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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A consecutiva tarefa


Os pioneiros, na afluência aos solos agrícolas, foram jogados nos cerros e descidas. As áreas planas, na profundeza da floresta e ranchos coloniais, viram-se restringidas na paragem!
Os estrangeiros, na qualidade de primeiros, exterminaram a selva. As inclinações e pedras apareciam nos empecilhos. A faina braçal pelejou no imperativo da existência!
Os cultivos, no feijão, mandioca e milho, auferiram primazia. As áreas planas, entre cerros e valos, eram limitadas nas lavouras. Quatro gerações ralaram na agonia e problema!
A mecanização, no advento das possantes máquinas, exigiu adequações e reformulações. Os estorvos, nos salientes seixos e valos, exigiram alinhamento e extração!
A quinta geração, na sucessão, lançou-se a empreitada. As lavouras, em escassos anos, conheceram a insurreição. A limpeza e terraplanagem criaram e estabeleceram nivelamentos!
A moderna agricultura familiar, nos reduzidos solos dos aclives, tomou inclinações e saibros. As safras, em três anuais, incorporavam modestos e preciosos metros nas jornadas!
A paisagem, na década, transformou o ambiente colonial. Ilhas de melhoria, no cultivo da silagem e pastoreio, foram incrustadas nos nativos e reflorestados matos dos declives!
A contínua tarefa, no investimento e paciência, redimensionou condições avessas. O milagroso, na mentalidade, ocorreu de acompanhar evoluções e facilitar as plantações!
O Homem, no trabalho, revoluciona os ambientes. As crenças e ideias antecedem o assombro das mãos e força das máquinas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://arteemanhasdalingua.blogspot.com.br/

domingo, 7 de setembro de 2014

A sabedoria do inhambu


O inhambu-relógio (Crypturellus strigulosus), conhecido como “nambu”, mostra-se belo exemplar da fauna. O procedimento, no arisco e bizarro, institui particularidade no conjunto das aves. Toda espécie nutre dificuldade e habilidade na existência!
A minúcia, no atributo, sucede-se na ausência de rabo. A qualidade, no aprisionamento, dificulta aniquilamento e cativeiro. Os predadores, por instinto, adoram valer-se da saliência das penas. A virtude, em situações, confere problema!
O sujeito, no local dos afazeres, necessita cuidar do cumprimento dos papéis. As entradas e largadas precisam advir no rigor. As tarefas, no determinado e inclinado, provir no aferro e fabricação. O laborioso constitui-se na diferença!
O juízo incide na carência em “permitir rabos”. As intrigas e “zunzuns”, na desavença e impreciso, surgem na exigência. Amigos e companheiros, nas burrices e fraquezas, valem-se no apontamento e proveito. A opinião vigente insiste em um superar o outro!
As falhas, na semelhança da fraqueza dos bípedes, surgem nas lembranças e repreensões. A cautela, na manha do inhambu, versa em “não criar e deixar rabos”. Os serviços incorrem na afeição e efetivação. A produtividade excede os encargos!
Os concursos, no ganho e promoção, valem-se das negligências e receios. Os domínios, nas falas, disseminam documentos e eventos. Os afazeres, na discrição, costumam ser lavrados campos. A sã consciência entende-se sinônimo de bênção!
O exato e imparcial precisa nortear os caminhos do alinhado e ajuizado profissional. Afortunado aquele, nas condutas e expressões, sabe adequar-se nos ambientes e momentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://neotropical.birds.cornell.edu/portal/species/overview?p_p_spp=58676

sábado, 6 de setembro de 2014

O particular fruto


A família, nos decênios de gastos e investimentos, apreciou alegria e encanto. O desenvolvimento da filiação, na boa instrução, gerou esplêndidos frutos. A esperteza ajuizou-se nos magníficos brotos!
O filho, no grau de bacharel das ciências, formou-se na universidade. Os dispêndios, nos muitos anos, consistiram no material e sustentação. Os repasses, na dificuldade do ganho, foram continuados desafios!
Sonhos de consumo, no anseio da formação intelectual, foram postergados. O estudo, no refinamento da sabedoria, conferiu essencial conquista e legado. Os jovens obrigam-se a ser astutos nos ardis do mundo!
O conselho, na conversa e fiscalização, cobrou obtenção de resultados. O dinheiro precisou reverter no aprimoramento e evolução pessoal. Os pais auxiliaram e proporcionaram condições no suado dinheiro!
A contrapartida incidiu no aproveitamento das oportunidades. O ápice, na obtenção do diploma e histórico escolar, fora alcançado. Os parabéns, nos cumprimentos, ocorreram na satisfação da missão cumprida!
A eficiência, na aprendizagem, liga-se na ação do emprego cotidiano das informações. As ações e práticas precisam nortear-se pelo bom senso e inteligência. A gentileza e retidão norteiam o cerne da existência!
Os pais verificam-se os efetivos amigos e companheiros. Os rebentos são a base da continuidade e evolução familiar. Os exemplos, nos modelos práticos, sobrepõem-se ao conjugado das explicações!
A boa concepção eleva a evolução espiritual do gênero humano. Os rebentos, na formação do mundo contemporâneo, possuem obrigação de superar os genitores!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://gcb.adv.br/

