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domingo, 20 de setembro de 2020

LIVROS DE GUIDO LANG AGORA DISPONÍVEIS PARA VENDA NAS LOJAS AMAZON

    Os livros de Guido Lang agora estão disponíveis para venda nas Lojas Amazon, em formato e-book (digital). Abaixo vão os títulos das obras lançadas na plataforma digital até o momento:


    A vida depara-nos com acontecimentos bucólicos e histórias pitorescas, que trazem facetas da complexidade da vivência humana. Inúmeras vezes, na nossa infância, ouvimos nossos amigos, pais e vizinhos, narrar contos e histórias, quando estes, nos dias chuvosos ou finais de semana, visitavam-se com razão de conversar, comer pipoca, tomar chimarrão... Ouvimos, nestas oportunidades, os contos do cotidiano colonial, que ficaram gravados, durante anos, na nossa memória.
    Damo-nos o trabalho de registrá-los com o objetivo de não deixá-los cair no esquecimento, pois retratam o espírito de uma época e modo de vida dos moradores coloniais. Alguns contos, contados com tamanha frequência, praticamente integram o “folclore regional”, pois são narrados de geração em geração. Outros foram vivenciados no interior de Teutônia/RS/Brasil, os quais tivemos o privilégio de vivenciar em nossa infância (no contexto de uma propriedade minifundiária de subsistência e localidade habitada essencialmente por teuto-brasileiros).
    A obra "Histórias Coloniais" reúne dois livros anteriormente publicados em um só (Contos do Cotidiano Colonial + Reminiscências da Memória Colonial), contendo 113 textos, que abarcam uma infinidade de temas à respeito do modo de agir, pensar e viver do homem rural (mais especificadamente morador de Teutônia/RS e região). Assuntos vão desde os clubes de bolão, a introdução da rede elétrica, as linhas de leite, a fabricação de feno e Schmier até a domesticação de animais, confecção de calças, lembranças da Revolução Federalista (1893-1895) e escavação de poços artesianos.
    Uma verdadeira relíquia literária, à pesquisadores e estudiosos da imigração alemã e da rica mentalidade colonial do Rio Grande do Sul, que vale a pena ter na biblioteca, a fim de oferecer subsídios para pesquisas e trabalhos futuros.

Preço do livro:  R$ 24,99.

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    O livro "Os Colonizadores da Colônia Teutônia" procura fazer um levantamento da relação dos pioneiros da Colônia Teutônia (atuais municípios de Imigrante/RS, Teutônia/RS e Westfália/RS) entre os anos de 1862 a 1876, já que muitos dos documentos antigos foram extraviados ou apreendidos/queimados durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Inúmeras famílias poderão encontrar referências nestes escritos a seus antepassados. Os dados apresentados na presente obra relacionam-se a data de instalação do imigrante, despesas com a companhia colonizadora, lote e área adquirida, custeio da passagem à Teutônia...
    As informações encontradas pelo autor ajudam a ampliar os conhecimentos da micro-história e genealogia local assim como a enobrecer as histórias municipais dos três torrões gaúchos.
    A relação dos nomes, na grafia original (do alemão), segue a sequência da fonte e é apresentada numa série de artigos (de um a quatorze) publicadas anteriormente no Jornal O Informativo de Teutônia.
    A publicação visa resgatar parte da grande odisseia dos colonizadores teutonienses na conquista das terras sul-americanas, bem como evitar que nosso passado caía no esquecimento, devido à falta de registros.


Preço do livro: R$ 15,82

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    "Reminiscências da Memória Colonial" narra aspectos vivenciados na infância do autor que desenvolveram-se no interior de uma propriedade minifundiária de subsistência de uma localidade interiorana. O cenário é a Linha Boa Vista Fundos/Teutônia/RS que, de 1960 a 1980, manteve-se uma área de colonização essencialmente germânica de confessionalidade evangélico-luterana. Um punhado de moradores, num total aproximado de 200 habitantes, vivenciaram estes singelos acontecimentos que, de maneira geral, foram praticamente idênticos nas comunidades circunvizinhas teutas.
    A coletânea de artigos foi publicada no jornal "O Informativo de Teutônia", onde, semanalmente, na coluna pesquisa, editou-se um trabalho. A elaboração adveio da necessidade de deixar subsídios literários destes fatos e vivências para não caírem no esquecimento. Os escritos, através de 33 textos, auxiliam a compreender a mentalidade e o modo de vida do pacato homem rural.

