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terça-feira, 11 de março de 2014

O centro comunitário


Os moradores, na localidade, almejavam edificar nobre centro comunitário. O local, no prédio de madeira, via-se impróprio aos muitos e variados acontecimentos!
Os residentes, através da diretoria, foram pedir auxílio na municipalidade. O prefeito, “macaco tarimbado no serviço público”, recomendou dar os primeiros passos!
Os alicerces deveriam começar pela mobilização comunitária. Os habitantes, na doação e em mutirão, precisariam dar início aos fundamentos!
O erário municipal, no posterior andamento, daria respaldo monetário e material. O prédio, digno de progressista e unida sociedade, saiu majestoso e reforçado na construção!
O idêntico aplica-se aos filhos. Os rebentos, na base, precisam dar os começos nos projetos e sonhos. O objetivo assegura o comprometimento nas iniciativas!
Os progenitores, na ajuda financeira, reforçam auxílios e socorros. O envolvimento obriga manter a firme decisão de concluir o iniciado. Ações absorvem vultosos recursos!
Os inícios precisam partir dos reais interessados. Dúvidas e precipitações, no geral, acarretam desperdício de recursos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://lugaresquefazer.com/teutonia/9

Foto do campo da Associação Esportiva Avante - Boa Vista Fundos - Teutônia/RS

segunda-feira, 10 de março de 2014

O oportuno veneno


O adolescente, na desestruturação familiar, confrontou-se na podridão. O ladrão aperfeiçoava-se na habilidade. Os pequenos sumiços implicaram nas ocorrências policiais!
O jovem, na escola e rua, afeiçoou-se na malandragem. A fama de trapaceiro espalhou-se entre os relativos da idade. O horizonte calculava-se doloroso e escuro!
A oportunidade de aprendiz, na ocasião de mudança de rota, tomou sentido na firma. O sujeito, no momento, gostava do boné. O artefato via-se parte da identidade pessoal!
O esquecimento acidental levou ao proposital sumiço. O colega, na raiva do incidido prejuízo, retribuiu a grosseria da ladroagem. A busca foi em vão. O desagrado viu-se inútil!
O ensinamento levou a compreender a dor da subtração. O aspirante de presidiário redimensionou inclinações. A determinação social obriga a trabalhar, ganhar e comprar!
A prova, do oportuno veneno, redimensionou velha atitude. O alheio bem se entende como abençoado. Singelos equívocos, na impunidade, mostram-se ensaios de asneiras maiores!
O cidadão, nas infrações, aprende na aflição e dor. Os iguais, no tempo, cobram-se dos agravos e desafetos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dckstore.com.br/

domingo, 9 de março de 2014

A acumulação colonial


O pacato moço, bom investidor, realizou aspirações. Este, na propriedade dos pais, instalou imensos aviários (dois). A microempresa tornou-se arrojado empreendimento!
Os prédios, no conjunto do cenário natural, ostentam-se surpresa. As edificações, na média de trinta a quarenta dias, criam cinquenta a sessenta mil frangos!
O ousado negócio, no sistema cooperativado, mostra-se uma “fábrica de carne”. Caminhões aconchegam-se de trato. Outros saem carregados de aves!
A propriedade-empresa, em dividendos e tributos, gera e movimenta expressivas somas. A engrenagem econômica, no setor primário, vê-se na acirrada circulação!
O proprietário-criador, no extremo do calor e frio, vive enfurnado. Os cuidados, no manejo, ostentam-se ininterruptos. Qualquer cochilo, em mortes, dissipa minguados lucros!
Os feriados e finais de semana ostentam-se desconhecidos. O autônomo, nas horas extras, carece das benesses trabalhistas. Os ganhos provêm do competente desempenho!
Os velados servos, no preceito, colocam-se a própria talha no negócio. Os jovens rejeitam labutar nas folgas. O criador obriga-se a velar pelo êxito no comércio!
As conquistas e realizações possuem carregadas obrigações. A fortuna, no segredo da acumulação, carece de cair do céu. O trabalho inabalável concretiza prodígios!
O empregador, como ninguém, conhece empenhos e tarefas. Uns, na proporção da folga de outros, obrigam-se a labutar nos imperativos principais!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cidasc.sc.gov.br/

sábado, 8 de março de 2014

A extravagante pedida



A viúva, dona do tampo de leite, achegou-se ao vizinho. A emergência, na circunvizinhança, suplanta a necessidade. Uma mão lava a outra nas dificuldades e distâncias!
Outro chegado, a título de curiosidade, reforçou a olhada. O alheio afazer serve de alento ao competente. A fulana, no pátio do beltrano, externa a extravagante pedida!
A dona, com vaca em cio, quis a ímpar cessão. A senhora, no ocasional acontecimento, pediu pelo touro. O boi, na fêmea, deveria dar cabo do serviço da cobertura!
A indiscrição, na "segura cá e lá", ocorre nos animais. A mulher conduz à fêmea. O senhor assegura o macho. O eficiente acasalamento, na fecundação, ocorre no previsto!
A inseminação, no valor pago a peso de ouro, vê-se dispensada. A esposa, do proprietário, ficou no constrangimento da intimidade. A sabedoria versa em ficar na vigilância!
Mexericos, na manha, mantém-se realidade nas acanhadas sociedades. Os instrumentos, em certos afazeres, desaconselha-se a cedência. A gentileza e interesses têm limites!
Os cuidados descrevem o segredo do sucesso. As ocasiões favoráveis, na semelhança do santo morro abaixo, promovem a reprodução do plantel!  
A malícia abriga-se naquele de corrompida mente. A brincadeira e implicância, nos estranhos falatórios, observa-se casual humano!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.milkpoint.com.br/

