, nos muitos e variados dias, ligou-se a consecutiva faina. Os afazeres, no desafio do diário, chamam às cargas e obrigações. Quaisquer materializações, na adição e alteração, ordenam a ingerência humana.
O benefício, na dispendiosa essência, liga-se a férrea saúde. Os tempos, em doenças e remédios, incorrem no rejeite. A devotada circulação, no habitual suor (no contínuo dos anos), alimentou agilidade dos movimentos e sentidos. O corpo, no ágil, rivaliza com muito moço.
A ação, no desfecho dos dias, alimenta-se no ativo e firme. A faina, em quaisquer circunstâncias, arranja-se indispensável. A habitual ocupação abrevia males das preocupações e sedentarismos. O fruto, no prazer da produção, cai na exultação e realização.
O pormenor, nos vastos amigos e conhecidos, desponta na ciência. A maioria, no lazer e prazer do ócio, enveredou na via dos vícios. O parco afazer, na distração dos convites do mundo, apressou o dom da partida. A fadiga, no valor, afirma mantimento e sobrevida.
O extraordinário, no final das contas, incide na beleza e realização pessoal. “Cavalo velho averígua-se complicado mudar de passo”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.aluguerferias.com/anuncio-5353.htm

terça-feira, 31 de março de 2015

O dúbio adereço


O camarada, na malandragem e paqueração, achava-se deveras ardiloso. As saídas, na discrição, caiam nas encobertas horas. A consorte, nos incursos, ruía na idiotice. A história, no arriscado, disseminou artimanha e fama. O galanteador fazia jus de aventureiro e garanhão.
O fulano, nos passeios, mantinha escamoteado lance. A dita-cuja, no amor, residia no distinto bairro. As idas e vindas advinham no ocasional exercício. Os namoricos, na intimidade, caíram no boato. A gama de amigos, no meio caseiro e discrição, explanava a malandragem.
O sujeito, em final de ano, ofertou presente. A compra, na geladeira, adveio na prestigiada loja. A entrega, no endereço da secundária, sucedeu na ocorrência. O entregador, no percalço e pressa, deixou de reparar endereço (de nota). O equívoco caiu na direção.
O artigo, na casa original, foi entregue. A consorte, na admiração, tomou ciência. O adultério, no acaso, incidiu revelado. O brigado, no intento da desunião, incorreu no curso. O ardil da lábia, no conserto da fé, sobreveio na explicação. A existência aplica indiscretas peças.
O impensado, na tese da mentira, sói esclarecer ocorrências. Algum análogo, no genérico dos casos, verifica-se sabedor dos ocultados. A verdade, nas falas, habitua advir no melhor das fórmulas e receitas. Quem abusa da boa sorte cai na aflição e contradição.
O coisa-ruim, no brusco, acopla dedo na ciência e fortuna. A existência, no consórcio, incide na paciência e perdão.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.americanas1.com.br/

segunda-feira, 30 de março de 2015

O repasse do estrago


O vizinho, na destreza de criador, precisou dos específicos serviços. A inseminação (artificial), no cio da vaca, advinha no mister urbano. Os cobrados, nos pedidos, ocorreram no total de três. A tarefa, na astúcia e manha, cai recebida nos préstimos da ação e inovação.
A ideia, no aumento da produção (leiteira), sobrevinha na melhora do plantel. O resultado, em semanas, descreveu o fracasso da empreitada. O sêmen revelou-se estéril. O ressarcimento, na perda, aconteceu no esquecimento. O criador necessitou cobrir o prejuízo.
A experiência ensinou a necessidade de criar algum touro. A ausência incide na dependência e dispêndio. A economia, na ideia do imediato, reside no cuidado e trato. O aparente barato, no final das contas, sai no deveras oneroso. A ciência recai em falhas.
O colono, no habitual das contas, costuma “marchar” nos prejuízos. A ineficiência, no difícil ressarcimento, gera dispêndios. A parte final, na base, costuma cobrir os encargos. O correto e honesto, na proporção do ônus (dinheiro), assume tortuosas resoluções.
A burrada e modéstia, no residente rural, caem no proveito imediato dos citadinos. A charada, no contexto local, reside em impor o ponto de vista. A preocupação, no manejo do ambiente (natural), incorre no desleixo das ciências humanas. O amargo cai na prova de aula.
Qualquer atividade, nas peculiaridades, advém no investimento e noção. A ciência e habilidade, nos atropelos e problemas, reside em descobrir honradas saídas e soluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://revistagloborural.globo.com/

domingo, 29 de março de 2015

A curiosa ocorrência


O estabelecimento hospitalar, no centro regional, ganhou o singelo paciente. O sujeito, na condição de imigrante, achegou-se aos sintomas próprios. A passagem, nos aeroportos e cidades, ocorreu na extensa rota. O detalhe, no crônico pessoal, no acolhimento, correu na debandada. A carência de recursos, na proteção aos, relaciona-se aos receios do ebola.
O vírus, sucedeu na acentuada conta. Os médicos, na obrigação do atendimento, safaram-se da circunstância. O alarme, no incurável e fatal, disseminou ameaças da geral subsistência.
A atendente, no desprevenido e ingênuo, tinha entrado no contato. A dita-cuja incorreu no isolamento de quarenta e oito horas. A história, nos corredores e conversas, espalhou-se nos seios informais. As pessoas, no ambiente, ficaram na observação e precaução.
O sujeito, no contexto dos perigos e problemas, identifica os aguerridos e engenhosos. O instinto, na sobrevivência, induz as ponderações e precauções. Os indivíduos, na atribuição da responsabilidade, buscam “extrair os seus da reta”. Os modestos acabam cingidos nos prejuízos.
A vida advém na maior e melhor riqueza. Os desperdícios, nos riscos e vícios do sopro, disseminam-se pelos ambientes e quadrantes. O nobre, nos muitos e variados convites, versa em ficar velho. Os alongados dias, nas muitas datas, exprimem a derradeira grandeza e manha.
As mazelas, no molesto das espécies, incidem no controle das populações. O indivíduo, no conjunto dos infortúnios, identifica e seleciona os seletos membros.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.hojeaprendi.com.br/