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quinta-feira, 12 de junho de 2014

A precoce chefia


A direção, no serviço público, convocou excepcional reunião. O objetivo, no cargo de confiança, consiste em avaliar trabalhos e discutir propostas da secretaria!
Os funcionários, como subordinados, encontram-se ligados no horário. As tarefas, entre concursados e nomeados, iniciaram na ligeira e suscita exposição individual!
As três dezenas, pós-formação escolar, exteriorizaram o histórico pessoal e profissional. Os técnicos, funcionários de carreira, discorreram das décadas de experiências na empreitada!
O chefe, fruto da atuação partidária, tinha os vinte e quatro anos de idade. Os concursados possuíam três dezenas de anos no trabalho. As chefias, no ínterim, foram muitas!
A realidade, nas principais funções públicas, espelha os critérios políticos nas escolhas. Os servidores efetivos adaptam-se as mudanças das gestões e mandos!  
Os concursados e técnicos, na direção da aposentadoria, direcionam o alvo. A hierarquia, na carreira da ocupação pública, ostenta-se preceito e princípio primário!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://sindireceitaamsorria.blogspot.com.br/2011/02/hierarquia.html

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A relativa padronização


Os moradores, nas localidades, viram-se em meio às charadas e necessidades na colonização. O dilema, nas carências e distâncias, conduzia a criação e invenção!
As dificuldades, nos limitados recursos, ganhavam adequadas soluções. A modernidade, na facilidade do comércio e transporte, avigorou negócios e unificação!
Os locais abstiveram-se sucessivamente de criar e inovar. Os artigos, como artefatos e utensílios, foram comprados e trazidos. Os sujeitos criativos ficaram parcos!
Os “prontos” advieram nos maquinários, veículos, vestuários... Os cardápios, na facilidade do rancho, externaram-se nos pratos. O consumismo acolheu-se nos interiores!
Os artífices, autodidatas e especialistas, verificam-se nas carências financeiras. Os residentes, na adversidade, obrigam-se encontrar soluções aos particulares problemas!
Os citadinos ofertaram-se ao “consumo da cultura de fora”. Escassos indivíduos, no específico de artigos, ousam criar e inovar na produção. Artigos e ideias afluem importados!
A humanidade encaminha-se na idade contemporânea na direção da relativa padronização. A criatividade humana, em setores e situações, parece chegar aos limites do conhecimento e habilidade!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm

terça-feira, 10 de junho de 2014

O teste da retidão


O camarada, na profissão de estudante, mostrou-se contratado ao emprego temporário. A recepção, ao público, sucedia-se nas variadas festas e restaurantes!
O trabalhador, na atuação de garçom, advinha como complemento e reforço. O ocasional ganho, em finais de semana, auxiliava na formação e sustentação nos estudos!
O empregador, na condição de ecônomo da sociedade, externava astúcia e avaliação. O mercador, no proposital descuido, deixava estiradas moedas e notas!
Os módicos valores, no eventual desvanecimento, externavam apropriação e fraude. A exoneração, na ausência de explicações, fazia-se no fim da jornada!
A elegância, nas atitudes e procedimentos, instituiu confiança e sociedade. Inúmeros aspirantes, na afobação e necessidade de captação, caíram na argúcia e “ratoeira”!
Os astutos e retos, no teste da limpidez, alcançaram expressivas somas nos consecutivos anos. O auxiliar, na condição de companheiro, recebeu a informal contratação!
A consciência honrada e serena é sinônimo de alegria e sabedoria. A pessoa, no dia-a-dia das experiências, verifica-se analisada e medida nos caracteres e obras!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://wordstripper.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O passeio de estudos


O filho das colônias, no amigo e parceiro, efetuou visita. O objetivo, no especial dia, consistiu em conhecer a orgulhosa terra. As conversas e vivências advieram em consideração!
O turismo, pelo lugarejo, tomou peculiar importância. As paragens, nos armazéns, criações e entidades, conheceram visitação. A preocupação visava em conhecer o diverso!
Os relatos orais, na história local, sucederam-se no deslocamento entre paisagens. O visitante, na finura e interesse, queria “assimilar e avaliar a alma dos moradores”!
O objetivo consistia no oportuno avanço e inovação. O extraordinário, na funcionalidade do fogão campeiro, despertou atenção e estudo. A novidade seria uma economia!
A proposta, na eficiência e facilidade, acabou aprovada na instalação. A poupança, na disponibilidade de tempo, ganhou destinação e emprego!
O artifício, no domínio, ganhou a utilidade. As comidas, no estilo de Buffet, mudaram costumes e hábitos caseiros. Os atilados viajam na imaginação de achar o genial!
A praticidade, na razão das facilidades, convém conhecer e instalar em boa hora. Opiniões e inovações modificam e norteiam a associação humana!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://imoveis.culturamix.com/dicas/paisagem-rural

