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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A curiosa conferência


O cabeleireiro, no concurso, exteriorizava intrusa alocução. Os peregrinos, no agitado centro, advinham ao corte do cabelo. A cantilena recaía nos defeitos e disparates dos colegas!
A clientela, na intercepção de informações, ficou sabendo do péssimo caráter. A desfeita denegria a alheia eficácia. O ganho pão, nos profissionais, sucedeu maculado!
Outro corte, no belo dia, sobreveio na barbearia. O sujeito caiu no lapso de memória. O profissional pensou em tratar-se de novato. O juízo era agradar e angariar a freguesia!
As apreciações recomeçaram na alocução. O desdém, no imediato, apontou: abertura no cabelo, deficiência no alisamento, demasia no lado... As delongas acentuavam as intrigas!
O freguês, na importuna instrução, ouviu as críticas. A conclusão transcorreu na nota: “- Senhor! O cortador foi tu próprio”. O intrometido saboreou a contradição e infâmia!
As declarações achegam-se aos competentes ouvidos. O discreto adia um bocado de aborrecimentos. O sujeito, na lembrança das alheias contradições, vê notados os próprios!
O astuto escasseia em opinar sobre atitudes e procedimentos. A existência, em circunstâncias, aplica achaques e surpresas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://thethingsofteens.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O proposital monólogo


O rapaz, no domingo, achegou-se ao aparentado vizinho. A cadeira, no imediato, mostrou-se ofertada. O bate-papo, no calor do fogão e televisão, assumiu significado no frio!
A erva-mate, no chimarrão, rolava forte no convívio familiar. O curioso ligava-se as variadas brincadeiras e implicâncias. O companheirismo advinha em moda na descendência!
O sujeito, no reservado, carecia de exclusivamente ouvir. O monólogo abrigou-se na ciência. O utilitário incidia em “pescar” informações e subsídios da alheia vida!
A visitação permaneceu nesta apatia. A retribuição, na afeição, careceu de ocorrer na amabilidade. A confabulação, no exclusivo, decorre na indisposição e insatisfação!
Os assuntos verificam-se irritantes na privativa atuação. Os diálogos envolvem o recíproco câmbio de ideias. O correspondente e justo ostenta importância entre honestos!
A concorrência, entre ascendências, acirra-se na formação e emprego. Os bens leem-se sinônimo de ciúmes e invejas. As pessoas, no ardil, têm o costume de “esconder o jogo”!
As amizades, no relacionamento com fofoqueiros, convêm cultivar no “banho-maria”. Os melhoramentos econômicos, entre estirpes, aguçam concorrência e individualismo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A bizarra atitude


O sujeito, imaturo jovem, achegou-se ao evento comunitário. A associação, na bela moça, advinha no chamego. O casal, na mesa do ginásio, assentou-se ao almoço dominical!
O público, superior a sete centenas, preencheu o recinto. O objetivo incidiu em almoçar no Dia dos Pais. O ambiente festivo ocorria na convivência e música!
A bisbilhotice atrelou-se ao adolescente. O jovem, no achegado, acoplou-se ao celular. O dispositivo, na agudeza, foi acionado debaixo da mesa. A manipulação apontou durável!
O compasso de espera aconteceu superior a duas horas. O almoço, no ínterim, via-se no preparo. A confabulação expressou-se inexistente. Os idênticos foram ignorados!
O pormenor: O dito-cujo achava-se cercado de gente. A garota cultivava-se na análoga indiferença. A representação, na era virtual, anuncia dificuldade de comunicação individual!
A geração celular absorve-se no “tele-enviado e telemandado”. A conversação acontece no ignóbil cálculo. Os contatos e relações diretas inspiram apatias e receios!
A vida comunitária, na modernidade e urbanização, advém na abnegação. As facilidades de uns verificam-se as dificuldades de outros!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://gazetadonorte.com/?p=94954 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os indigestos latidos


O filho das colônias, na companhia da mulher, serenava tranquilo na residência. A friagem, na invernia, parecia nevaste. O sono, na empreitada habitual, advinha na terapia!
O leito via-se ardente em meio ao aglomerado de cobertas. O aconchego adquiria feitio de sublime. O valor da comodidade aprecia-se no ambiente das intempéries!
O cão, na altitude, principiou confusos alaridos. Os ladridos alastraram-se na direção do vizinho. A anomalia, no procedimento, tirou o petulante do sossego!
A implicância sucedia-se no gato do mato. O curioso: os latidos assumiram aspectos de repugnância. O animal, por ensejos, acudia no ambiente. O invasor encontrava-se enfurnado!
A sonolência advinha e o barulho interrompia o descanso. A solução consistiu em alevantar, amarrar e tratar o guarda. A ideia havia no implante do calado!
A agitação, no azarão dos mundos, prosseguiu no ladrar. O recurso foi soltar e dar uns tabefes. O alívio retornou a atmosfera rural. O berro, no mal, inviabiliza a sonolência!
O sujeito, noutro dia, desperta fatigado e irritado. O amo precisa saber colocar limites e ordem na cachorrada. Os paliativos, em circunstâncias, constatam-se as saídas!
A pessoa precisa aprender a resolver pessoalmente os problemas. A felicidade depende dos que fazem companhia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://curiosidadesanimais2013.blogspot.com.br/

