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segunda-feira, 28 de julho de 2014

A felicidade na simplicidade


Os filhos das colônias tiveram os ancestrais instalados literalmente nos matos. Os lotes foram comprados ou ganhos no interior da Floresta Pluvial Subtropical!
As dificuldades, no interior das propriedades, eram de variadas formas. A caça, a criação e o cultivo, como trabalho, foram às maneiras da sobrevivência rural!
As parcas sobras, na proporção de satisfeito as necessidades familiares, deram início ao fôlego do comércio. As compras e vendas sucederam-se na desigual e escassa forma!
A alegria e o lazer, no contexto do isolamento no singelo mundo colonial, advinham da modéstia. A convivência familiar, na roda do fogão ou da mesa, sucedia-se na alta conta!
As caçadas, passeios ambientais, relatos de experiências, silêncio natural advinham no passatempo e prudência. O mundo transcorria no ambiente do domínio e linha!
Casuais festejos comunitários, em bailes, batismos, casamentos, quermesses e velórios, advinham nas relações sociais. A brandura floreia no desconhecimento e particular!
As faltas assumiam ares de alegria e satisfação. Os problemas da psique, no constante contato na mãe natureza, eram coisas doutro mundo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.humorcomconteudo.com.br/2012/01/simplicidade.html

O duplo ganho


O filho das colônias, no desejo do acúmulo financeiro, resolveu inovar no trabalho. O sujeito, na indústria, empregou-se na jornada noturna. A ideia era auferir poupança e tempo!
O objetivo seria o redobrado ganho. O salário acabaria na capitalização. O monetário permitira comprar bens e terras. A agiotagem, na velhice, levaria a viver de dividendos!
O período, nas folgas dos finais de semanas e horários de sono, era canalizado a faina campestre. O domínio de subsistência continuaria nas criações e plantações!
O ganho pão viria da renda da propriedade. A riqueza, em anos, ganharia expressão na família. A descendência poderia levar fácil vida. Os lucros permitiriam amplos dispêndios!
Os meses, na labuta, revelaram a impossibilidade da consorciação. O esgotamento, no cadavérico cidadão, tomou conta. A solução, na “antecipação do pior”, foi definir prioridades!
A dificuldade mora em acordar adversos ofícios. Certos afazeres a cabeça quer, porém o corpo fraqueja. Os excessos impossibilitam em ter tempo para pensar em ganhar dinheiro!
O indivíduo, na sucinta passagem terrena, tem dificuldade de abraçar o mundo. A vida obriga-nos a fazer escolhas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://cidadesdobrasil.com.br/

domingo, 27 de julho de 2014

A evolução comunitária


A comunidade distrital, na onda da facilidade das emancipações, decidiu pela autonomia política-administrativa. Lideranças comunitárias uniram-se no comum propósito!
O plebiscito, entre o sim e não, acentuou divisões. Os moradores, nos seios familiares, apoiaram ou combatiam a emancipação. O sim venceu na folgada margem!
As consequências advieram na massiva urbanização. O lugarejo acabou invadido pelos forasteiros. As construções, na variedade de prédios, espalharam-se nos cantos e recantos!
A valorização imobiliária assumiu “ares de insanidade”. As famílias, sitiadas no distrito, conheceram a valorização das terras. Os filhos e netos enriqueceram nos leilões dos espaços!
Os loteamentos, em antigas propriedades coloniais, pipocaram aos quadrantes. Os lucros, em esbeltas mansões e suntuosos veículos, foram investidos nas satisfações!
Os avanços, nos serviços públicos, acentuaram-se nas sucessivas administrações. O progresso trouxe a desfiguração nos padrões e valores locais!
O destino, na vida, precisa ajudar no sucesso financeiro. A evolução, nas disposições comunitárias, costuma guiar as resoluções!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.circuitomt.com.br/