sexta-feira, 7 de março de 2014

O tradicional receituário


Os parentes, nas inúmeras promessas de visita, achegaram-se de longe. Uma família, a outra, orientou o caminho. A feliz visitação, no primeiro momento, assentou-se na conversa!
As três, na roda, sentaram-se para comentar ocorrências e vivências. O passeio, na caminhada posterior, mostrou a propriedade. Os lugares pitorescos foram mostruário!
O cardápio, ao meio dia, contou com excepcional churrasco. Comidas, refrigerantes e saladas agregaram a ceia. A minúcia, no círculo do assado, despontou o aperitivo!
Um visitante solicitou a caipirinha. O senhor, sem floreios, externou: “- Compadre! Cessamos no conto do álcool. Um apelo ao vício. O preparado encontra-se no armazém!”
A disposição foi dar uma corrida ao botequim. A desgraça, no tal do “abre apetite”, sucedeu-se na ascendência. O achaque, na desonra, acolheu-se no organismo de progenitores!
As desventuras, nas bebidas alcoólicas, foram maléficas e variáveis nos registros domésticos. Certas homilias, no aprendizado, mostram-se raciocínios comerciais das mídias!
O visitante, no estranho domicílio, acolhe o mero oferecido. Os desnecessários necessitam ser abonados pela oportuna algibeira. Alguém precisa nortear o velho caminho!
As desgraças, resultantes pelas bebedeiras, carecem de servir de modelo. Certos raciocínios mostram-se superados preceitos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.vinoybebidas.com/

quinta-feira, 6 de março de 2014

O variado interesse


A entidade esportiva, ligada ao esporte amador, elegeu nova diretoria. O objetivo, na forte equipe, consiste em disputar o campeonato municipal. O desejo vê-se em ficar campeã!
A eleição havia transcorrido a boas semanas. Vários locais desconheciam os membros da entidade. Qualquer reclamação ou sugestão poder-se-ia recorrer aos responsáveis!
O amigo e cliente achegou-se ao negociante. As partes queriam saber do escolhido presidente. O mercador, instalado na paragem, desconhecia do sucedido!
Os moradores, nas idas e vindas à mercearia, trazem os perpassados comunitários. O companheiro, por descuido, desconhecia a notícia. Diretoria via-se mais outro mero detalhe!
A brincadeira, na ironia, exterioriza: “- Como assim? O parceiro sabe da ida do beltrano a casa da vizinha, porém desconhece as informações básicas da associação esportiva?”
Os coloniais, no geral, perderam o encanto pelos entes comunitários. As entidades, na migração campo-cidade, relutam na subsistência. A ideia reside em procurar lazer variado!
As dificuldades revelam-se tremendas em formar diretorias. O pessoal procura cuidar dos oportunos negócios. Os dispêndios, em tempo, veem-se muitos na gestão de sociedades!
O comprometimento e dedicação tornaram-se pérolas comunitárias. As informações melindrosas despertam as graças!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sasg.bahai.org.br/2013_05_01_archive.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

O comércio da terra


O finado, herdeiro da estirpe, foi-se ao repouso. A viúva, na solidão da propriedade, seguiu adereço dos filhos. Os brotos, na cidade, querem distância do interior!
Os solos, patrimônio de gerações, foram alocados à venda. Os sucessores, envolvidos em projetos distintos, aspiram dinheiro. O inventário findo admite o negócio nos domínios!
Os estranhos, na meia dúzia de hectares, evidenciam desapego. Os agricultores e sitiantes buscam lotes no asfalto. O interior, de chão batido, desencoraja aquisições!
Os vizinhos, no outrora, admitiam importância. Estes, abordados aos sessenta, requerem apartamento de dívidas. A ideia, nas finais primaveras, incide em curtir a existência!
O bem, no compasso da espera, avoluma arrendamento nas baixadas. Os matos multiplicam-se nas encostas. As instalações, no desuso, caem no estrago e ruína!
O caso arrasta-se na imprecisão. O fato, entre herdeiros, verifica-se banal. As devolutas terras, nos declives e morros, tomam sentido na direção da reserva ambiental!
Os encargos, na legalização e manutenção, carecem cobrir perspectivas de lucros (nas vendas). Vários lotes, no espólio de netos, assumem inviabilidade do potencial de comércio!
As áreas, no desamparo, desencorajam dividendos. As florestas tolhem empregos, rendas e tributos. As estradas, na conservação, nutri-se obrigação da fazenda pública!
Os ciclos econômicos alternam concepções de vida. As ofertas de trabalho, nos meios urbanos, suplantam iniciativas de continuação e manutenção no campo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.downloadswallpapers.com/papel-de-parede/zoom-no-mato-verde-36163.htm