Link para compra: 
https://www.amazon.com.br/REMINISC%C3%8ANCIAS-MEM%C3%93RIA-COLONIAL-Colet%C3%A2nea-Textos-ebook/dp/B08JHDYJP6/ref=sr_1_1?dchild=1&qid=1600623714&refinements=p_27%3AGuido++Lang&s=digital-text&sr=1-1&text=Guido++Lang

Preço do livro: R$ 24,99

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    "As Sombras do Passado" retrata o romance entre Philipp Franck e Anne Jasper, que resultou em tragédia na Colônia Teutônia (atual Município de Teutônia/RS/Brasil) no ano de 1894, durante a Revolução Federalista (1893-1895). Heinrich Hilgert, maragato envolvido no conflito bélico, insatisfeito por ter sido rejeitado por Anne no passado, não mede consequências para prejudicar o amor entre o casal. Uma história real agora retratada em livro. Uma narrativa histórica e verídica propícia para adaptações ao cinema, teatro e televisão.

Link para compra: 

Preço do livro: R$ 21,17.

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    A vida depara-nos com acontecimentos bucólicos e histórias pitorescas, que trazem facetas da complexidade da vivência humana. Inúmeras vezes, na nossa infância, ouvimos nossos amigos, pais e vizinhos, narrar contos e histórias, quando estes, nos dias chuvosos ou finais de semana, visitavam-se com razão de conversar, comer pipoca, tomar chimarrão... Ouvimos, nestas oportunidades, os contos do cotidiano colonial, que ficaram gravados, durante anos, na nossa memória. A presente obra (Contos do Cotidiano Colonial: Coletânea de Textos) reúne 80 interessantes histórias rurais de Teutônia/RS e arredores, que revelam o cotidiano, o modo de vida, a experiência e a forma de pensar do homem do campo.

Link para compra:

Preço do livro: R$ 21,28.
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    "Destinos Inseparáveis" relata uma história, que, nos anos de 1920 a 1930, transcorreu no interior da Colônia Teutônia (Estrela/RS), que ainda era uma comunidade essencialmente germânica (transplantada da Europa nos seus costumes, língua, mentalidade e tradições, para as terras subtropicais do Brasil).
   Uma história envolvente e real, de dois jovens enamorados (Júlio Eggers e Elisabethe Dockhorn), dispostos a tudo, com a finalidade de encontrarem a felicidade existencial. As dificuldades, de toda ordem, colocaram obstáculos as pretensões amorosas, quando sucedeu-se o inimaginável e impensável.
Uma narrativa histórica e verídica propícia para adaptações ao cinema, teatro e televisão.

Link para compra: 

Preço do livro: R$ 21,45.

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    A história verídica baseia-se na trajetória de Jacob Lang, que emigrou, em 1847, do Hunsrück/Alemanha para o Brasil, na perspectiva de encontrar melhores condições de vida. A obra "Jacob Lang: A História de um Imigrante e Pioneiro" narra o passo a passo do processo de saída do país europeu, chegada a América do Sul e estabelecimento na Colônia Teutônia/Brasil (atual Município de Teutônia/RS). A narração visa resgatar aspectos da epopeia da colonização alemã no Rio Grande do Sul, na qual a família Lang empenhou-se.

Link para compra:

Preço do livro: R$ 21,12.

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    "Romances Históricos" reúne dois livros (Destinos Inseparáveis + As Sombras do Passado) de Guido Lang em apenas uma obra. Duas histórias, que transcorreram na Colônia Teutônia (atual Município de Teutônia/RS), inspiradas em fatos reais, agora reunidas em um único volume.
    "Destinos Inseparáveis" relata uma história, que, nos anos de 1920 a 1930, transcorreu no interior da Colônia Teutônia (Estrela/RS), que ainda era uma comunidade essencialmente germânica (transplantada da Europa nos seus costumes, língua, mentalidade e tradições, para as terras subtropicais do Brasil).
    Um relato envolvente, de dois jovens enamorados (Júlio Eggers e Elisabethe Dockhorn), dispostos a tudo, com a finalidade de encontrarem a felicidade existencial, quando as dificuldades, de toda ordem, colocaram obstáculos as pretensões amorosas e acabaram por fazer suceder-se o inimaginável e impensável.
    "As Sombras do Passado" retrata o romance entre Philipp Franck e Anne Jasper, que resultou em tragédia no ano de 1894, durante a Revolução Federalista (1893-1895). Heinrich Hilgert, maragato envolvido no conflito bélico, insatisfeito por ter sido rejeitado por Anne no passado, não mede consequências para prejudicar o amor entre o casal.
Duas narrativas históricas, interessantes e comoventes, propícias para adaptações ao cinema, teatro e televisão, disponíveis em uma única e singela publicação.

Link para compra:

Preço do livro: R$ 24,99.

