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sexta-feira, 2 de maio de 2014

O peso dos anos


A senhora moça, nas aventuras e namoros, encontra-se na frustração. As idas e vindas, nos muitos e variados ambientes de lazer, levaram a conhecer uma gama de companhias!
Alguns interessantes viram-se achegados e próximos. A ideia, na necessidade íntima, visava a definitiva união. Os casos, na convivência, primaram na duração de escassos meses!
As discordâncias, nas facilidades contemporâneas, conduziam a separação. As caçadas, nas diferenças, introduziram descrença. A cara metade via-se na impossibilidade!
A solução, na dureza dos dias, consistia na conformação da solidão. A escolha e seleção, no avanço da idade, deparou-se no minguado. O glamour dilui-se na idade!
O enclausuramento ocorreu no desenrolar do tempo. A solidariedade, nos próximos, caiu em baixa conta. A confiança, nas juras e tratados, conduziu a desesperança!
As aventuras, no momento, produzem encanto e satisfação. A dureza dos dias, na solidão da casa, conhece-se no peso dos anos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.blogizazilli.com/index.php/saude-e-bem-estar/solidao-produz-efeitos-similares-ao-envelhecimento

quinta-feira, 1 de maio de 2014

O especial recolhimento


O morador, no asfaltamento da estrada geral, deparou-se na intensa circulação de veículos. O movimento, na outrora pacata localidade, foi pago na agitação e insegurança!
A rodovia, no impróprio hábito, conheceu a mania dos descartes. Os lixos, no fumê dos vidros, foram estirados nas paragens. A imundície, na porquice, agrediu a exuberância!
Os plásticos, na inadequada dispersão, salientaram-se no contraste da vegetação. A agressão ambiental revela-se retrato das incoerências do consumismo e modernidade!
O filho das colônias, nas andanças, tomou providências. O morador, na companhia do rebento, carrega sacos. O ajuntamento, na inércia do serviço público, processa recolhimento!
Conhecidos e vizinhos admiram-se da razão do procedimento. A justificativa reside no fato de adequar-se ao ama, consiste em perecer no espaço. O capricho reflete a evolução cultural dos indivíduos. Os ambientes e lugares revelam o retrato do espírito dos moradores!
Artefatos e pessoas, em alta conta, merecem especial dedicação e estima. A grandeza espiritual transpbiente. A inteiração, na simbiose, apega o natural ao recanto!
A ideia, na nascençarece na envergadura dos hábitos e procedimentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.gdefon.com/download/estrada_rvores_paisagem/418900/1680x1050

quarta-feira, 30 de abril de 2014

O indigesto hábito


O macho, na mania de gato, consistia no mal cheiroso. A urina, na marcação de território, via-se disseminada nos cantos e recantos. Alguma providência fez-se necessária!
O animal, no gosto dos felinos, defecava cá e lá. Os humanos, no especial da dona (responsável), assimilaram raiva da situação. O jeito consistiu em apelar ao velho receituário!
O nariz viu-se esfregado no fedido líquido. O excremento, na umidade do inverno, exalava mal estares. O remédio, do próprio no impróprio da cura, redefiniu manias e modos!
Relegadas fórmulas ostentam serventias. Os másculos, na imposição, adoram espalhar elegâncias e fragrâncias. As porquices, nos dejetos, afugentam os viventes!
Os limites, nos exageros, exigem providências. Os abusos resultam contrapartidas em desgostos. A indecência própria verifica-se igualmente inconveniência aos alheios!
Capricho e higiene renovam ares e estares. Os idênticos ambientes, na consorciação animais e homens, traduzem-se na alegria das patologias!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://celprado.blogspot.com.br/2012/09/gatos.html

terça-feira, 29 de abril de 2014

Os divinos anjos


A galinha, como mãe, sentira-se feliz e realizada. Os ovos, chocados por longos dias, deram vida. Os pintos vieram fortes e sadios. A espécie perpetuou-se na sobrevivência!
A inicial caminhada, na dezena, ostenta-se dádiva e milagre. A atenta choca cerca-se dos frágeis e ingênuos. Os semelhantes, na espécie, assistem maravilhados o desfilar!
A genitora, no desconhecimento da procedência dos ovos, sente-se na obrigação de cuidar dos filhos. Estes, no sabor das intempéries, assentam-se debaixo das calorosas penas!
Estendidas asas mostram-se abarrotadas de abrigados e protegidos. A missão divina, no ato de gerar, admira e encanta. O instinto, nos perigos, põe em cheque a própria vida!
O idêntico aplica-se a condição humana: as mães assumem a função sublime na geração e proteção dos rebentos. As genitoras ostentam-se os alicerces e nortes familiares! 
Filhos, na inocência, vêem-se cercados de divinos anjos. O pai, no abandono e desleixo dos homens, pode ser qualquer um. Mãe, em corpo e alma, descreve doação e proteção!
Os irracionais espelham excepcionais exemplos aos racionais. As mães, na atenção e dedicação, externam facetas das centelhas divinas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://imagensemvideo.blogspot.com.br/2013/05/dias-das-maes-video-de-homenagem.html

