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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O ajuizado artifício


O filho das colônias, no retorno às origens, despontou enciumado e invejado. A eficiência e prosperidade advieram no reparo de amigos, familiares e vizinhos. A instrução, no exercício da administração, imperava na propagação e resultado dos dividendos.
As contendas, no assunto grupo social, aguçaram-se no contíguo comunitário. As pessoas, na extensão do interesse e necessidade, afluíam na moradia. Os comentários e conversas caíam no defeito dos conteúdos. O resultado ocorria em brigas e intrigas.
O afastamento, no conjunto da convivência, tornou-se a real sina. Os passeios, no contíguo comunitário, adquiriram parca expressão. O entretenimento mostrou-se aplicado no refinamento dos interesses. A alegria e riqueza aceravam as invejas e raivas.
A família, na elevada educação, apelou aos alheios. Os forasteiros caíram na amizade e consideração. Os ambientes, no exótico, advieram na notícia. Os análogos, na conversa e ganância, ficaram no nível acessório. Os banquetes e folias foram cortados e extintos.
Os tempos revelam acerto do artifício. A economia sucedia no acentuado cômputo. Os créditos, nos requeridos, viram-se revogados. As concorrências ocorreram na extensão de comércios. Certos males sobrevêm cortar na raiz. O correto amigo avulta no apreço e fé.
O santo de casa carece de auferir admiração e consideração. A inveja verifica-se mazela da pior classe.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasil247.com/

sábado, 31 de janeiro de 2015

O ardiloso remaneja


O servidor, na casta de concursado, passou por comandos e gestões. O tempo, na convivência dos colegas e chefias, ensinou histórias e lições. O ente público, no ajuizado julgamento, entrou na ciência e eficiência. O serviço, no experimento, desvendou o singular.
O enxerido, no expediente interno, alista-se na atuação. A negligência, na execução do governo, transparece nos comandos. A população, no cruzamento das informações e uso dos serviços, avalia ineficiência. O contribuinte, no sustento da autoridade, incide na distração.
A minúcia liga-se a deficiente administração. Os dirigentes, na inovação, mexem e transtornam móveis e utensílios. Os ambientes, nos vários órgãos, incidem no remanejo. As melhorias, na deficiência, brotam na baixa conta. A mídia, em anúncios, propaga dúbias obras.
A prática, na administração de verbas, escreve abjetos retornos. As alocuções, nos partidários, relatam conquistas e realizações. Os aduladores, na aceitação e benefício, “escondem e filtram informações”. A ladainha, em lorotas, visa manter o mando.
O trabalho, no cotidiano das vivências, ensina artimanhas e técnicas. A idade, no desabrochar dos anos, divisa charadas e princípios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://forum.antinovaordemmundial.com/

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O módico desperdício


A goteira, no emprego do excessivo aperto, constituía-se na torneira. A durável vazão induzia ínfima diferença. A inconveniência, no barulho do lavatório, caía na aborrecida condição. O silêncio, na habitação, advinha no molesto. O suado dinheiro jogado no ralo.
O dono, na habitual bisbilhotice, decidiu instituir avaliação. A vasilha, na extensão de oito horas, acabou auferida. O volume, no perdido, daria consumo. Os dez litros, na exclusiva noite, findaram despejados nos canos. A admiração mostrou-se no acentuado volume.
As estimativas tomaram configuração. O dia advinha na vazão de achegados trinta litros. A semana fluía os duzentos e dez. O mês incidia nos novecentos. A simples caixa, no bombear da água, admitia os meros duzentos e cinquenta. Força e fluido caíam no dispêndio.
O total, no três ponto seis depósitos, advinha no custeio. O reparo, pós balanço, acabou sanado no contíguo. A capitalização, em dias, saldou os ônus. Os módicos desperdícios, no comum, resultam em acentuados dispêndios no tempo. O uso racional descreve a ciência.
O sujeito controla o escasso com ensejo de granjear o grosso. Os pecúlios, nas abastanças, suavizam as deficiências nos infortúnios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

 Crédito da imagem: http://www.disqueagua.com/

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O endereço do ente


A fulana, na indiscreta experiência, vive ressapiada com parentes. Os manos e primos, no geral, verificam-se alocados no “escanteio”. Os estranhos incidem no apreço e convívio. As famílias, nas pendências do diário, adotam choros e contendas. A experiência ensina artifício.
A cidadã, na espécie de amaldiçoada, remete a ponderação. As brigas homéricas, no andamento, constituíram ciência. O adágio, na preleção da manha, registra: “- Parente vê-se tudo igual. Muda unicamente o endereço do ente”. A apatia aparece na melhor solução.
A realidade, nas conversas informais, descreve o desencanto. O hábito, no universal, cai nas ações dúbias (nos despojos), desígnios da concorrência, créditos mal decididos, difusões das intrigas... O pessoal, no acrescimento e festança, acorre na pressa e regozijo.
A elementar dificuldade, na moléstia e ônus, safa-se da circunstância. A hora da emergência sucede o apelo aos amigos. O sujeito, no assunto família, força-se a absolver ocorrências. A cautela, nos juízos e negócios (com consanguíneos), vê-se ciência e inteligência.
O cidadão, na hora do aperto, conhece os autênticos companheiros. O tempo, no transcorrer dos dias, distingue os benefícios das mazelas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://pimentinhaapaixonadaa.blogspot.com.br/

