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domingo, 5 de outubro de 2014

O remédio divino


O filho das colônias, no braçal trabalho e excesso de peso, extrapolou os limites. As sequelas, no exagero, incidiram nas infindáveis dores. O organismo caiu na aflição e febre!
Os ossos e nervos, nas vértebras contemplaram o doloroso. Análises médicas e tratamentos, no contínuo, aconteceram no cálculo. Os remédios careceram da dissolução!
A curandeira, especialista em soluções naturais, aconselhou o singular. A argila, no aluvião do subsolo, assistiu-se extraída. Água e terra, no atributo, acoplaram-se numa pasta!
A aplicação, no amassado e imaculado material, sucedeu em cotidianas ocasiões. O material, na semanada, ofereceu alívio e extração. A dolorosa, na febre, brotou recuperada!
O alívio, no poder da terra, originou admirável solução. As tarefas, na “rotina de guri”, retornaram a sina. O banal despontou divino remédio. Soluções jazem na mãe natureza!
O chão, no conhecimento e tratamento dos achaques, oferece paliativo. Quaisquer plantas, nos cozimentos, surgem remédios. A dificuldade reside em ajuizar os proveitos!
O sujeito, no rico e vasto planeta, precisa saber acudir-se nos dilemas. Os recursos, no grosso das ocasiões, acham-se no alcance das mãos. A agudeza bendiz o corpo e a saúde!
A cura natural, na engrenagem produtiva, desinteressa ao sistema. O indivíduo, na manha e necessidade, precisa alimentar e “manter carta na manga”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://essenciadanatureza.blogspot.com.br/

sábado, 4 de outubro de 2014

A cilada comercial


O adolescente, na necessidade da evolução tecnológica, pensou em comprar novo computador. O estudo, na eficiência e pressa (no instantâneo), exigia modernização!
O jovem, na virada do mês, achava-se com dinheiro na mão. A oferta, no último dia do mês, via-se anunciada no valor. A pesquisa online, na marca e preço, foi efetuada!
O detalhe, no primeiro do mês (imediato), revelou-se alteração no preço. A majoração, da noite ao dia, elevou margem no ganho. Uns quinze por cento, no artigo, foram inseridos!
O pagamento, nos primeiros dias úteis, acirrou a cobiça no jogo. O empregado, na fúria do consumo, “paga o pato” nas aquisições. A afobação insere encargos e ensejos!
O moço, na valorização do cofre, nutriu prudência. Os afoitos, no bom grado, puderam avantajar-se na fila. O possuidor, na posse do dinheiro, estabelece inícios e regras!
A compra e venda, no comércio, assemelha-se a “caça do gato ao rato”. O lojista procura ganhar o máximo e o consumidor pagar o mínimo. O bom censo determina o negócio!
O consumidor esperto faz valer o suado dinheiro. O mercador encontra-se pressionado pelas múltiplas obrigações. O bom negócio, na diluição de encargos, sinaliza “via de mão dupla”!
A esperteza, no azar dos ingênuos, eleva margem nos ganhos. A economia, na valorização da grana, permite avolumar trocas e volumes!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.consultoriamauroribeiro.com/

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O singular capricho


O morador, na alameda, avistava o capim e o mato tomarem conta. As margens, na rodovia, caíam na negligência. O município, no argumento da falta de recursos, incidia na deficiência!
O filho das colônias, no decurso de centenas de metros, assumia ares de desleixado e desinteressado. A fauna, no resguardo, efetuava casuais agressões (em criações e plantações)!
A conjuntura, em diferentes gestões, arrastava-se na localidade e tempo. O nativo, na agricultura familiar, aborreceu do caso. O recurso, nos tocos e troncos, foi executar faxina!
As beiradas, no açoitado chão, viram-se abertas no rumo. O potreiro e plantação auferiram aparição e limpeza. A arborização, nas ornadas plataneiras, ganharam brilho e lugar!
A esposa, nas milagrosas e operosas mãos, cultivou flores e folhagens. Os afazeres familiares, nas alusões e execuções, integraram-se na companhia e consorciação!
As solicitações, no desperdício da condução e momento, foram cultivadas na própria economia e recurso. O aferro e trabalho perpassaram como princípio familiar e singular!
A pessoa, no ambiente comunitário, necessita enaltecer e perpetrar diferença. Arrojados e ousados, no orgulho e satisfação das singulares saídas, carecem de humilhar e impetrar benefícios e regalias!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.pedal.com.br/

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O parecer familiar


A senhora moça, na meia idade, sentia-se deveras isolada. A solidão, em momentos, parecia consumir a psique. As alianças, em três tentativas, acabaram na discórdia e malogro!
A ideia, no perpassar do tempo, prossegue na expectativa do achado de associação e companhia. Os eventos, na afluência aguçada, parecem diluir interessados e oportunidades!
Os eventuais compatíveis miram distância dos acordos e encargos. A experiência, abaixo da idêntica casa, desinteressa a maioria. A liberdade, no sair e vir, incorre no cálculo!
Os filhos, no ambiente familiar, aconselharam paliativo. O recurso seria na parcial parceria. Um sujeito, na condição de “ficante/fincante”, seria alternativo e recurso!
Os encontros, nas ocasiões semanais, permitiriam amizade, confabulação e passeio. 
As decepções, no remorso, instalaram temores de novos amores e insucessos!
O acaso, na felicidade, necessita auxiliar nas ações e intuitos. Resoluções equivocadas determinam consequências à vida. A confiança e convivência caminham na escassa conta!
Os padrões habituais, no consórcio, incidem na curiosidade. As gerações acostumam reformular começos e relacionamentos. Os modismos andam na elevada conta!
Ambientes artificiais, em meio ao asfalto e concreto, beneficiam isolamentos e neuroses. O meio comunitário, no seio citadino, caminha na indiferença e reformulação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://hypescience.com/

