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domingo, 8 de fevereiro de 2015

A clássica cortesia


O estranho, na condição de moço e motoqueiro, aconchega-se ao interior. O espaço ermo, na remota paragem, advinha na situação. A finura, no trato, carecia na essência das atenções e preocupações. A cultura e modo, nos naturais, incidiam no descaso e desleixo.
O residente, na beira da picada geral, ocupava-se no emprego de herbicida. O esmero, no acesso ao domínio, ocorria na tarefa. O andante, na dissimulada observação, adveio na reserva. A apatia inicial, na ausência da saudação, adveio na expressão e impressão.
A clássica fineza, no bom dia ou boa tarde, aboliu na amnésia e marasmo. O forasteiro, na compleição exclusiva (entre os dois entes), calhou na precisão da posterior informação. O endereço, na exata propriedade, incidia na busca e localização. A petição ocorreu na alcunha.
O natural, “sem travas na língua”, externou: “- Estranho! Careço de conhecê-lo. O bom cumprimento, na astúcia, sobrevém na polidez. A pedida, no acessório, acontece na criteriosa elegância. O artifício, na manha da ciência, acolhe e promove afinidades e negócios”.
O andante, no assombro e reflexão, arregalou os olhares. A súplica, na boa iniciação, fora exteriorizada. A instrução, no início, acontece no brio dos pais. O apreço, em quaisquer ambientes e situações, sobrevém no acentuado denoto e reverência ao idêntico.
Certeiros ocorridos, no fraquejo do tempo, perpassam na condição de exemplares e inesquecíveis. A aclaração, no aviso e lição, sobrevém em agradecimentos e sugestões.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sp.quebarato.com.br/

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O singular choro


O filho das colônias, ancião no pacato interior, advinha na singular conversa e lamúria. A constante insistência, em função do excessivo aborrecimento e frustração, acontecia nas relações sociais. Os desígnios, no exercício das atividades primárias, pareciam tenebrosos.
Os próximos, na extensão do convívio (na mercearia e templo), sabiam do enfadonho procedimento. As causas, no mau governo, advinham na ganância fiscal e impróprio dos impostos. O contribuinte, na compreensão particular, advinha despojado e roubado nos domínios.
O alto encargo (tributário), na condição de simples empreendedor, induziria no dano e extermínio da livre iniciativa. A socialização, no acuado e dissimulado das administrações, brotaria no assalto ao erário e ineficiência produtiva. O horror, na esquerda, caía firme e forte.
As estirpes, no banal, têm sensatas primazias partidárias. Os abonados e arrojados inclinam-se nas facções da direita. Os endividados e pobres simpatizam nas tendências de esquerda. A diferença incide nos discursos. A apreensão comum calha em “ganhar o cocho”.
Os vizinhos, na atração e regalia da ocasião, versaram em suprimir visitas. As falas, nas idas e vindas (casa), incidiam no peculiar achaque e tema. Os objetivos, nos passeios, ocorriam no anseio de aliviar ideias e esquecer problemas. Maledicências, nas falas, enxotam chegados.
O bom senso deve prevalecer em quaisquer analogias e aspectos. As localidades, no conjunto dos naturais, convivem nas disputas e intrigas singulares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://cooperativadeletras.wordpress.com

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O sutil prenúncio


A amizade, na analogia e conversa, tomou forma no convívio comunitário e encontros de família. O idoso e moço viram-se bons amigos e parceiros. A afeição acirrou-se no estudo das genealogias e histórias. Os acidentais encontros resultaram em enraizadas falações.
Os amigos, outrora alheios, nutriram tópicos inesgotáveis. A estima, nos encontros e eventos, mantinha-se recíproca. A idade, na sucessão, pesou na extensa e fecunda existência. O pressentimento, no “sexto sentido”, anunciava a atenuação das forças e desfecho da jornada.
A vivência, na corrosão da estrutura, advinha no epílogo. A visitação, na ocasião inesperada, ocorreu no domicílio do (velho) companheiro. Os parcos instantes, no teor das afinidades, advieram na bênção. O bom senso, no presságio, adivinhou o indesejável.
A repentina morte, nas posteriores semanas, zelou irreparável dano. O esgotamento, sem despedida do derradeiro amigo, parecia dificílima partida. A missão cumprida, na tranquila morte, adveio na ausência de dor e receio. O diário colocou ardis e surpresas.
As pessoas, na pirraça final, apreendem a aflição e extinção. As obras e atos incidem na direção dos arremates e conclusões. A matéria regressa a concepção original. A angústia, na sã e tranquila consciência, advém no alívio e bênção. O sujeito, no aqui e agora, presta contas.
Os bons e grandiosos gestos descrevem a nobreza de espírito. A vida, na odisseia terrena e sucessão das linhagens, oculta enigmas e propósitos maiores.


Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.elhombre.com.br/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O estranho mimo


O filho das colônias, no infortúnio natural, caía no problema de nervos. A ansiedade, sob qualquer razão, acontecia no altivo cálculo. A depressão e estresse, na anomalia genética, legou o impróprio. A essência, no firme desânimo, advinha no consecutivo açoite.
O remédio, no remoto rincão, advinha no prazer da exagerada caminhada. A circulação diluía a inquietação. A vizinhança, na roda das conversações, estranhava as indevidas e melancólicas conversas. O enforcamento, no propósito singular, induzia no epílogo da dor.
O disseminado, na contínua repetência, conduziu ao esdrúxulo artifício. O “amigo da onça”, na habitual implicância e provocação, brindou no peculiar. Os três metros, na grossa e possante corda, acabaram camuflados no invólucro. O presente caiu no obscuro intento.
O fato, no definitivo, findou a cantilena. O intento, no anseio e conversa, aprontou abolido. A pessoa, na promessa, fraqueja no ato. O discreto e pacato, na penumbra, procede na eficaz ação. O cara, no açoite da existência, carrega o intrínseco do achaque e destruição.
Determinadas conversas e procedimentos sobrevém na enfadonha afeição. A vida, no específico de todo ente, prega alguma cruz.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.folhadosulonline.com.br/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O estímulo educacional


O colegial, na ação estudo, advinha na derradeira dificuldade. Os conteúdos, nos abstratos e hipóteses, incidiam na renúncia. A diferença, no contíguo dos colegas, acometia na saliência. A aptidão e energia ocorriam no empírico. O tempo caía sorvido no criatório e manejo.
A repetência, na baixa atuação, calhava na empreitada. O educador, no implícito, reparou a afeição e satisfação. O cuidado, no capricho e disposição, acontecia nos animais e plantas. O guri, no largo, inventou ímpar horta e zoológico. A brincadeira externou ciência.
O instrutor, na ocasional visita, enalteceu a virtude. O dom, na família, deveria advir no investimento. O singular, no futuro, adviria na compleição de negócio. A agropecuária, no emprego, teria evolução e sucesso. O zelo, no manejo, sobreviria no estudo e habilidade.
A microempresa, no fundo de quintal, acabou construída e gerenciada. A atuação, em escassos anos, conduziu ao sólido empreendimento. A pendência viu-se direcionada na abastança material e monetária. A distinção, em itens, encontrava-se no ambiente comercial.
O lugar, nas adjacências, tornou-se referência em adubos, animais, artefatos, plantas, rações... A simples fala, no estímulo educacional, transformou uma vida. O professor deve captar carismas e habilidades. As palavras próprias, no tempo sensato, imprimem revoluções.
O hábil, nas nobrezas individuais, convém averiguar e enaltecer no sentido positivo. A utilidade e vocação, na analogia dos apaixonados, precisam marchar de mãos dadas no sustento.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.casadoberman.com.br//

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A inútil reclamação


A família, na exceção do genitor, vivia adaptada ao interior. O sítio, na serena paragem, advinha na alegria e serviço. A liberdade, na natureza, caía na qualidade. O clamor, no conforto e fartura, norteava na publicidade. A televisão transmitia encanto e ilusão.
O consumo e folia, em momentos, incidiam na ausência. O pai, no sensato tempo, trouxe o quarteto. A casa, na cidade, contemplou a estadia. A convivência, no passeio, ocorreu nas maravilhas do consumo. As fartas compras, nos modismos urbanos, assumiram vulto.  
As visitas, no sabor das férias de verão, avaliaram os impróprios citadinos. A fervura, no asfalto e cimento (no artificial), tostavam ambientes. Os delitos e misérias, nos contrastes, sobrevinham nos cenários. O dinheiro, no egoísmo e ganância, calhava os propósitos...
O retorno, ao círculo rural, adveio no antecipado feitio. A natureza, na dádiva divina, sucedeu no alimento, água, ar, calma, sombra... A sonolência, nas quietas noites, acontecia no frescor das abertas janelas. A caminhada ocorria no exercício. A segurança existia no meio...
Uns dependentes apontam felizes e ainda reclamam de pança cheia. O sujeito, nas ocasiões, necessita acolher as alegrias e chances. O choro, no contíguo da beleza e riqueza, atrai os nefandos agouros. Fulanos, na aptidão e contenção, fazem-se de coitados e ingênuos.
O camarada, nas calúnias e lamúrias, convém cerrar alocuções e escutas. Os exageros, no dinheiro e opulência, induzem abusos e infortúnios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.aluguerferias.com/

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A devida precaução


A sicrana, enviuvada donzela, desponta sozinha na cidade grande. Os familiares e parentes acham-se em longínquas paragens. As amizades residem no recinto do prédio (edifício) e trabalho. Os dias, no achaque da solidão, dirigiram ao envolvimento afetivo.
O estranho, achegado na ocupação da segurança, entrou no balanço do caso e chamego. O pormenor, na alastrada violência, liga-se ao artifício e prudência. O receio, no conjunto dos crimes hediondos, advém na ponderação. A atenção cai no ajuda e astúcia.
O namoro, no sensato assunto, aparece avaliado e comentado. A seleta associação, na dimensão de (três) achegados, sabe das minúcias. Os contados abrangem as idas e vindas das circunstâncias. A fiança, na surpresa do cruel e sumiço, cairia em amostras e testemunhas.
A averiguação policial, na falha das provas, transportaria a impunidade. A mídia, no diário das notas, relata atrocidades e esvaecimentos. O mister consiste em precaver-se das desventuras. O sujeito, aos acolhidos, precisa desdenhar os atos e intensões.
As conjunturas sociais, no complexo mundo, forçam acreditar no receio. O dinheiro, no banal dos casos, sobrevém na razão dos conflitos. A posse, no ser e suor, cai no espectro das amizades e amores. “O amor e ódio, nos ardores, caminham de mãos dadas”.
A vigilância advém na intuição da sobrevivência. A caução incide na sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.terra.com.br/