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O brio da riqueza


O sujeito, nas andanças, anda com bolsa de mão. Os apontamentos, na variedade de itens e papeis, incidem no armazeno e organização. Agenda, diário, duplicadas, extratos e moedas acompanham as incursões. O celular, na tecnologia, poderia suprir o ardil e precisão.
A tradição, no legado dos tempos, verifica-se enraizada. O indivíduo, no hábito da superstição, nutre mania. O pormenor, no interior da mochila, ocorre na singular carga. A crendice, na fé da bonança e riqueza, mostra-se alocada e exaltada. A fortuna recai no ente.
O germe, na extensão do número ímpar, advém na lentilha. As sete, nove, onze, treze ou quinze sementes verificam-se enroladas no módico papel. O resguardo, no invólucro, acontece no contínuo dos dias. O ano, na boa coroação, incidiria no progresso e sucesso.
O filho, na virada do ano, confecciona o material. Os grãos, nos envelhecidos, veem-se estirados no jardim. As rejuvenescidas inseridas no substitutivo. A prática, no alento da expectativa e zelo da poupança, tem trazido os abençoados e eficazes frutos.
Os saldos, no ciclo dos anos, procederam na bonança e reserva material. A psicose, no oculto, contribuiu no brio da riqueza. A crença, na ausência de danos, convém atender. Eventuais lucros sobrevém no regozijo. As pessoas inspiram-se em assombros e confianças.
As ideias, movidas nos alentos e destrezas, cunham maravilhas e mudanças. O dinheiro, canalizado em aproveitamentos e dividendos, institui fortuna e segurança.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.culinaria-arte.com/

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O derradeiro respeito


O filho das colônias, na migração campo-cidade, revelou-se extraordinário e hábil artesão. A marcenaria advinha na destreza profissional. A madeira, no artefato e serviço, primava pela eficácia e perfeição. Os arranjos, no círculo social, caíam na estima e menção.
A consorte, esmerada e laboriosa, auferiu peculiar e singular afago. As prodigiosas mãos, benzidas e direcionadas na inteligência, arquitetaram o brio no móvel. A matéria, na obra bruta (das tábuas), granjeou encanto e proveito. A cama, no casal, marcou-se concebida.
O reforço, no mexe e move, carecia de inventar os “censuráveis e habituais grilos”. O barulho, na energia da fantasia, amolava agrados e amores. A altivez, no fruto da diligência e suor, imprimia encanto e satisfação. O artifício acalentara os calores e lazeres.
O operoso, na adversidade da existência, foi cedo chamado. A leucemia, no mediano e precoce tempo, transportou ao derradeiro repouso. O leito, na deferência do espólio, caiu na peculiar concessão. A filha, no epílogo dos (três) brotos, granjeou lembrança e presente.
A esposa, fiel amante e sócia, aspirava cautela de fortuita desfeita. A convivência, no eventual conjugado, brotaria na familiaridade. A intimidade, no sólido leito, cairia no atributo de ofensa e traição. O apego e veneração, na memória dos finados, externa amor e conceito.
Os detalhes, no gênero humano, retratam crédito e nobreza. Alguns benzidos, no antecipado tempo, assistem-se chamados e convidados à derradeira fatalidade.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.coresdacasa.com.br/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A banal cilada


O condutor, na qualidade de motoqueiro, achega-se apressado ao sacolão. O fluxo, nos fregueses, caía no número. A segurança, no instante, externou olhos e prudência. O receio, no item “assalto e roubo”, incidiu no cuidado e prudência. O zelo redobrou nos caixas.
O caso, na alastrada insegurança, ocorre no comércio. A periferia, na demanda drogadição, advém na banal incidência. Módicas quantias, na “parca compra de pedras”, desabam no crime. A violência, em mortes e tiroteios, acontece na cobiça pelo dinheiro.
A prática, nos motorizados assaltantes, advém no fluxo das motos. A facilidade, na veloz locomoção, ocorre nas brechas do trânsito e destreza no refúgio. Qualquer canto camufla e planta os veículos. Os ladrões, em segundos, instituem a dissimulação e mimetismo.
O profissional, na minúcia segurança, exteriorizou a comum cilada. As duplas, na inicial circulação, aferem ambientes e alvos. A ocasião empreende a prática. A segunda, no arrojo, concretiza execução. A tragédia, em feridos e mortes, resulta no funesto fruto.
A pilhagem, na investida ao cofre, ocorre na afoiteza e violência. O caso expõe: “motoqueiros, em duplas, caem na dúvida e suspeição”. A prudência, na destreza, consiste em anteparar cilada. A frieza, no abrigo e temor, advém em diluir valores e reforçar cuidados.
As facilidades e necessidades, nas oportunidades, incidam nos atos. A barbárie, no submundo do agrupamento, reina ativa e disseminada nos lugares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.motosblog.com.br/