O proposital acaso

A anciã, em falta de carro, distendia encompridadas caminhadas e pernadas. O trajeto, em quilômetros, ocorria na estrada geral. Os condutores, em antigos amigos e vizinhos, instituíam acaso na casual carona. Os donos, em veículos, mantinham receios dos transtornos. Os ares, em desconhecidos e impassíveis, sucediam nos vidros fumês. A pessoa, na desdita e pobreza, conhece os autênticos amigos e parceiros. A prática registra melhor ficção.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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Os preceitos familiares

O pai, na instrução familiar, queixou-se da ocasião cotidiana. O ente, na ascendência, doutrina sete extensos anos. Os preceitos, em honrado e operoso, transcorrem em norte. Os filhos, em mês de convívio (com amigos da idade), modificam opiniões e valores. O complicado, em iguais da fase, assiste em ser discriminado ou rejeitado. O princípio, na época e geração, assenta em vivenciar modismos. A mídia, em juízos, norteia as praxes.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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As incógnitas razões

O caminhão, em carregado de banana verde, entrou no prédio. O fruto maduro, no outro dia, viu-se constituído na surpresa. A mercadoria, em passe de mágica, viu-se amadurecida. A prática, em tóxicos, delineia demasia na química. Os clientes, no contínuo e intensivo, consomem artigos infectados. O fato descreve: As pessoas jovens, em incógnitas razões, contraem adoidado câncer. A ganância, na presteza do lucro, ameaça civilização.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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A módica área

A ínfima área, em pedra matriz, caía em barreira. O mato ruía em ocupação. A incursão, no trator de esteira, viu executar ativa obra. A força, na “mão boba”, esmiuçou mineral. Os cacos, em minados, afluíam estirados. As peças, em faina braçal, advieram no recolhido. As pedras, em talhes vários, fizeram detenção de águas. A mecanização, em dezena de metros, viu-se usual ao arável. O plantio, em domínios rurais, tornou-se ativo negócio. 

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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Os receios do capeta

A dona, em mansão (de dois pisos), idealizou locação. O térreo, em aluguel, visou complementar renda. Os locatários, em igreja, aproveitaram recinto. Os ministros, na calada, inventavam ímpar cátedra. A expulsão, em demônios, incidia no comum. A proprietária, em temor, cerrou portas e janelas. Algum espectro, em agonia e confuso, poderia querer abrigo. O ente, nas superstições, abisma em atuações. Os humanos, no divino, alimentam deferência.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

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A extensão da porta

A potente dama, no céu, achegou em São Pedro. O difícil, no abrigo divino, assistia em alocar porta adentro. A abertura, em eras de penúria, caía de outrora. O jeito, em ajusta cá e espreme lá, foi colocar dona. O santo, em baque, atinou aflição. A apreensão, em marido obeso, acudia em não entrar. A indagação foi: “- Você traiu-o na relação?” “- Em exclusiva ocasião”, respondeu a mulher. “- Ah! Não tem problema então: puxamos pelos chifres por cima”, disse o religioso. O além projeta fantasias.

Guido Lang
“Gotas de Sabedoria”

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A caça ao fantasma

A linha, em módicos colonos, foi espantada na ação. Um grupo criou igreja nova. O local, em alugado, cairia no rejeitado chiqueiro. Os reparos deram ares de casa. O ministro, em crentes, requereu trazer panos. Os lençóis brancos, em punho, serviram para devassar lugares. O demônio, em tecidos estendidos, viu-se espantado. Os campos, cultivos e matos, em caça de fantasma, assistiram-se esquadrinhados. Os absurdos, em religiões, insultam razão.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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