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quarta-feira, 16 de julho de 2014

A rede de lojas


O cidadão, filho das colônias, constituiu rede de lojas. A vida, dedicada na edificação de patrimônio, evidenciou sangue e suor. O trabalho despontou afeição e força!
As oscilações, no contexto das jornadas, foram várias na economia. A solução, como obrigação, consistia na adaptação as mudanças de moedas e pacotes econômicos!
A situação, numa altura, exigiu outra reformulação nos negócios. O empreendedor, no ínterim, ganhou especial oferta. Uma conceituada rede interessou-se no conjunto de lojas!
O proprietário, no cansaço e desgaste da idade, vendeu na irrecusável oferta. A ideia, na aposentadoria e velhice, foi no sentido de “chega de aborrecimentos e incomodações”!
O conselho incidiu: “- A empresa! Façam do tamanho do trabalho familiar e pessoal. As contratações e demissões, nas indenizações e penalizações, absorvem os dividendos e lucros!”
A “dificuldade de fazer sobrar” revela-se penoso desafio. O capitalismo, sinônimo de velado estadismo, instalou “escamoteado socialismo”. O Estado abocanha os dividendos.
Os impostos, multas e taxas instituíram a extorsão e ganância fiscal. A carga tributária, na ilógica legislação e interminável requisição, penaliza os arrojados e investidores!
As empresas familiares, no tradicional da economia, acabam engolidas pelas corporações. O Estado, bem-sucedido e palpável, impulsiona e promove os empreendimentos produtivos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.diarioliberdade.org/

terça-feira, 15 de julho de 2014

A encrenca do vizinho


Os próximos, distanciados dezenas de metros, intrigaram-se na amizade. As informais conversas cessaram de definitiva forma. A afronta assumiu-se memorável!
 As idas e vindas, nas convivências e falas, terminaram por completo. O inadequado fato, aos quatro ventos, difundiu-se pelo núcleo comunitário!
O sujeito, no atrevimento e imoralidade, auferiu particular apelido: inadequado cachorro. O motivo, na complicação, ligou-se ao inconveniente e inesperado solicitado!
O beltrano, bêbado, efetuou indiscreta oferta. A intimidade sexual, na vizinha, seria o anseio. A dita-cuja, no instante, rejeitou alguma ocasião. A cólera e nojo assumiram conta!
A confiança, tradicional na vizinhança, sucumbiu no relacionamento e reverência. O cônjuge, por persistência da digna companheira, faltou em exigir aclarações e satisfações!
As brigas e intrigas abrigaram-se nas relações. A embriaguez, aos consumistas, desvirtua o bom senso. A confiança traída significa relações tumultuadas!
Melindrosos solicitados, no ambiente colonial, consentem lembranças e mágoas pela vida. O adequado e respeitoso vizinho, na alheia consorte, avista o sexo masculino!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.fotosefotos.com/page_img/10457/ceu_cinza

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A ingrata doação



O senhor, curtido pelas penúrias e problemas, causava compaixão. As esfarrapadas e imundas vestes, no contraste miséria e opulência, apareciam no social ultraje!
Uns caminhavam na derradeira elegância. Outros viviam na extrema indigência. O filho das colônias, na espera da condução no ambiente urbano, analisa a deterioração humana!
O ancião, na pesada vivência, poderia ser a paternidade dos presentes. O dependente, nas exigências da submissão ao vício, ajunta os cachimbados e rejeitados tocos de cigarro!
O material consiste em dar pitadas e tragadas nos cigarros. A carência financeira impossibilita a compra das carteiras. O paliativo, na supressão, revelou-se ingrata solução!
O somatório, na dedicação aos males, levou a melancólica condição. A oferenda, na alegria dos instintos, conduziu a miséria. O trapo agrava a decência e inteligência!
A indevida doação mancha a consideração divina. A pessoa, na passageira vida, precisa primar pela permanência dos dias. A cautela, nos desígnios, confere sublime esperteza!
O complexo, na monstruosidade, incide em ajudar na adversidade e desgraça. Sujeitos, na perspectiva da variedade de experimentos e percepções, distorcem a valiosa vida!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-crack.htm

