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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A diferença de ratos


Os roedores, nos depósitos e residências, são visitas inoportunas. Os dejetos, exalados nos recintos, estragam ambientes e propagam doenças. Sujeira lê-se negligência!
A minúcia relaciona-se a buracos. Qualquer espaço serve de refúgio. A sobrevivência incorre na acirrada caça. Os gatos, na agilidade, afugentam e justificam presença!
Os impróprios, na finura, assimilaram lições. Humanos, no encosto dos malandros, verificam-se exemplos. O sustento, no alheio suor, incorre no interesse. Ente coletivo é o alvo!
Os “ratos de arquivo”, na evolução na obstinação, debruçam-se no cultivo da ciência. Os escritos, na papelada e publicações, apontam devassados e esmiuçados nos celeiros!
Os “ratos de igreja”, no escambo da fé, auferem a existência. A apropriação, no serviço, sucede-se no farto consumo. O acúmulo transparece nos bem nutridos elementos!
Os “ratos do Estado”, no ardil público, dominam aparelhos estatais. O servidor, no dilatado ganho, sucede no cálculo. Os salários, nas diferenças, criam castas no aparelho!
Os barnabés, na base da boa fé e índole, custeiam os ofícios. Os embustes, na destreza da soberania popular, decorrem na falta de opções nas escolhas. O Estado cunha classes!
Os antigos, na ampla esperteza, diziam: “O sujeito avalia o semelhante na medida do alcance dos olhos”. Ciências e gerações alternam no enfoque; espírito humano perpassa ileso!
O tempo, no convívio com idênticos, conduz ao aborrecimento e frustração. As alocuções, na artimanha, testam conhecimentos e inteligências!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://mg.quebarato.com.br/

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A dispensável preocupação



O sujeito, na qualidade de cidadão urbano-rural, ausenta-se quatro dias dos sete semanais. O trabalho, no serviço urbano, requer decisão na supervivência!
A família, no ínterim, reside no interior. O deslocamento, na ida e volta, assume três centenas de quilômetros. A desordem, na agitação e correria, desafia a existência!
Amigos e companheiros, nos variáveis ambientes e recintos, externam admiração. A implicação, na acumulação das forças, advém nas razões. Atípica condição rui na verificação!
A conversa, no comum, incide no regresso. A intimidade adviria na altiva conta. A ausência, na carência, ruía no acolhimento. O parco tempo arrastaria na pressa e sacrifício!
A patroa, na alheia alegoria, incidia na carência e problema. O acúmulo, na obrigação, ocorreria no desagrado do acolhimento. A falta incidiria na apatia e impaciência!
A chacota acontecia na constância das palestras. As intimidades, nas espécies, caem na sucessiva inquietação e proeminência. Os esforços, no estoico, elevam-se aos prazeres!
A agilidade, no ardiloso, versa harmonizar o afável ao benefício. A sobrevivência aloca desafios. A manha, no meio termo, reside na opção de “nem o céu e nem a terra”!
As essências, nas obrigações, verificam-se a primazia dos enfoques. A inquietação, nos estranhos problemas, desvia aplicação e esquecimento dos oportunos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://pit935.blogspot.com.br/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Os arrepiantes berros


Agosto, mês do cachorro louco, achegou-se na paisagem colonial. A primavera, nos agouros, brota do avigoramento da insolação. As espécies convergem à reprodução!
As fêmeas, nos gatos, ficaram engravidadas. A gravidez, no anseio ou força, ocorreu na incumbência masculina. Os machos, na ação da perpetuação, comportaram-se adoidados!
Os fortes, no concurso, acossaram as fêmeas. A cobertura, na mudança de climas e estações, instalou o aniquilamento. Os machos fortes e maduros aniquilam fracos e imaturos!
Os aguerridos, na triagem natural, guerreiam ao extermínio. Os jovens e velhos, nos alarmantes berros, executam confrontos inesgotáveis. A seleção mira resguardar a qualidade!
O desígnio, no descontrole populacional, vê-se imperativo. A energia direciona-se a gestação. A tenra vida, em semanas, sói surgir. A natureza efetua a inexaurível renovação!
O análogo, no camuflado jeito, confere na natureza humana. Os varões, no vacilo da razão, instituem seleção. O exemplo, nas depravações, motins e tráficos, delineiam o destino!
O sujeito, nos muitos e vários convites e dilemas, obriga-se as escolhas. O abrigo, na prevenção, incide em esperteza. A idade, nos irrequietos tempos, decifra-se sabedoria!
A natureza, na anarquia irracional, institui e restaura inícios e preceitos. O Homem, no crédito da ciência e técnica, avalia-se ausente aos desígnios naturais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mundodastribos.com/