segunda-feira, 28 de abril de 2014

The divine justice


A citizen in the years of life came across a lot of people and situations. The experiences in the daily of the relationships taught knowledge and lessons!
The individual “conceited to the fraud and trickster” make disloyal and dubious businesses. He found some way out “of to pull the best of the roast to himself!”
The friends and relatives, on the countless relationships and transactions, started to have doubts of the expressed honesty. Any businesses ended in endless delays and rolls!
The individual in the start seemed to grow really in the material patrimony. This in only one shot seemed to advance ten steps in the proportion of the honests one!
The reality in a corner took to find another larger fraud. He of the tenth floor fell fast to the first! The strange smarter, he stoles the capital!
The life in the general lived of frights. This advanced two steps and retreated one; he gave one and retreated half... The luck saw itself counted in dropper or crumbs!
The stolen good like cursed and badly spoken, it does not suit to and to have! Easy wined money, fast it becomes empty to the drain! The smart comes across early some a more astute!
The person in this world picks that what he sows. A correction and honesty pass like philosophy and life beginning! The soul serenity as divine balm relapses on the correct and fair!

Author: Guido Lang
Book: “Simple Fragments of the Stories of the Daily of the Existences”

Translator:  Leandro Matias Müller

Image credit: http://planetaazul.ning.com/profiles/blogs/a-luz-da-raz-o-e-o-poder-da-f?xg_source=activity

A justiça divina


Um cidadão, nos anos de vida, deparou-se com muitas pessoas e situações. As experiências, no cotidiano das relações, ensinaram conhecimentos e lições!
O indivíduo, “metido à falcatrua e tramposo”, costumava fazer negócios desleais e dúbios. Ele achava alguma maneira de “puxar o melhor do assado para si”!
Os amigos e parentes, nas inúmeras relações e transações, passavam a ter dúvidas da honestidade externada. Quaisquer negócios acabavam em intermináveis delongas e rolos!
O indivíduo, na largada, parecia crescer deveras no patrimônio material. Este, numa só tacada, parecia avançar dez passos na proporção dos honestos um!
A realidade, numa esquina, levou a encontrar outro falcatrua maior. Ele, do décimo andar, caiu rápido ao primeiro! O estranho, mais esperto, surrupiou o capital!
A vida, no geral, vivia de sobressaltos. Este avançava dois passos e retrocedia um; dava um e retrocedia meio... A sorte via-se contada em conta-gotas ou migalhas!
O bem roubado, como amaldiçoado e mal falado, inconvêm usufruir e ter! Dinheiro ganho fácil, rápido esvazie-se ao ralo! O esperto depara-se cedo com algum mais astuto!
A pessoa, neste mundo, colhe aquilo que semeia. A correção e honestidade perpassam como filosofia e princípio de vida! A serenidade d’alma, como bálsamo divino, recai sobre os corretos e justos!

                                                                                 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://teachervjcpjoani.blogspot.com.br/2012/08/justica-poetica.html

O novo mundo


O filho das colônias, na aposentadoria, tomou os rumos dos bailes da terceira idade. O objetivo, no desfecho da existência, consistia em vivenciar ímpares instantes e momentos!
Os sonhos, próprios a inatividade, foram colocados em evidência. A gama de ambientes, nos variados locais, externou lazeres e novidades. A vida ganhara ares e sabores!
Um novo mundo, entre amigos e estranhos, criara amizades. O detalhe, na interação, consistia no comportamento. O social estudo ganhara admiração e enobrecimento!
A preocupação havia de jamais brigar e encrencar.  A necessidade, em saber dançar, viu-se obrigação. O jeito, na adequação, consistiu em investir na formação “do pé de valsa”!
Os vícios, na bebedeira e fumo, viram-se abolidos da agenda. A obrigação, de cuidar na saúde, revela-se exclusiva tarefa. O cidadão ambiciona prolongar e ser senhor dos dias!
As companhias, “no andar da carruagem”, somaram-se as dezenas. A convivência atiçava a curiosidade. O desconhecido, na pesquisa e relacionamento, atrai e encanta!
A felicidade e realização residem nos ambientes da frequência e procura. A adaptação, nos variados espaços, transcreve conhecimento e vivência!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://csra-uk.com/event/csra-and-opening-doors-lgbt-history-month-event/