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OBSERVAÇÃO: LIVROS EM FORMATO FÍSICO PODEM SER ADQUIRIDOS JUNTO AO AUTOR, PELO E-MAIL (langjulio@yahoo.com.br), AO CUSTO DA PUBLICAÇÃO + TAXA DE ENVIO PELOS CORREIOS.
AS OBRAS IMPRESSAS PARA AQUISIÇÃO ESTÃO DISPONÍVEIS PARA VISUALIZAÇÃO NA PÁGINA DO AUTOR NO FACE: https://www.facebook.com/guidolang.escritor.

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BIOGRAFIA DE GUIDO LANG

    Guido Lang é escritor, historiador e professor. Nasceu em 18 de junho de 1958, em Estrela – Rio Grande do Sul/Brasil (atual município de Teutônia - Rio Grande do Sul/Brasil), filho de Lothário e Annilda Strate Lang. Formou-se em Técnicas Agrícolas no Colégio Teutônia em 1978, Estudos Sociais e História pela Unisinos em 1985 e 1986, e Pós-Graduação em Metodologia do Ensino pela Feevale em 1991. Atuou como educador no magistério municipal de Campo Bom/RS e Novo Hamburgo/RS.
O autor dedica-se às atividades literárias desde 1981, a partir de quando escreveu vasta correspondência, diários, aproximadamente mil artigos e diversas obras. Lang possui textos publicados na Folha de Teutônia, Folha Popular, Informativo de Teutônia, Jornal Evangélico, Anuário Evangélico, Jornal NH, Jornal O Fato, Jornal Eco do Tirol, Revista Vitrini, Revista Pauta e Revista Rua Grande.
    Os livros publicados pelo escritor foram: “Jacob Lang – A História de um Imigrante e Pioneiro” (1992), “Colônia Teutônia: História e Crônica” (1995), “Campo Bom: História e Crônica” (1996), “Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom” (1997), “Histórias do Cotidiano Campobonense” (1998), “Reminiscências da Memória Colonial – Teutônia/RS” (1999), “Destinos Inseparáveis” (1999), “Contos do Cotidiano Colonial” (2000), “Cinquenta Anos da Calçados Fillis” (2000), “As Sombras do Passado” (2005), “As Memórias e Histórias de Elton Klepker: Criador do Município de Teutônia” (2008) e “Os Colonizadores da Colônia Teutônia” (2015). Atualmente Lang exerce a função de historiador no Arquivo Público Municipal de Novo Hamburgo/RS.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

LIVROS DE GUIDO LANG AGORA DISPONÍVEIS PARA VENDA NAS LOJAS AMAZON

    Os livros de Guido Lang agora estão disponíveis para venda nas Lojas Amazon, em formato e-book (digital). Abaixo vão os títulos das obras lançadas na plataforma digital até o momento:

As Sombras do Passado (Portuguese Edition) por [Guido  Lang]

    "As Sombras do Passado" retrata o romance entre Philipp Franck e Anne Jasper, que resultou em tragédia na Colônia Teutônia (atual Município de Teutônia/RS/Brasil) no ano de 1894, durante a Revolução Federalista (1893-1895). Heinrich Hilgert, maragato envolvido no conflito bélico, insatisfeito por ter sido rejeitado por Anne no passado, não mede consequências para prejudicar o amor entre o casal. Uma história real agora retratada em livro. Uma narrativa histórica e verídica propícia para adaptações ao cinema, teatro e televisão.

Link para compra: 

Preço do livro: R$ 21,17.
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CONTOS DO COTIDIANO COLONIAL: Coletânea de Textos (Portuguese Edition) por [Guido  Lang]

    A vida depara-nos com acontecimentos bucólicos e histórias pitorescas, que trazem facetas da complexidade da vivência humana. Inúmeras vezes, na nossa infância, ouvimos nossos amigos, pais e vizinhos, narrar contos e histórias, quando estes, nos dias chuvosos ou finais de semana, visitavam-se com razão de conversar, comer pipoca, tomar chimarrão... Ouvimos, nestas oportunidades, os contos do cotidiano colonial, que ficaram gravados, durante anos, na nossa memória. A presente obra (Contos do Cotidiano Colonial: Coletânea de Textos) reúne 80 interessantes histórias rurais de Teutônia/RS e arredores, que revelam o cotidiano, o modo de vida, a experiência e a forma de pensar do homem do campo.

