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sábado, 5 de abril de 2014

A diferença de necessidades


O conforto revela-se oneroso. O Estado, na ânsia da tributação, embute exorbitâncias. Os luxos, no orçamento doméstico, redobram necessidades produtivas e salariais!
O cidadão, no abrigo e segurança, dirige carro no abarrotado e congestionado centro. Os custos, em combustíveis, estacionamentos e seguros, revelam-se apimentados e salgados!
O veículo, na soma dos encargos, torna-se bem de excepcional luxo. Os serviços dos estacionamentos, no exemplo, acrescentam várias dezenas de reais no orçamento!
O filho das colônias, no grande centro, aflui na modesta moto. O condutor expõem-se as oscilações da natureza e perigos da insegurança. Os cuidados redobram-se nas rodovias!
As dificuldades permitem acentuada economia. Os valores dos estacionamentos cobrem os gastos em combustíveis. A concepção reside no fazer muito na escassa grana!
A agregação de rendimentos ostenta-se sabedoria de poupadores. As necessidades variam conforme adotado patrão de vida. Os supérfluos incutem facilidade e modernidade!
O desperdício induz a insuficiência de recursos. O dinheiro norteia as atitudes do comportamento humano!
                                                                                                              
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://gostodecarol.blogspot.com.br/

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O espírito das sextas


O cidadão, no meio dia das sextas, aprecia excepcional fumaça. O fogo, no assado do churrasco, encontra-se difundido nos espaços. O espírito do desfecho predomina nos ares!
O comportamento urbano, nalgumas microempresas, sucede-se nos ambientes de trabalho. O objetivo, aproximação e integração de funcionários, verifica-se consumado fato!
O almoço, na improvisada “vaquinha”, ajunta e reúne grupos à excepcional ceia. Alguma dupla de funcionários, próximo ao meio dia, esmera-se no preparo dos assados!
As carnes, no exemplo do frango, gado e porco, veem-se estaqueados no fogo. As fáceis e rápidas saladas, a título do alface, cebola, pepino e tomate, complementam o cardápio!
O detalhe relaciona-se a difusão do aroma e fumaça no contexto dos prédios e vias. O cheiro, aos alheios estômagos, incute desejos e prazeres. Olhares direcionam-se a vivência!
O comportamento, nas ciências humanas, assinala a fartura alimentar e financeira. Grupos unidos ampliam produções. O bem estar funcional contribui à evolução empresarial!
O clima de final de semana, nas sextas, alegra e encoraja espíritos. As carnes, em inúmeros paladares, representam a preferência dos pratos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.arquivojota.com/2013/06/foodtime-churrasco-churrasco.html

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O teste da bondade


O Criador, na abundância e exuberância da natureza, desafia a consciência humana. O cidadão, na bonança e fartura, vê-se confrontado com pedidos e solicitações de doações!
Os necessitados, nas conturbadas cidades, surgem nas aglomerações e multidões. Os fulanos, nas dificuldades e sofrimentos, narram estranhas estórias e histórias de infortúnios!
O tempo, na pressa, vê-se escasso nas conversações. As narrações, no desfecho, almejam a modesta contribuição. O dinheiro induz a essência do ensejo!
O carente, na penúria, requer socorro na extrema deficiência. O cidadão, na dúvida, reluta na ajuda: o semelhante finge ou precisa realmente do auxílio!
O palavreado, na habilidade do convencimento, define disponibilidade ou negação do almejado. O teste, no módico pedido, exige compadecimento e solidariedade!
O camarada carece de erradicar as misérias humanas, porém alguma gentileza alivia dissabores. Os nobres gestos, no encorajamento, externam facetas das centelhas divinas!
O cidadão, na ausência das recompensas, precisa fazer a incumbência. O compartilhamento das necessidades, na cruz da sobrevivência, externa a grandeza da evolução espiritual!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://comunidade.sol.pt/

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O simples banco


A empresa, na facilitação, efetuou a modesta doação. O banco de praça, simples assento, foi abrigado na parada. Os usuários de ônibus abreviaram os ônus dos aguardos!
O artefato, instalado na cobertura, continha o nome da firma. A propaganda destacava-se na pintura. A divulgação, em escassos dispêndios, via-se finura comercial!
Empregados, na largada, beneficiaram-se nas delongas. Escassos horários, nas linhas, suavizaram demoradas esperas. O útil ao agradável via-se peculiar astúcia!
O detalhe, no artifício, revela disfarçada crença. A insegurança transparece nas entrelinhas das vivências. A precaução significou a manutenção e permanência!
O assento, no alicerce da construção (estação), angariou reforçado corrente e trava. O cadeado preveniu a roubalheira. O sumiço, no previsto, denunciou o disseminado!
A imaginação, na quantia, consiste em passar a mão. A pilhagem ostenta-se impregnada no gênero humano. Ferrolhos e grades transmitem a sensação de segurança!
O ente compartilhado, ao reservado uso, costuma ser subtraído. “A oportunidade faz o ladrão!”