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O sucesso familiar


A fulana, ao jovem, relatou o sucesso familiar. Os altos cargos, nos elevados ganhos, ocorreram nas instâncias da República. O aferro, na afluência, foi razão da atração!
O finado esposo atuara na instrução superior. Os filhos, nos concursos, acabaram conceituados servidores. Os mandos, nos empenhos, acresceram obrigações e salários!
Os derivados, nas adições e pagamentos, auferiram fortuna. A melhora permitiu “fácil e privilegiada existência”. O ente público, no imperioso da papelada, exigira burocratas!
O contribuinte, no encargo tributário, abonava os cargos. O universitário, no dilema do sucesso, ansiava a ciência do caminho. O exame, na rapidez, ocorreu na indevida interrogação!
A mulher, no inusitado e singular, alterou as costas. O interrogador discorreu só. O contexto, no retardamento do horário, despontou justificativo. O adeus sucedeu na conversa!
O mistério, no provável êxito, incidiu no conhecimento. O duro estudo, no refinamento, exigia afeição, leitura e titulação. Anos foram aplicados aos bancos escolares!
Sensatas perguntas, no suscetível, adquirem ares de ofensa. Quem diz regalia acresce conto. As alocuções, no imperativo do colóquio, costumam atraiçoar os segredos!
As pessoas, na concorrência, omitem mistérios do ganha-pão. Os sujeitos, no geral, carecem de expressar o fidedigno pensamento: desfalcam conversa e interesse!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brokerdirecto.es/altos-cargos.php

domingo, 21 de setembro de 2014

A mexida no celular



A motorista, no desordenado e engarrafado centro, dirigiu no pico. A agitação, entre pedestres e veículos, sucedeu-se no espaço. A afobação via-se uma constante correria!
As longas filas, na alternância dos semáforos, abarrotaram o lugar. Os estacionamentos, nas laterais, infernizaram a circulação. Conduções haviam por todos os lados!
A guia, na traseira, sentiu a mexida. O veículo, de trás, bateu no descuido. A situação repetiu-se no parado trânsito. Outro acidente de percurso somou-se nas rodovias!
O causador, no desejo da liberação da rua, pediu de estacionar lá na frente. A vítima, na confiança, acatou o pedido. A preocupação primeira foi anotar placa e tipo de carro!
O motorista, na lei do esperto, escapou da situação. O desejo havia de repassar danos e prejuízos. A ocorrência policial viu-se necessária. O reparo, no processo, será na Justiça!
A causa, no relato de testemunhas, consistiu na mexida ao celular. A desconcentração, na direção, sucedeu-se no ínterim. A malfadada ideia de ocupar-se no paralelo de tarefas!
A direção e telefonia, na pressa do deslocamento e dinheiro, andam em imprópria parceria. O trânsito, no compasso da confusão e espera, descreve exercício de inteligência e paciência!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://corporate.canaltech.com.br/

sábado, 20 de setembro de 2014

O percalço na vivência


O filho das colônias, na exuberância vegetal, desfavorecia charcos e matos. Os pontos, adjuntos a residência, abrangiam abrigo de bicharedo. Criações viam-se agredidas e corroídas!
Árvores, no prático da motosserra, viram-se tombadas. O refrão era exterminar. O replantio advinha no dilema. A apreensão, na sobrevivência, incidia nas anuais lavouras!
A passagem, no entrave da vivência, aconteceu sensato dia. O acaso justapôs atroz artifício. A existência saiu alocada ao alcance da aspereza das intempéries!
O sujeito, no descampado, ficou exposto à severidade solar. A ausência de sombra, no interior da linha, acarretou insolação. O calor, na enxaqueca e fadiga, instruiu o valor!
Os capões, na ausência, externaram um problema. A madeira e sombra verificam-se doações. As reservas, nos domínios, apresentam-se imprescindíveis a qualidade de vida!
O morador, nas arestas e retiros, cooperou no amparo de espaços. Os abrigos eram a salvação das espécies e sementeiras. A localidade nutriria vestígios do habitat original!
A ganância, no ganho, deve manter a racionalidade na precisão da variedade. O patrimônio ambiental perpassa como riqueza das gerações. A lição, na aflição, refina o sabor!
A carência, na precisão, consente em conhecer a importância. As pessoas, na batalha da sobrevivência, adotam variáveis comércios e compreensões!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O conto das videiras


O filho das colônias, segundo a memória oral, acabou instalado no diminuto, oblíquo e pedregoso pouso. A sobrevivência, na dezena de filhos, incidia no contínuo desafio!
A indigência sobrevinha na agregação. O escasso chão prestou-se a criação de cabras e cultivo de uvas. A fortuna, na esperteza, implicava arrancar “água em pedra”!
O conto, em tempos imemoriais, descreve o achado da poda. A cabra, na distração e presteza, desatou-se da corda. A besta, na invasão, abocanhou botões e galhos das parreiras!
As plantas, no impróprio tempo, produziam escassos frutos. As tendidas ramas calharam magros e miúdos cachos. O estrago, na safra, incorria na confiança do fracasso!
A surpresa, em semanas, aconteceu na averiguação. As comprometidas advieram na abundância e com cortejáveis cachos. O corte, na coação anual, fora decifrado!
As videiras, na utilidade, preceituam concisos troncos e reduzidos galhos. A concorrência, no vigor, aceram fruto e qualidade. O sacrifício advém na adição e riqueza!
O acaso incide no agente de extraordinários achados e concretizações. As criações e plantações, na domesticação e propagação, ostentam ingênuos segredos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.clicmercado.com.br/