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A excepcional inauguração


A filha das colônias, enviuvada e idosa senhora, promoveu excepcional evento. O afluxo, na marcada data e horário, assumiu ares de romaria!
A mulherada, na condição de amigas e conhecidas, envolveu a localidade. A alegria e satisfação, no recebimento, mostraram-se ímpares. A inauguração achegara-se no grande dia!
O objetivo consistiu em conhecer a nova morada. A construção, no parcial, viu-se ganha no programa do governo. O erário, nas costas dos contribuintes, custeou a caridade!
As contrapartidas, em gastos em mão de obra, advieram das economias. As décadas nortearam-se pelas persistentes e suadas poupanças. As reservas reverteram em obras!
O público afluiu movido pela curiosidade e oferenda. Os bebes e comes incorreram na abundante conta. A cortesia, no consumo, avoluma e multiplica amigos e companheiros!
O tipo de celebração, no genérico, sucede-se no reduzido número. A casa ajuíza a compreensão e modelo de existência. A residência exterioriza a qualidade de vida!
Uns, no impulso, inspiram-se para realizar conquistas e sonhos maiores. As dificuldades de uns descrevem facilidades a outros!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://casa.abril.com.br/

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A considerável soma


O empregado, na condição de trabalhador braçal, realizou sonho do consumo. O celular, na agilidade e facilidade, incorreu na ostentação. A moda e uso criou psicose!
As ligações, cá e lá, decorriam na alta conta. O mundo encontrava-se conectado no manobro de dedos e mãos. A sétima maravilha do mundo tinha sido redescoberta!
O sobressalto, na achegada da conta, ocorreu no ambiente de trabalho. O sujeito, no recebimento da fatura, viu diluído ordenado. O suor acabou sugado no gasto do telefone!
A reação, no descomunal gasto, verificou-se inesperado. O dispositivo, na ferocidade, acabou arremessado e espatifado no concreto. Os cacos espalharam-se no ambiente!
O estrago, no impulso, compôs contíguo passivo. A poupança, no tempo, aconteceu em futuras duplicatas. A destruição, em meses, procedeu a lucro!
Os indivíduos, na cólera, verificam-se imprevisíveis. As histórias, nos serviços da telefonia móvel, tem sido incontáveis. Os encargos incidem nas comodidades!
O mercado, na descontrolada conta, incide na decretação da falência. As pessoas arrumam-se aborrecimentos e problemas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dinheironainternet.blog.br/

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Os ardis da ostentação


O trio de manos, na criação e instrução rural, foi gerado nas dificuldades e modéstias. O trabalho incidiu na derradeira obrigação. A felicidade sucedia nas privações!
Os investimentos familiares, em consecutivas décadas, transportaram a agra produção. A melhora, em aviários, foi o negócio. Os arranca-rabos e boatos tomaram vulto!
A composição de estirpes, nos matrimônios, acoplou cônjuges e filhos. As variadas compreensões e julgamentos assumiram definição. A concorrência instituiu na rotina!
As bases foram alteradas na abastança e dinheiro. A ostentação, no gosto de luxuosos domínios, habitações e veículos, viram-se razão. As famílias concorriam no ter maior e melhor!
A competitividade, na facilidade e grandeza, incrementou discórdias e ganâncias. Os buchichos e invejas dominaram no seio das amizades e convivências das sucessões!
A desunião, em negócios, tornou-se consumada ocorrência. Os acúmulos levaram a criação de dispendiosas estruturas. O trabalho, na conservação, multiplicou-se nas jornadas!
A coexistência incorreu no insignificante tempo. Os falatórios tornaram-se melancólica tônica. As riquezas costumam mais afastar do que unir. A penúria alarga a solidariedade!
As pessoas degladiam-se e doam-se a ambição em aumentar bens. Os alheios, no particular das famílias, redimensionam afetos e compreensões íntimas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cumuruxatibabahia.com/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Os auferidos benefícios


O prefeito interino, na passagem meteórica pelo Executivo, conferiu melhoras. O recapeamento asfáltico fora imperativo. A buraqueira, na corrosão, assumira conta!
A gratidão, no reconhecimento, sobrevém na equivalência. A amarração e votação, na candidatura na aspiração da instância maior, conheceram cortesia e eficiência!
Os anúncios, nos cartazes do santinho, ocorreram no percurso das melhoras. A lógica, na fixação em cercas e pátios, consistiu: “Quem deixa afixar, ostenta a pretensão de votar!”
O povo, no genérico, dá contrapartida aos auferidos benefícios. Os programas sociais, nos dissimulados negócios e soberbas preleções, mostram-se sutis compras de resultados!
A máquina pública favorece aos instituídos no domínio. A legislação eleitoral exige a reavaliação do item “reeleições”. A democracia, no exercício da maioria, realimenta mazelas!
A imparcialidade, na política, mostra-se dilema e problema. A mobilização, na coerção, direciona as decisões públicas. As muitas necessidades diluem as graúdas arrecadações!
As opiniões direcionam-se na direção do rastro monetário. Os expressivos sufrágios ostentam artifícios e dispêndios!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://portacochesfernandez.es/