domingo, 8 de junho de 2014

O tom da voz


A internet tornou-se exigência imprescindível. Os jovens veem-se moldados às necessidades online. Aparelhos e tecnologias assumem ares de assessórios e complementos!
As conversas, nas redes sociais, são rotina e sina. O camarada, na vila, ligou-se a rede mundial de computadores. Os trabalhos, na concorrência e qualidade, fizeram-se imediatos!
O negócio levou a qualidade do serviço. O vencido mês obrigou o custeio da taxa de uso. O cliente, no ato, pediu elucidações. A dúvida havia na tolerância dos pagamentos!
O fornecedor, acostumado aos “apertados usuários”, alterou o tom de voz. O temor, no calote, instalou-se como suspeita. O impróprio há em correr atrás de devedores e prejuízos!
O cliente externou: “- Calma moço! Ninguém almeja ludibriar. O objetivo, no pagamento, visa esclarecer dúvidas. A finalidade há em inteirar-se dos direitos e deveres!”
A conversação, em esclarecimentos e explicações, abrevia aborrecimentos e suspeitas. O dinheiro, no crédito ou débito, inspira ansiedade e receios!
Os negócios ambíguos, no excesso dos consumos, sucedem-se na realidade social.  Os ordeiros e pacatos, na questão financeira, mudam estado de atendimento e entusiasmo!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências"

Crédito da imagem: http://www.wsisolucoesdigitais.com.br/marketing-digital-ferramenta-para-crescer-pme/

sábado, 7 de junho de 2014

Os dentes de ouro


O filho das colônias, nas sucessivas décadas, andava pelas colônias. A dentadura, no sorriso, mantinha-se particular apresentação. O brilhante ouro anunciava beleza e bonança!
Os implicantes, no falecimento, faziam chacota do roubo do patrimônio. O artefato, na venda do metal, complementaria o caixa. O dinheiro advém bem em quaisquer tempos!
O perecimento, na avançada idade, sucedeu-se em certa hora. A ousadia, no dia, consistiria em colocar mão naquele ouro. A discrição e esperteza andariam de mãos dadas!
O coveiro, como pedreiro, procurou atrasar serviços na manha. A sepultura, no definitivo fechamento, via-se no marasmo. O desejo, no individual, foi de apanhar a peça!
O profissional, na ausência de semelhantes, efetuou ímpar e melindrosa procura. O caixão, pós-fechamento, conheceu averiguação e violação. A ética e legislação foram infligidas!
Os entesourados dentes careceram da presença. Os espertos, na arrumação do corpo, anteciparam-se no provável recolhimento. A antevisão ostenta-se nobreza e sabedoria!    
As pessoas, nos financeiros e vantagens, ostentam excepcional profissionalismo. Os defuntos, na existência do monetário, carecem do pleno repouso e sossego!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://saude.divulgueconteudo.com/292209-justin-bieber-e-sua-dentadura-de-ouro

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A alcunha de aipim


O filho das colônias, por falta de terras, tomou o rumo da cidade. O trabalho, no “chão de fábrica”, revelou-se a sobrevivência. O capricho e trabalho fizeram a especial diferença!
O aprendizado familiar, no limitado terreno, foi incrementado na plantação. A tarefa, na folga e passatempo, ligaram-se ao cultivo da exuberante horta, jardim e pomar!
A produção, na abundância e variedade, objetivaram abastecimento, embelezamento e economia. O curioso, na diversidade das culturas, mostrou-se no pé do aipim rabanete!
A magnífica planta, no tamanho de arbusto, desenvolveu-se próximo a residência. A muda, em cinco anos, tornou-se referência. O crescimento permitiria escalar o exemplar!
O plantador, nas conversas de armazém, falou do vegetal. O vizinho, como ouvinte, confirmou o desenvolvimento e tamanho. O morador, na façanha, ganhou alcunha de aipim!
O ímpar e ousado, aos ingênuos e néscios, assume ares de lorota. A natureza, na beleza e grandeza, surpreende nas criações e formulações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cnpg.org.br/index.php/