Link para compra:

Preço do livro: R$ 21,28.
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Destinos Inseparáveis (Portuguese Edition) por [Guido  Lang]

    "Destinos Inseparáveis" relata uma história, que, nos anos de 1920 a 1930, transcorreu no interior da Colônia Teutônia (Estrela/RS), que ainda era uma comunidade essencialmente germânica (transplantada da Europa nos seus costumes, língua, mentalidade e tradições, para as terras subtropicais do Brasil).
    Uma história envolvente e real, de dois jovens enamorados (Júlio Eggers e Elisabethe Dockhorn), dispostos a tudo, com a finalidade de encontrarem a felicidade existencial. As dificuldades, de toda ordem, colocaram obstáculos as pretensões amorosas, quando sucedeu-se o inimaginável e impensável.
    Uma narrativa histórica e verídica propícia para adaptações ao cinema, teatro e televisão.

Link para compra: 

Preço do livro: R$ 21,45.
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Jacob Lang: A História de um Imigrante e Pioneiro (Portuguese Edition) por [Guido  Lang]

    A história verídica baseia-se na trajetória de Jacob Lang, que emigrou, em 1847, do Hunsrück/Alemanha para o Brasil, na perspectiva de encontrar melhores condições de vida. A obra narra o passo a passo do processo de saída do país europeu, chegada a América do Sul e estabelecimento na Colônia Teutônia/Brasil (atual Município de Teutônia/RS). A narração visa resgatar aspectos da epopeia da colonização alemã no Rio Grande do Sul, na qual a família Lang empenhou-se.

Link para compra:

Preço do livro: R$ 21,12.
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 Romances Históricos: Dois livros em um (Destinos Inseparáveis + As Sombras do Passado) (Portuguese Edition) por [Guido  Lang]

    "Romances Históricos" reúne dois livros (Destinos Inseparáveis + As Sombras do Passado) de Guido Lang em apenas uma obra. Duas histórias, que transcorreram na Colônia Teutônia (atual Município de Teutônia/RS), inspiradas em fatos reais, agora reunidas em um único volume.
    "Destinos Inseparáveis" relata uma história, que, nos anos de 1920 a 1930, transcorreu no interior da Colônia Teutônia (Estrela/RS), que ainda era uma comunidade essencialmente germânica (transplantada da Europa nos seus costumes, língua, mentalidade e tradições, para as terras subtropicais do Brasil).
    Um relato envolvente, de dois jovens enamorados (Júlio Eggers e Elisabethe Dockhorn), dispostos a tudo, com a finalidade de encontrarem a felicidade existencial, quando as dificuldades, de toda ordem, colocaram obstáculos as pretensões amorosas e acabaram por fazer suceder-se o inimaginável e impensável.
    "As Sombras do Passado" retrata o romance entre Philipp Franck e Anne Jasper, que resultou em tragédia no ano de 1894, durante a Revolução Federalista (1893-1895). Heinrich Hilgert, maragato envolvido no conflito bélico, insatisfeito por ter sido rejeitado por Anne no passado, não mede consequências para prejudicar o amor entre o casal.
    Duas narrativas históricas, interessantes e comoventes, propícias para adaptações ao cinema, teatro e televisão, disponíveis em uma única e singela publicação.

Link para compra:

Preço do livro: R$ 24,99.

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          OBSERVAÇÃO: LIVROS EM FORMATO FÍSICO PODEM SER ADQUIRIDOS JUNTO AO AUTOR, PELO E-MAIL (langjulio@yahoo.com.br), AO CUSTO DA PUBLICAÇÃO + TAXA DE ENVIO PELOS CORREIOS.
   AS OBRAS IMPRESSAS PARA AQUISIÇÃO ESTÃO DISPONÍVEIS PARA VISUALIZAÇÃO NA PÁGINA DO AUTOR NO FACE: https://www.facebook.com/guidolang.escritor.

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BIOGRAFIA DE GUIDO LANG

Guido Lang é escritor, historiador e professor. Nasceu em 18 de junho de 1958, em Estrela – Rio Grande do Sul/Brasil (atual município de Teutônia - Rio Grande do Sul/Brasil), filho de Lothário e Annilda Strate Lang. Formou-se em Técnicas Agrícolas no Colégio Teutônia em 1978, Estudos Sociais e História pela Unisinos em 1985 e 1986, e Pós-Graduação em Metodologia do Ensino pela Feevale em 1991. Atuou como educador no magistério municipal de Campo Bom/RS e Novo Hamburgo/RS.
O autor dedica-se às atividades literárias desde 1981, a partir de quando escreveu vasta correspondência, diários, aproximadamente mil artigos e diversas obras. Lang possui textos publicados na Folha de Teutônia, Folha Popular, Informativo de Teutônia, Jornal Evangélico, Anuário Evangélico, Jornal NH, Jornal O Fato, Jornal Eco do Tirol, Revista Vitrini, Revista Pauta e Revista Rua Grande.
Os livros publicados pelo escritor foram: “Jacob Lang – A História de um Imigrante e Pioneiro” (1992)“Colônia Teutônia: História e Crônica” (1995), “Campo Bom: História e Crônica” (1996)“Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom” (1997), “Histórias do Cotidiano Campobonense” (1998)“Reminiscências da Memória Colonial – Teutônia/RS” (1999)“Destinos Inseparáveis” (1999)“Contos do Cotidiano Colonial” (2000)“Cinquenta Anos da Calçados Fillis” (2000)“As Sombras do Passado” (2005)“As Memórias e Histórias de Elton Klepker: Criador do Município de Teutônia” (2008) e “Os Colonizadores da Colônia Teutônia” (2015). Atualmente Lang exerce a função de historiador no Arquivo Público Municipal de Novo Hamburgo/RS.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