Guido Lang
“Crônica das Vivências”

Crédito da imagem: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/15-empresas-que-fecharam-fabricas-em-2013

terça-feira, 1 de abril de 2014

A missão de anjo


O cidadão, na periferia urbana, fazia a rotineira caminhada. A razão consistia em safar-se da sedentária vida. O organismo, no saudável, requer contínuos esforços e exercícios!
O inusitado, na criação de gado, fazia-se presente. O infortúnio rondava no espaço da vizinhança. A consorciação “criações e trânsito” desafina no cotidiano das vivências!
A porteira, na saída do potreiro, via-se aberta à circulação animal. O bicharedo, no descuido, invadiria a movimentada via. O pedestre deparou-se no dilema!
A ausência do criador denunciou provável cochilo e desleixo. O estranho, na tarefa de prevenido filho das colônias, efetuou o fechamento da saída através da cancela!
Os animais mantiveram-se reclusos no pastoreio. O indivíduo, na missão de anjo, antecipou-se a tragédia. A bondade abençoa e enche de satisfação à alma!
Os descuidos integram a psique do gênero humano. “Homem prevenido vale por dois!”

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://nazly22.blogspot.com.br/

segunda-feira, 31 de março de 2014

O malfadado descarte


O tonel, enferrujado e furado, acabou jogado na vegetação. A natureza, próximo ao pátio, dar-se-ia a tarefa da reciclagem. Os descartes são necessidades de consumo!
Certos lixos, nas propriedades, encontram-se eliminados no impróprio. O artefato, no arvoredo da residência, conheceu serventia. A improvisada casa constituiu-se forma!
As abelhas africanas, na carência de abrigo, instalaram moradia. O espaço, em escassas semanas, mostrou-se abarrotado. Os favos, no mel, encheram de aroma o ambiente!
O sol, no sabor do verão, esquentou o metal. O calor, na onda da fervura, derreteu a cera. O alimento, como óleo, escorreu pelo chão. A situação atiçou o pacato enxame!
Os insetos, no instinto da autodefesa, voaram adoidados. A ferocidade difundiu-se pelas cercanias. O ataque, a quaisquer viventes, revelou-se dolorosa sina!
O indefeso cachorro, amarrado na reforçada corrente, pagou com a vida. Os proprietários, na ausência, possuíam ideia da guarda e segurança. Exceções sucedem-se nas vivências!
Abelhas, próximo às residências, ostentam-se convite ao flagelo. Os impróprios descartes geram inesperados inconvenientes!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

domingo, 30 de março de 2014

O jogo contábil


O pacato funcionário, por anos, queria satisfazer o sonho de consumo. O fulano, na concorrência e imitação dos colegas, insistiu na compra do sonhado carro!
O cidadão, na perspectiva de antecipar sonhos, apelou ao crédito. A agência, no crediário fácil, cedeu os valores ao cliente. O indivíduo, no ingênuo financeiro, foi “encabelado”!
A soma, na querela do veículo, ficou resguardada no banco. A conta, em escassa remuneração, mantinha a disponibilidade monetária. O dinheiro parado gerou encargo!
O detalhe, na inércia, consistia no pagamento de vultosos juros. Os dias levaram na compra do consumo. Outras várias despesas acresceram como encargo do negócio!
O pagamento, nos descontos em folha, obrigou a outras cedências. A cobertura original levou ao penoso endividamento. O veículo usado superou cedo o preço do novo!
Os poderosos sobrevivem da ingenuidade dos pacatos. A matemática financeira falha no contínuo de muitos. Uns pensam-se unicamente espertos e ousados!
Os empréstimos absorvem suados e vultosos dispêndios. Conhecimento e inteligência descrevem-se no cotidiano dos procedimentos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.istoe.com.br/