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domingo, 13 de julho de 2014

A ascensão social


O cidadão, no serviço público, ingressou no concurso. A ocupação, na profissão de capataz, mostrou-se a essência do cargo. A formação escolar sucedeu em baixa avaliação!
A ação sindical, na necessidade de liderança e mudança, permitiu a melhoria. O sindicalista, na direção da classe, direcionou ascender a autoridade!
Os empregos, na administração municipal, granjearam ambição e preferência. As vultosas granas, nas administrações, atenderam o desenvolvimento e prestígio particular!
A entidade sindical, na atuação, achou-se a serviço do acesso e promoção pessoal. Os serviços, aos afilhados na presidência, mostraram-se secundária preocupação!
Os benefícios, na contribuição, externaram compra das escolhas. O saldo, na passagem, sucedeu no esvaziamento da instituição. Coligados apadrinharam a elevação!
O enriquecimento individual surgiu da passagem. Os reais objetivos acabaram desvirtuados no caminho. A confiança, nos notórios homens, desvenda-se no exercício do poder!
Os sujeitos, no corriqueiro, preocupam-se no “particular umbigo”. O estudioso social, na dissimulação dos negócios e gama de espertezas, acha-se na dificuldade da descodificação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://soucidadaoparticipativo.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html

sábado, 12 de julho de 2014

A excepcional vitrine


O filho das colônias, nas carências e necessidades, obrigou-se na criação e produção. O baixo salário, na empresa familiar (na pequena cidade), exigiu reforço na renda!
A receita, na lavoura de jardinagem, tornou-se possível através do trabalho. O acanhado e minguado solo, em frente à morada, auferiu o intenso aproveitamento à produção!
O belo jardim, na atilosa propaganda, mostrou-se uma singular horta. O capricho e dedicação, na diversidade e massiva plantação, descreviam o contraste no ambiente urbano!
Os compradores, dentre amigos e contíguos, contraíam produtos frescos do produtor. O armazém, no escambo de artigos, adquiria e complementava o negócio!
O milagre econômico, no limitado espaço, embelezou o cenário. As milagrosas mãos, coordenadas pelo poder da habilidade e inteligência, criaram diferença e fartura!
A horta, no exemplo de inspiração, serviu de especial modelo ao conjunto dos moradores. As necessidades monetárias ativam criatividade e empreendimento!
O ser humano, na consorciação conhecimento e eficiência, concretiza façanhas e inovações. A sociedade de consumo, no ganho do dinheiro, ampliou oportunidades e produções!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.culturamix.com/meio-ambiente/natureza/hortas-domesticas

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A imprópria afirmação


O menino, ao dissimulado vizinho, solicitou ocasional carona. O objetivo, na impossibilidade da condução, visou poupar corrida. O centro seria o deslocamento!
A ocasional situação, no mútuo auxílio, permitia juntar interesses. O favor, no contragosto, mostrou-se aceito e realizado. O difícil, em situações, consiste em dizer o não!
A esposa, na largada, externou ao consorte motorista: “- Os pobres ajudando nas despesas dos ricos”. O menino, no linguajar (dialeto), percebeu a inadequada confissão!
Os lidados benefícios, cedidos aos pais do sujeito, foram desconhecidos ou suprimidos. A solicitação, na primeira e última ocasião, sucedeu-se no decorrido!
Os egoístas, aos achegados, indispõem-se nas finezas.     
As   detenções verificam-se avaliadas na habitual sina. As afeições, nas cobiças e ciúmes, jazem no ritmo da esperança!
Os vizinhos, nas colônias, verificam-se condição de consanguíneos ou semelhantes. O indivíduo, na amplitude do planeta, “carece de ser ilha no oceano da vida”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://lobabranca.fotosblogue.com/68968/na-escuridao/?__hs=ER

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A cultura dos ancestrais


O residente, filho das colônias, foi questionado pelo amigo forasteiro. A indiscrição relacionou-se ao agrado e dedicação à cultura dos ancestrais. Qual seria a causa da afeição?
O tranquilo cidadão, criado e educado no labor de camponês, externou bucólica réplica. O fundamento, no argumento, brotou da consistente resolução!
O sujeito inspirou-se na amostra da lavoura. Os lugares, outrora dominados por selva, cederam lugar às plantações. Os chãos, domados de pedras e valos, viram-se limpados e planos!
A mecanização, no manejo e plantio, auferiu expressão nos domínios de sustento. O trabalho retrata alma e mentalidade da atitude e denodo dos antigos!
A via descreve bravura e prudência: a tarefa, na mão dos antepassados, dispensa reprodução de gastos e vigores. A batente, no aferro e entusiasmo, prescreve apego e fruto!
A ação e carga são ensinadas e impregnadas à sucessão. A improvisação, comum no cotidiano de muitos nas obrigações, verifica-se em escassa aplicação e serventia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www2.turismo.rs.gov.br/portal/index.php?q=destino&cod=4&opt=28&id=119&bd=&fg=3