AS LEMBRANÇAS DE VIAGENS


Guido Lang

Os colonos, de maneira geral, costumavam viajar pouco para lugares longínquos. Os gastos monetários, obrigações com criações e precárias estradas, eram motivos de impedimentos, e consequentemente, inúmeros moradores, em toda existência, nunca chegaram a ultrapassar um raio de uma centena de quilômetros. O cidadão, até os anos cinquenta e sessenta do século XX, praticamente nascia e vivia no seu torrão natal. O apego à comunidade e à família era algo acentuado, pois essa era a cosmovisão do mundo. Este, durante uma vida inteira, podia mudar-se alguns quilômetros, quando casava e mudava de localidade. Uma parcela restrita de camaradas tinha espírito aventureiro, enveredando-se nos caminhos das viagens intermunicipais ou estaduais. Os passeios internacionais ocorriam em casos esporádicos, e o acontecimento gerava acirrados comentários entre amigos e vizinhos. Uma viagem à Alemanha era a realização máxima, privilégio de algum cidadão afortunado ou integrante de algum intercâmbio cultural..

-- OBSERVAÇÃO: CONTINUAÇÃO DO TEXTO NO LIVRO "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA" (DE GUIDO LANG). 

-- FORMA DE AQUISIÇÃO DO LIVRO: Chamar inbox na própria página do Facebook (Guido Lang) ou no fone (51) 99787-5462 (Whats).

* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS" (2015), de Guido Lang.

* Crédito da imagem: https://pixabay.com/pt/photos/preto-e-branco-alemanha-baviera-2407614/

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

* Sugestões de páginas de leitura:
http://teutoniaemhistoria.blogspot.com/
http://guidolang.blogspot.com/
https://juliolang.blogspot.com/

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

OS POCEIROS COLONIAIS

Guido Lang

As colônias conheceram uma elite rara de indivíduos que eram especialistas em achar veios de água. Estes especialistas existiam esparsamente nalguma localidade, que, em decorrência, recebiam convites variados para prestar serviços. O colono, que tinha necessidade de cavocar um poço, tratava de convocá-lo, e ele podia afluir de acentuadas distâncias. A sua fama corria o cotidiano rural, e esta difundia-se na medida da envergadura dos achados. Uma boa fonte d’água dava-lhe uma glória que ficava marcada na memória dos proprietários. Estes, na medida do relato da trajetória daquela obra, eram continuamente relembrados, e também se narrava a história de pai para filho. Os vizinhos, nalgum momento, entravam em contato com os contratadores dos seus préstimos e requisitavam informações de como conectar para obter idênticos serviços.
O procurador de lençóis d’água usava como ferramenta de trabalho uma vara de pessegueiro verde (forquilha), que tinha duas cavidades na ponta. Esta podia ostentar uma grossura de aproximados dois centímetros, que era empunhado com a ponta para cima e as cavidades para baixo. O artefato, na medida da presença do líquido, acabava retorcendo-se para baixo, não havendo força capaz de segurá-la na posição original. A casca do galho, no caso de encontrar veios salientes, chegava a soltar-se por causa da força humana que tentava segurá-lo, com a finalidade de testar a presença de água. Chamava a atenção o mistério do galho ter a capacidade de indicar o lugar exato, no qual deveriam proceder-se as escavações ou perfurações do solo..

-- OBSERVAÇÃO: CONTINUAÇÃO DO TEXTO NO LIVRO "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA" (DE GUIDO LANG). 

-- FORMA DE AQUISIÇÃO DO LIVRO: Chamar inbox na própria página do Facebook (Guido Lang) ou no fone (51) 99787-5462 (Whats).

* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS" (2015), de Guido Lang.