domingo, 13 de julho de 2014

A ascensão social


O cidadão, no serviço público, ingressou no concurso. A ocupação, na profissão de capataz, mostrou-se a essência do cargo. A formação escolar sucedeu em baixa avaliação!
A ação sindical, na necessidade de liderança e mudança, permitiu a melhoria. O sindicalista, na direção da classe, direcionou ascender a autoridade!
Os empregos, na administração municipal, granjearam ambição e preferência. As vultosas granas, nas administrações, atenderam o desenvolvimento e prestígio particular!
A entidade sindical, na atuação, achou-se a serviço do acesso e promoção pessoal. Os serviços, aos afilhados na presidência, mostraram-se secundária preocupação!
Os benefícios, na contribuição, externaram compra das escolhas. O saldo, na passagem, sucedeu no esvaziamento da instituição. Coligados apadrinharam a elevação!
O enriquecimento individual surgiu da passagem. Os reais objetivos acabaram desvirtuados no caminho. A confiança, nos notórios homens, desvenda-se no exercício do poder!
Os sujeitos, no corriqueiro, preocupam-se no “particular umbigo”. O estudioso social, na dissimulação dos negócios e gama de espertezas, acha-se na dificuldade da descodificação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://soucidadaoparticipativo.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html

sábado, 12 de julho de 2014

A excepcional vitrine


O filho das colônias, nas carências e necessidades, obrigou-se na criação e produção. O baixo salário, na empresa familiar (na pequena cidade), exigiu reforço na renda!
A receita, na lavoura de jardinagem, tornou-se possível através do trabalho. O acanhado e minguado solo, em frente à morada, auferiu o intenso aproveitamento à produção!
O belo jardim, na atilosa propaganda, mostrou-se uma singular horta. O capricho e dedicação, na diversidade e massiva plantação, descreviam o contraste no ambiente urbano!
Os compradores, dentre amigos e contíguos, contraíam produtos frescos do produtor. O armazém, no escambo de artigos, adquiria e complementava o negócio!
O milagre econômico, no limitado espaço, embelezou o cenário. As milagrosas mãos, coordenadas pelo poder da habilidade e inteligência, criaram diferença e fartura!
A horta, no exemplo de inspiração, serviu de especial modelo ao conjunto dos moradores. As necessidades monetárias ativam criatividade e empreendimento!
O ser humano, na consorciação conhecimento e eficiência, concretiza façanhas e inovações. A sociedade de consumo, no ganho do dinheiro, ampliou oportunidades e produções!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.culturamix.com/meio-ambiente/natureza/hortas-domesticas

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A imprópria afirmação


O menino, ao dissimulado vizinho, solicitou ocasional carona. O objetivo, na impossibilidade da condução, visou poupar corrida. O centro seria o deslocamento!
A ocasional situação, no mútuo auxílio, permitia juntar interesses. O favor, no contragosto, mostrou-se aceito e realizado. O difícil, em situações, consiste em dizer o não!
A esposa, na largada, externou ao consorte motorista: “- Os pobres ajudando nas despesas dos ricos”. O menino, no linguajar (dialeto), percebeu a inadequada confissão!
Os lidados benefícios, cedidos aos pais do sujeito, foram desconhecidos ou suprimidos. A solicitação, na primeira e última ocasião, sucedeu-se no decorrido!
Os egoístas, aos achegados, indispõem-se nas finezas.     
As   detenções verificam-se avaliadas na habitual sina. As afeições, nas cobiças e ciúmes, jazem no ritmo da esperança!
Os vizinhos, nas colônias, verificam-se condição de consanguíneos ou semelhantes. O indivíduo, na amplitude do planeta, “carece de ser ilha no oceano da vida”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://lobabranca.fotosblogue.com/68968/na-escuridao/?__hs=ER

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A cultura dos ancestrais


O residente, filho das colônias, foi questionado pelo amigo forasteiro. A indiscrição relacionou-se ao agrado e dedicação à cultura dos ancestrais. Qual seria a causa da afeição?
O tranquilo cidadão, criado e educado no labor de camponês, externou bucólica réplica. O fundamento, no argumento, brotou da consistente resolução!
O sujeito inspirou-se na amostra da lavoura. Os lugares, outrora dominados por selva, cederam lugar às plantações. Os chãos, domados de pedras e valos, viram-se limpados e planos!
A mecanização, no manejo e plantio, auferiu expressão nos domínios de sustento. O trabalho retrata alma e mentalidade da atitude e denodo dos antigos!
A via descreve bravura e prudência: a tarefa, na mão dos antepassados, dispensa reprodução de gastos e vigores. A batente, no aferro e entusiasmo, prescreve apego e fruto!
A ação e carga são ensinadas e impregnadas à sucessão. A improvisação, comum no cotidiano de muitos nas obrigações, verifica-se em escassa aplicação e serventia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www2.turismo.rs.gov.br/portal/index.php?q=destino&cod=4&opt=28&id=119&bd=&fg=3