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A troca colonial


O filho das colônias demonstra-se idealizado economista. O monetário orienta a multiplicação de artigos e ofícios. O dinheiro, nas migalhas, avulta nas dezenas e centenas!
O morador, na chácara, cria e cultiva. A fartura alimentar, em frutas e verduras, soma acentuados desperdícios. As aquisições, no mercado, restringem-se as básicas necessidades!
O cidadão, na proporção das idas e vindas à cidade maior, aproveita o ensejo. O deslocamento, nas necessidades de trabalho urbano, complementa-se nos escambos!
Os artigos, na economia informal, ganham expressão. Os produtos, nas conservas, frangos, frutas, mel, ovos, encontram troca na fruteira. Encomendas sobrevém de amigos!
Os gastos, no encargo da condução, conferem alívio. O somatório, no aqui e acolá, implica em singular diferença nas despesas. O pouco, no tempo, traduz-se no muito!
Os adicionais ganhos permitem comprar mimos e satisfazer desejos. A abundância induz aos desperdícios e exageros. A consorciação, afável e benéfico, delineia bom senso!
O desprezo do insignificante, nas entrelinhas, significa desamparar o considerável. As oportunidades, nas dificuldades e restrições, necessitam ser divisadas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://karahayara.blogspot.com.br/2011/05/entao-retirando-se-os-fariseus.html

terça-feira, 8 de julho de 2014

A singular compra


O filho das colônias, no companheiro, aconchega-se no desejo do intercâmbio. A curiosidade, no belo e ensolarado dia, relaciona-se a estendida escura lona!
O plástico, na deficiência de instalações, cobre moderno investimento. O artefato agrícola ostenta-se abrigado. O trator, no “Programa mais Alimentos”, revela-se adquirido!
O visitador, na inovação, admira-se: “- Oba! Novidades agrícolas constatam-se no domínio. A produção, no novo utensílio, promete multiplicar-se na propriedade!”
O vagante, no indesejado conselho, brinca: “- O artefato não deveria estar labutando neste esplêndido e excelente dia”. A aflição incidia na promessa do custeio da máquina!
A explicação, na resposta, exprimiu: “- A carência, na pequena propriedade, relaciona-se aos solos. Os arrendamentos, entre baixadas e morros, encontram-se em baixa conta!”
A admiração e espanto pauta-se na irreflexão. O investimento, no opulento utensílio, verifica-se no subaproveitamento. O crediário, no sensato prazo, aponta ressarcimento!
Os cálculos, na esperteza financeira, versam na contratação dos serviços. Os dispêndios, em juros e seguros, cobrem encargos. O suado dinheiro obriga racionalização!
Ditames inadequados perpassam a compreensão da “dor-de-cotovelo” e “olho gordo”. Os corretos e honrados aventuram-se a exteriorizar os apropriados e melindrosos fatos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://alvitrando.blogs.sapo.pt/2272873.html

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A base do trabalho


O filho das colônias, na escola rural, adquiriu as noções básicas da contagem e escrita. A formação pessoal, no caráter e experiência vocacional, foi ensinada no seio familiar!
O exercício cotidiano, na companhia dos caseiros, afinou e aperfeiçoou afazeres e apegos. A virtude, na aprendizagem e compostura, derivava da afeição e valor a faina!
A ajuizada avó, na astúcia das experiências, lecionou alegorias e narrações. Os relatos, na história oral, conservaram ocorrências e imprimiram vocações!
Os mandamentos, em síntese, externaram: 1) As mãos ensinar a fazer os avistados dos olhares; 2) O anseio de concretizar as obrigações no hoje e carecer de transferi-las no amanhã; 3) Os amigos e vizinhos auxiliar no indispensável e plausível; 4) O alimento carecer de dilapidar - A adversidade poderá requerer proveito; 5) A pontualidade perpassa na obrigação e tratado; 6) A mente precisa vislumbrar saídas espertas e ousadas aos dilemas e problemas; 7) A precisão de madrugar no ensejo de apresentar obra e tempo; 8) As adequadas ferramentas expõem facilidade e fruto; 9) As peças requerem conserva nos atinentes espaços; 10) As tarefas solicitam esmero no motivo de poupar repetência!
Os princípios, na qualidade de normas, nortearam as vivências. O desenvolvimento e melhora, no cumprimento, mostraram-se assegurados e perpetuados nas origens!
O modelo, a título de curiosidade, reproduz finura e prudência das abelhas. Os insetos, no particular estoico, consagram a existência à colmeia e realizam inusitado lavor!
Bucólicos princípios fazem efetiva diferença na habitual existência. O conhecimento oral, na atmosfera colonial, constitui-se no cerne dos regulamentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://nomesportugueses.blogspot.com.br/2009/09/nomes-de-avos-ii.html