O sonho de consumo


O residente, criado na propriedade de subsistência, defrontou-se na dificuldade. Os recursos financeiros e materiais, no seio familiar, sucederam-se na escassa conta!
A escola primária e rural externou-se na base da formação cultural. As penúrias, na proporção da idade, incidiram em tomar a direção do “ganha-pão” urbano!
O capricho e dedicação angariaram os dividendos. A compra de terreno, a construção de moradia e a montagem do lar foram obtidos no paulatino comprometimento!
As poupanças, na aposentadoria e continuação na labuta, possibilitaram o insonhável. O sujeito, na amada consorte e amadurecidos filhos, contraiu pujante caminhoneta!
A aspiração, nos primórdios, transcrevia a fantasia. O espantoso materializou-se no entusiasmo e obstinação ao trabalho. O fantástico revela-se viável na ambição e tempo!
O ânimo e apego, na batente, constroem pirâmides e movem montanhas. As conduções, na apresentação do status, delineiam riqueza e segurança!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.salaodecarros.com.br/

sábado, 26 de julho de 2014

As mãos abençoadas


Determinada senhora como cabeleireira instalou-se na periferia duma vila. O lugar, nas ocorrências policiais, mantinha destaque nos índices e registros da criminalidade!
A cidade dormitório, como cortiço e favela organizada, carecia daquele serviço. A profissional, como autônoma, via uma oportunidade ímpar do exercício e ganhos!
A fulana mantinha-se uma pessoa bondosa e fervorosa. Ela, a título de dádiva divina (pela abençoadas mãos recebidas), fazia algumas singelas cortesias (cortes)!
A premiação, no geral, recaia na carência da gurizada e jovens. Vários desses, como menores infratores ou problemas com a lei, pediam e recorriam às gentilezas do serviço!
O detalhe, pelas redondezas, relacionou-se aos assaltos e roubos. Os estabelecimentos e profissionais queixavam-se da criminalidade. Vários tinham sido vítimas da violência!
A profissional, pelas cortesias e espírito de solidariedade, safava-se dos incômodos e infortúnios. Ela, com os marginais, havia estabelecido a amizade e companheirismo!
Singelas dádivas, no âmbito geral, fazem imensa diferença. O compartilhar dos dons e vocações externa a grandeza de espírito. O dinheiro necessariamente não compra e paga tudo!
Os profissionais conhecem os segredos dos negócios. Algum bem efetuado difunde-se e multiplica-se na comunidade. A bandidagem possui seu próprio “código de ética”!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cpt.com.br/noticias/cabelos-masculinos-merecem-bem-cuidados

The blessed hands


Certain lady like head of hair settled on the periphery of a town. The place maintained on the police occurrences prominence on the indexes and registrations of the criminality!
The city bedroom like slum and organized slum lacked that service. The professional, as autonomous, saw an odd opportunity of the exercise and earnings!
The so-and-so stayed a kind person and ferverous. She like divine gift (by the received blessed hands) made some simple courtesies (cuts)!
The award on general fell relapse in the lack of the children and youth. Several of those like little offenders or problems with the law they asked and they fell back upon kindness of the service!
The detail on the roundness fall again to the assaults and robberies. The establishments and professionals complained about the criminality. Several they had been victims of the violence!
The professional by the courtesies and solidarity spirit escaped of the indispositions and misfortunes. She with the marginals had established the friendship and companionship!
Simple gifts on the general extent make immense difference. The sharing of the talents and vocations on the greatness spirit. The money doesn't necessarily buy and he/she pays everything!
The professionals know the secrets of the businesses. Some well made is diffused and he/she multiplies in the community. The bandits possess its own “code of ethics!”

Author: Guido Lang
Book: “Simple Fragments of the Histories of the Daily of the Existences”

Translator: Leandro Matias Müller


Image credit: http://mundodoscabelos.zip.net/arch2013-09-01_2013-09-30.html

A diversidade de opiniões


Os velhos amigos e companheiros, no domingo de tarde, ajuntaram-se à rodada da conversação. O centro comunitário, aos filhos das colônias, advinha o melhor local!
Os temas, na diversidade das brincadeiras e gozações, mostraram-se discutidos e estudados. Estes, no universal, decorriam das criações, inovações, plantações...
A dezena de pessoas, nas declarações e opiniões, defendia os oportunos interesses e negócios. Os assuntos decorriam alterados. O difícil havia nas concordâncias das exposições!
Os dez, no geral, oito discordavam e dois concordavam entre si. A situação descreve o pensamento: a gama de ideias e sugestões. A diversidade representa a inteligência!
A padronização, nas tentativas dos mandos totalitários, procedeu em abusos e atrasos. A liberdade, entre acertos e desacertos, descreve avanços e conquistas da humanidade!
A uniformidade salienta-se nas espécies de definidos instintos. Os humanos precisam assimilar e conhecer as oportunidades nas dificuldades e problemas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://mensagens.culturamix.com/frases/mensagens-sobre-diversidade-cultural-e-ambiental