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A excessiva prudência


O motorista, no abonado sustento, circula de moto. As longas distâncias, no trabalho urbano, aparecem nas viagens. Ousadias, no agitado tráfico, incidem nas aventuras e perigos!
O condutor nas múltiplas manhas deparou-se na barreira. A circulação policial, na “operação pente fino”, conferiu acirrada autoridade e revista. O sonegador apontou o alvo!
A documentação e mercadorias foram aferidas e esquadrinhadas. Caminhões e carros, na agitação de fiscais e policiais, foram averiguados. A fúria, no fisco, despontou as garras!
As permanentes filas, na espera de liberação, constituíram-se próximo ao pedágio. O governo, no dispêndio e má gerência, exigiu sobrecarga dos privados empreendimentos!
O motoqueiro, na aparente ninharia, circulou livre e solto. A passagem manteve-se liberada. A modéstia, na supervivência, tornou-se visível ganho no aborrecimento e tempo!
O sujeito, na segurança da comum insegurança, precisa viver na vigilância. A modéstia, no aparelho e ladroagem, cai no interesse. O estratagema jaz na renúncia a magnificência!
O consumo, na maior precisão, eleva o encargo do trabalho. A motocicleta, na circulação, afere contenção e liberdade. As tecnologias incorrem nos gostos dos clientes!
As posses, na idolatria ao fausto e vanglória, caiem na ganância. O trabalhador, nas carências e proveitos, avalia os custos no “ganho pão”!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.sinoscar.com.br/

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A exata aplicação


O jovem universitário, no amor a ciência e informação, passou duas décadas nos assentos escolares. A carreira estudantil, no alto cargo do ente público, caiu no ensejo!
As essências, nos muitos cursos e leituras, abrangeram apinhadas de livros e preencheram cadernos em anotações. O vasto conhecimento caiu no enfoque e obrigação!
O sujeito, no diário da profissão, conferiu estimativa e matéria. Os conteúdos caíram no cálculo do aproveitamento e mão. O produto, no baixo uso, mostrou-se admirável!
A baixa aplicação fluiu no melhor cômputo. O assimilado, no genérico, originou parco benefício. Os quinze por cento, na avaliação empírica, advieram no culminante proveito!
O alinhado, no preenchimento de requisições, acabou dispendendo lugar e tempo. Apropriados e muitos dias foram desperdiçados da valiosa vida. A insônia perpassou noites!
Desígnios claros, na explicação e orientação, atalham caminhadas e dispêndios. O estudo, na demanda de serviços, gera opulenta economia. A conversa reside em aperfeiçoar!
As extensas ciências, nos múltiplos enfoques e temas, pecam na sinopse. Os jovens, nas exigências, desanimam nos exageros. As análises incorrem na desordem do pensamento!
O exemplo prático, na delapidação diária, revela-se ajuizado educandário. O profissional, na essência da eficiência, precisa conciliar o prático e teórico!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.thiagodiogo.com.br/

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A abusada advertência


O cara, tramposo ao extremo, inovou na malandragem. O sujeito, no comércio, emitiu o clássico “cheque voador”. O pagamento, na boa fé, mostrou-se aceito no pré-datado!
A cobrança, na alocada data, caiu na deficiência de fundos. As consecutivas requisições, na oportuna agência, caíram no fracasso. O banco, na caução, “lavou as mãos”!
As conduções e tempos acresceram no gasto. Os choros, no malogro, desdobraram-se aos amigos e distintos. A ordem de pagamento, na cólera, acabou exibida no grupal!
A cobrança pessoal, na imprevisão do pagamento, ocorreu ao emissor. O sujeito, na exaltação e nojeira, advertiu procurar direitos. Danos morais, na ação, cairiam na indenização!
O nome, na argumentação da má fé, teria sido exposto no notório. A exposição, na prevenção, evitou ulteriores sacanagens. A cobertura, no débito, careceu do acolhimento!
A contraversão, nos apegos, revela-se cancro. O cheque, na anuência, tornou-se ensejo de aborrecimentos. O dinheiro vivo, em quaisquer mercados, verifica-se o efetivo artigo!
O Estado, na discrepância judicial, fraqueja em direito e ordem. Os exageros, nos consumos e gastos, incentivam as transgressões. Confiança incide em disponível crédito!
O sistema judicial, nos artifícios e brechas da legislação, excita desonestos e vigarices. Os alinhados, no temor das indenizações, obrigam-se a acatar e calar na injustiça!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tomcoelho.com.br/