domingo, 17 de agosto de 2014

O rigor do tempo


O colonial, morador das baixadas, caprichou nos cultivos. As plantas tropicais, no exemplo da bananeira e chuchu, granjearam efetivo aferro e apego!
O incremento, na adubação e umidade, apontou experiência e exuberância. O verde-escuro, nas adjacências do pátio, delineava ciência e encanto!
A invernia, no final de julho, aconchegou-se no rigor da peculiar noite. O branco, na geada, disseminou-se na paisagem rural. O embate, frio e sol, provocou aniquilamento!
Os cultivos, no choque térmico, mostraram-se prejudicados. A feição foi reiniciar o desenvolvimento. As consequências sucederam-se na demora da frutificação!
Os ancestrais, nos anos de colonização, assimilaram o ardil das altitudes. A agudeza, nas elevações (fundos da propriedade), cultiva as culturas susceptíveis ao frio!
O reflorestamento, nas compridas e estritas propriedades, absorveu os ambientes. A fauna nativa, esfomeada no frio, apressa-se nas casuais safras!
O recurso, no supermercado, consiste comprar os outrora artigos corriqueiros da produção colonial.  As épocas e gerações possuem peculiaridades na história econômica!
A especialização permite remediar as dificuldades e situações. O produto, na oportuna colheita, possui melhor gosto!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://fotossaoprasempre.blogspot.com.br/2011/07/geada-0-paverama-rs.html

sábado, 16 de agosto de 2014

O singular dia


A dificuldade convive no progresso. O imperativo, no monetário, obriga ao insonhável. Os cálculos, nos preceitos consumistas, obriga a correr atrás dos ganhos!
O colono, produtor de leite (na propriedade familiar de subsistência), reside afastado da estrada geral. A distância, no interior-rodovia, soma-se superior ao quilômetro!
A família, no recolhimento da produção, convive no dia singular. A noite verifica-se breve a sonolência. O episódio acontece em rotativos dias: um sim e outro não!
O cidadão, às três e trinta da manhã, canga bois, carrega leite (aproximados cem litros), conduz carroça... A direção, casa-estrada geral, assiste-se percorrida no trajeto!
O artigo, na via central da aldeia, vê-se fornecido. O caminhão leiteiro, as quatro e trinta, recolhe a mercadoria. O compromisso carece de chuva, frio, raio ou sereno!
Os habitantes deparam-se abrigados nas residências. O produtor encontra-se na ativa. A coação clama no acolhimento. A facilidade seria aperfeiçoar acesso ou erigir abrigo!
Métodos arcaicos continuam a existir nos meios de produção. O trabalhador, no grande homem, verifica-se desconhecido. As braçais jornadas transcorrem na abjeta conta!
Os investimentos, em progressos, abreviam dificuldades e repetências. “A cabeça dura faz padecer o corpo!”

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mindbodygreen.com/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A bizarra exigência


O achegado revela-se extremamente zeloso nos direitos. Nenhum serviço e trabalho decorrem sem a boa e significativa cobrança. A conveniência perpassa o interesse do lucro!
O contrapeso, na dívida, acaba esquecido ou ignorado. O cidadão, na necessidade do dispêndio, submerge na amizade. As medidas e pesos revelam-se equivocados!
O sujeito, na propriedade familiar, cria algumas aves. A criação inclui uns barulhentos e vorazes perus. Os estridentes gritos, a todo instante, alastram-se na paisagem!
O amigo e contíguo, no habitual contratante, adora a implicância. A sugestão incorre no imperativo de receber pela fineza. Os esplêndidos alaridos mereceriam um subsídio!
O problema reside na dificuldade da imposição de preço. Os ouvintes, no genérico, revelam-se iguais “unhas de fome”. O ambulante tirar algum centavo revela-se uma arte!
Os encargos, na exclusiva manutenção, precisariam de ressarcimento. O pessoal adora instigar quem zela nos excessos de direitos. O grotesco auxilia no polimento da elegância!
Quem nada tem para os outros, em baixa conta advém. A ideia de muitos consiste em extrair vantagens da alheia riqueza!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sociedadevegan.com/turkey-drop