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quarta-feira, 22 de julho de 2020

AS CARTILHAS ESCOLARES


Guido Lang

Quem não se lembra de fatos pitorescos da trajetória escolar? Inúmeras lembranças surgem na memória, quando as reminiscências batem forte no peito. A saudade, de imediato, avoluma-se com as recordações de brincadeiras, de colegas, de "peças" aplicadas e de professores... A cartilha escolar, comum nas escolas comunitárias protestantes, também ressurge na nossa memória, quando fazemos “um retrocesso no túnel do tempo”. Esta, com raríssimas exceções, manteve-se durante décadas como recurso didático-pedagógico. Os professores coloniais, ocupados com diversas séries e uma infinidade de alunos, valiam-se dela com a finalidade de administrar as noções básicas dos cálculos, da escrita e leitura.
As cartilhas, usadas sobretudo dos anos vinte aos sessenta do século XX, eram empregadas da 1ª a 5ª série. Cada série escolar tinha um livro, que podia ser o 1º, 2º, 3º, 4º ou 5º. Os assuntos eram enfocados numa sucessão progressiva de dificuldades, sendo que a ênfase recaía nas línguas e na matemática. As publicações, sobretudo da Editora Rotermund de São Leopoldo, podiam ser bilíngues, isto é, tratar os conteúdos em alemão e em português. O aluno, conhecendo basicamente a fala coloquial do idioma germânico, deparava-se com traduções, através das quais se inteirava com a língua nacional (até 1938). Os conteúdos estudados relacionavam-se, primordialmente, ao cotidiano do educando, que, entre outros temas, tratava da vida rural. Estes temas, por exemplo, relacionavam-se à escola, à família, à casa, à horta, ao jardim, à roça, às tarefas profissionais... O estudo das ciências matemáticas basicamente decorria de cálculos práticos, ligados à medidas, pesos, preços...
O livro escolar, costumeiramente era adotado durante anos sucessivos, ou passado dos irmãos maiores aos menores. Os professores, conhecedores da carestia financeira e do espírito poupador das famílias teutas procuravam não trocá-lo. Impressos bibliográficos eram também limitados com relação aos acervos literários e esporadicamente surgiam novidades na área. Alguns livros, em decorrência, advieram da Alemanha porque não se tinha recursos didáticos no meio nacional. Inúmeros educadores precisavam criar seus cálculos e seus textos, pois careciam de livros didáticos. Estes faziam isso nalgum caderno, que anualmente, era usado na administração dos conteúdos do processo ensino-aprendizagem. O mestre, com sua costumeira formação precária, procurava “virar-se” naquele contexto, quando o lema era ensinar a todo custo.
Os alunos, durante o ano letivo, exploravam ao máximo os conteúdos da cartilha que, em função da impressão, praticamente eram considerados como “verdades definitivas”, portanto eram lidos, copiados, relidos e memorizados. Inúmeros textos eram decorados em função da “acentuada exploração do material”. Este estudo, seja de leitura individual, assistida ou coordenada pelo professor, fazia-se durante diversos dias com mesmo texto. Os alunos, desta forma, gravavam as sílabas e palavras, e, acabavam assim assimilando o processo da escrita e da leitura.
A cópia dos textos, para algum caderno ou lousa, era uma prática igualmente comum, em que o treino era o segredo do sucesso. Os cadernos, em função de custos, eram artigos de luxo, por isso a ardósia era mais comumente empregada. Os alunos, sem quaisquer questionamentos, eram obrigados a satisfazer os pedidos do mestre, que tratava de verificar diariamente as tarefas. O esquecimento ou desleixo representava castigos, que poderiam ser bastante severos. Um caderno de caligrafia acompanhava a cartilha e a lousa, e o capricho da letra advinha do insistente treinamento. O resultado da prática decorria de belas caligrafias, que não ofereciam maiores obstáculos à leitura; primavam pela clareza e perfeição que, na maioria dos exemplos, pareciam assemelhar-se a bonitos desenhos.
Os irmãos e pais procuravam auxiliar o aluno, quando este iniciava a carreira estudantil. Os textos da cartilha eram lidos em casa e os familiares procuravam sanar as dúvidas. A instrução familiar sucedia-se na aurora, quando o casal tomava chimarrão ao redor do fogão e aguardava o clarear do dia. Os intervalos das lidas rurais também poderiam ser ocupados, ao meio-dia ou no desfecho do dia. A família, desta forma, encontrava maneiras de acompanhar o desempenho estudantil, assim como, obtinha noções dos trabalhos concretizados nas aulas. Os rebentos, com a insistência de familiares e do professor, tinham a obrigação em aprender, assim em boa parte, explica-se a ausência de elementos analfabetos nas comunidades teuto-brasileiras.
As cartilhas escolares, portanto, prestaram uma importante contribuição ao contexto do processo ensino-aprendizagem rural. Elas facilitavam o acesso à leitura e à matemática, uma vez que convivia-se num ambiente de carência de acervos bibliográficos. Alguma publicação ficou gravada na mente; usaram-na abundantemente no período escolar. Saudades eternas dos bons anos e das experiências da infância!

* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS", páginas 184 até 187, de Guido Lang.

* Crédito da imagem: Alunos e professor Eduardo Ganz, suposto primeiro professor de Teutônia/RS, em uma Escola Comunitária da Colônia Teutônia - ano de 1870. Gentileza de Guido Lang.

* Postagem: Júlio César Lang.

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

terça-feira, 14 de julho de 2020

AS COSTUREIRAS RURAIS



Guido Lang

O meio colonial, até os anos setenta, tinha uma intensa atuação de profissionais da costura, que espalhavam-se no contexto das localidades. O quadro era integrado por moças e senhoras, que mantinham costumeiramente uma grande lista de clientes. A fama e glória das costureiras podia abranger picadas circunvizinhas, de onde afluía a clientela. Os conhecimentos na costura e o preço dos serviços eram ingredientes básicos para alcançar a acentuada procura dos préstimos, que tinham maior procura nas épocas próximas à eventos festivos especiais. Os festejos de Kerb eram o grande período da fartura financeira e as profissionais não davam conta dos pedidos. Algumas recusas, em situações, tornavam-se uma realidade, quando as encomendas chegavam muitíssimo em cima da hora ou quando o contratante era péssimo pagador.
Os rurais adquiriam os tecidos nalguma venda, que os comprava em rolo e os vendia em metragem. O cliente adquiria a quantidade necessária para alguma camisa, calça ou vestido, e o produto da compra, em seguida, era encaminhado à costureira. Esta costumeiramente tirava as medidas no ato e anotava-as nalgum caderninho. As partes, neste instante, aproveitavam o momento para descrever os detalhes do modelo da costura, quando podiam advir ideias e sugestões da própria pedinte ou da profissional. Os exemplos de alguma publicação, podiam somar-se ao contexto, quando podia introduzir-se uma nova moda. O uso da roupa, costumava gerar amplos comentários, e era motivo de cópia e de ostentação da vaidade feminina.
As profissionais tinham suas máquinas de costura adquiridas a duras economias. As famílias, sobretudo os pais, esforçavam-se para poderem comprar este bem, que era destinado à menina moça. Esta também recebia o curso, que era concretizado com alguma profissional. Ela, a partir daí, tinha o compromisso de costurar as roupas dos membros familiares e nada poderia cobrar. Cobravam somente dos estranhos, dos amigos, parentes e vizinhos. Os irmãos casados igualmente tinham a obrigação de custear as despesas quando requisitavam trabalhos.
Uma boa moça, um bom par para o matrimônio, devia saber costurar, podendo ocupar-se, pelo menos, com as necessidades mais proeminentes da família. Esta poderia costurar as principais roupas ou concretizar os remendos imprescindíveis. Uma família colonial com esparsos ganhos não podia dar-se ao luxo de periodicamente ostentar gastos nesta área. As moças, com dedicação à profissão, podiam obter bons ganhos monetários e, em vésperas de casamento, podiam custear o enxoval. Os bens familiares da futura casa familiar, costumeiramente, eram adquiridos com esses ganhos. As senhoras costureiras, em diversos exemplos, complementavam os orçamentos domésticos, prestando serviços de costura a terceiros. Algumas moradias, em certas circunstâncias, adquiriam aparência de confecção, quando diversas agulhas, linhas, máquinas e tecidos espalhavam-se pelos inúmeros espaços residenciais. As contínuas visitas igualmente sucediam-se no desenrolar dos dias, pessoas iam e vinham. Os diálogos, neste ínterim, tomavam forma e os diversos acontecimentos e assuntos comunitários eram debatidos e difundidos. Um chimarrão, com alguns doces caseiros, circulava no ambiente, entretanto, as visitantes costumeiramente não se esqueciam de dar uma olhadinha no modelo de tecido ou vestido das amigas e concorrentes. As costureiras costumavam até comentar as inovações que podiam advir de novas modas.
As profissionais, mesmo com os ganhos e o “permanente clima recreativo”, não atuavam muitos anos na atividade, porque esta cansava excessivamente. Sucediam-se períodos com massivo trabalho, quando a labuta gerava um excessivo cansaço. Estas, durante dias e noites inteiras, ficavam em cima das tarefas e acabavam enjoando da profissão. As costureiras dedicavam-se à produção agrícola, quando uma nova candidata abraçava os pedidos. Esta parecia reescrever a trajetória, até que, nalgum instante, também desistia.
A derrocada definitiva das profissionais adveio nas décadas de setenta e oitenta, devido a propagação das indústrias de confecção nacional, que ofereciam e vendiam as vestimentas prontas. Elas tornaram mais econômico o produto e as costureiras não puderam competir neste mercado. Ceifou-se, desta forma, mais uma intensa e tradicional atividade pré-industrial rural, que é razão de diversas saudades e reminiscências.


* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS", páginas 214 e 215, de Guido Lang.

* Postagem: Júlio César Lang.

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

quarta-feira, 8 de julho de 2020

AS PARTEIRAS COLONIAIS

Guido Lang

Um trabalho audacioso e sublime foi praticado pelas parteiras coloniais, que assumiram a tarefa de auxiliar a "dar a luz" as mulheres gestantes. Estas parecem esquecidas na literatura e nas reminiscências comunitárias, pois, com a modernização e popularização dos recursos médicos e hospitalares, desapareceram do meio rural. Elas, no entanto, durante décadas, prestaram um imenso serviço social, auxiliando na perpetuação do gênero humano. Inúmeras vidas foram salvas graças aos seus conhecimentos higiênicos e medicinais, entretanto, na maioria dos casos, labutaram em meio a uma precariedade de recursos. Elas não mediam distâncias e esforços, mesmo, na calada da noite ou nas adversidades do tempo, tratavam em dar curso a algum nascimento emergencial.
As parteiras, costumeiramente, moravam esparsadamente no meio rural, sendo que uma prestava serviço para diversas localidades num raio de quilômetros. Elas, em diversas situações, ficavam de sobreaviso, quando havia alguma mulher em final de gestação; noutros momentos eram chamadas com emergência. Algum pai ou vizinho da parturiente tratava de apanhá-la às pressas e encaminhá-la à casa da gestante. Ela, neste contexto, precisava percorrer enormes distâncias à cavalo, deixando de lado afazeres particulares e horários. O importante consistia em dar vazão à vida.
As “profissionais” não tinham maior especialização teórica, que inexistia naquela época e situação. Os conhecimentos advinham da prática e eram assimilados a partir da convivência com uma antecessora. As parteiras idosas, com dezenas ou centenas de serviços prestados e décadas de atuação, tratavam de ensinar uma sucessora à medida em que suas forças se esvaíam. A escolha podia recair nalguma moça da família, quando havia interesse e vocação pela penosa tarefa; noutros momentos, diante do desinteresse familiar, podia cair nalguma parente ou vizinha. Esta, durante a aprendizagem, era destacada como auxiliar, e progressivamente ia assimilando e dominando os diversos segredos. Vivenciar um parto tornava plenamente possível a atuação, e, na medida da eficiência e dos resultados positivos, sua fama “corria o mundo circunvizinho”. Algumas famílias, neste ramo, adquiriram fama e reconhecimento comunitário e o trabalho passava de herança de avó, mãe, filha e neta.
As parteiras, em algumas ocasiões, precisavam passar dois a três dias nalguma casa familiar devido a partos transcorridos com dificuldades. Elas tratavam de atender o recém-nascido e a mãe, quando havia riscos de vida. Os cuidados com a limpeza interna da genitora e do umbigo do recém-nascido eram imensos devido às possibilidades de infecção e sangramento. As massagens e tratamentos faziam-se necessários. Ela só partia depois da plena recuperação da mãe e do nenê. Alguma familiar ou vizinha tratava de auxiliar a família, ajudando a parteira nos trabalhos complementares ao parto, ocupando-se com a limpeza da residência, procurando cozinhar, etc... Esta pessoa permanecia por mais tempo na moradia, podendo ficar semanas ou meses (conforme o restabelecimento da mãe e da saúde do recém-nascido).
As crianças e maridos não podiam presenciar os trabalhos de parto: a presença feminina assumia completamente o quarto. As crianças, costumeiramente, eram deixadas nalguma família, a permanência podia ser por horas ou dias. Elas, com alguma antecedência, eram avisadas da chegada da “cegonha do banhado”, que traria um novo membro para a família. As explicações, no entanto, nunca entravam em detalhes, eram “guardadas a sete chaves”. Os maridos nem tomavam conhecimento dos serviços das parteiras, que se sucediam unicamente no meio feminino. A ética social da época inviabilizava maiores curiosidades ou interrogações sobre o majestoso trabalho.
As parteiras coloniais, portanto, prestaram um importante e sublime serviço social em meio ao contexto de carências médicas e de recursos financeiros. Os seus conhecimentos suplementaram os instintos maternos e a vazão natural da vida. Estas ostentavam uma vocação à existência humana, sendo que não poupavam distâncias e energias para auxiliá-la a multiplicar- se.

* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS", de Guido Lang.

* Postagem: Júlio César Lang.

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).