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sexta-feira, 10 de março de 2017

A conservação do caminho

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O chacareiro, em amplas terras e estreito lote, mantém dificuldade da manutenção. O mato, em solo assaz fértil, cresce no acelerado e adoidado. As áreas, em antigas roças, conferem-se retomadas pela floresta (em meia dúzia de anos). A multiplicidade, em vegetação, cria espessos sítios. O proprietário, em estrada de roça, nutre cuidado e investimento. O caminho, em ensejo anual, é roçado no percurso. O acesso, em aberta clareira, consente ativa e rápida circulação. O mato fechado, em contrário, ostenta ares de selva. As abelhas, em apartadas, espalham-se na domesticação das colmeias. Os bosques, em eucaliptos, consentem rotineira extração de troncos. A caminhada, em reparação de mananciais d’água, conserva-se ágil e fácil... O trajeto, em cavado na retroescavadeira, promove acertada conservação. O cerrado, em pequenino, permite simples corte. Os passeios, em examinar bens, caem em esporádica distração. Alguns, em amantes da natureza, assemelham habitar em resguardados paraísos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.aosabordovento.com

quarta-feira, 8 de março de 2017

O bizarro finado

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A notícia, em espaço urbano, acorreu em bairros e vilas. O mal falado elemento, em precoce idade, nutria extensa ficha criminal. Os dados, em perpassadas no informal, acudiam em ter sido eliminado. As referências, em ocorrências, advinham em ativas violências e ousadas ações. Os problemas, em justiça, acumularam no foro. Os débitos, em firmas, acudiam elevados. As companhias, em negócios, sucediam em ambíguas... O residente, em afastado vizinho, efetuou turnê. As andanças, em afamada praia, conduziram no reconhecimento. O beltrano, em firme e forte, caminhava no lugar. As folgas, em feições de aforado, jaziam na conduta. A trombada, em casual, originou admiração com espanto. O propositado sumiço, em defunto, visou somente “despistar gansos e enganar torcidas”. Os débitos e intrigas, em falecido, apontam incobráveis e perdoados em danos. A alteração de identidade, em multidões, tem adotado vulto. A verdade, em precoce data, dá jeitão da presença.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://blog.zupper.com.br/

Imagem meramente ilustrativa.


terça-feira, 7 de março de 2017

A estadia dos amigos

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O pastor, em inadimplência do custeio do dízimo, chantageou membros. A pessoa, em corriqueiro débito e escassa devoção, advinha no terrível contratempo. A alocução, em culto, dirigiu ao conjunto de membros (da comunidade). As palavras, em incrédula ameaça, sucediam na “ação do fogo do inferno”. O pacato leigo, em tarimbado em “ouvir negociante de promessas divinas”, fez descaso das preleções. O argumento, em falta da premiação (da ressurreição), afluía em vasta companhia. Os amigos e parceiros, em inúmeros perecidos, eram achegados às anomalias e podridões. Os sicranos, em presumível, jazeriam reprovados no inferno. O cidadão, em questão dos encanecidos cúmplices, faria anseio de reencontrar conhecidos. O benzido, em “estar sozinho no céu”, cairia em chateação e solidão. As pessoas, em era de vastas ciências, tolhem prodigioso. As palavras, em Jesus, foram: “a fé te salvou”. Os religiosos, em cátedra da ambição do dinheiro, comercializam inacreditáveis promissões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.fatosdesconhecidos.com.br

segunda-feira, 6 de março de 2017

A imprópria importação

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A modesta casa, em interior da linha, acorria desocupada. O aluguel, em ganho, frutificaria em ampliação de grana. A imobiliária, em intermediação do contrato, foi procurada no ofício. A família, em origem de distante paragem, calhou no arrendamento. Os trâmites burocráticos, em atendidos, permitiram instalação. Os estranhos, em alheios ao meio, romperam os princípios sociais. A falta, em efetivo lavor, obrigou a efetuar pilhagens. Os roubos, em domínios e roças, tornaram-se comuns. Os parentes, em novas afluências, encheram casa e retiro. A escola, em colegiais, assistiu-se ampliada. O amparo social, em amiudadas pedidas, ofertou ranchos. O posto de saúde, em consultas, acresceu em recepções... A migração, em prática comunitária, acentuou auxílio e suspeita. Os naturais, em receio, isolaram vagantes. O acréscimo populacional, em migrações, assentou ares de vila. As regras, em comunitários, viram-se reavaliadas. O progresso, em excessivo, castra segurança e sossego.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: www.queroserconcursado.com.b

domingo, 5 de março de 2017

O chapéu do finado

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O ancião, em afamado e tradicional morador, corria becos e linhas. Os aspectos, em distinção alegórica, ampliaram celebridade. A chapeleta, em refinado feltro, afluía em caído e velho (no flanco). O preto, em cor, salientava item. A indumentária, em boas eras e longas idas, imprimia ares de figura folclórica. Os rurais, em estendidas paragens, reconheciam ente (nas andanças). A marcha, em passagens fechadas e estreitas, acorria em rumo (dos filhos e vendas). O cavalo zaino, em montado, instituía feitio inigualável. O senil, em certa data, “bateu as botas”. Os herdeiros, em afeição e ajuda (ao indigente local), doaram chapeleta e fatiota. O favorecido, em condição alcoólatra, exteriorizou chascos e grosserias. As alusões, em aborrecíveis, ultrajavam memória. Os doadores, em intenso remorso, aprenderam lição dos mal agradecidos. O molde, em doação, instruiu cuidados. Certos obséquios, em precoce tempo, inscrevem-se em ascos e obrigações. Os mau agradecidos, em perdidos, enxotam doação e gratidão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://yopapp.com.br

sábado, 4 de março de 2017

A massiva aplicação

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O lavrador, em plantador de parreiral, nutre a melhor uva da região. A produção, em contínuos pedidos, toma endereço dos supermercados. A fruta, em graúda e saudável, incita convite ao consumo. Os vizinhos, em ares de ciúme, andam cautelosos e horrorizados. O cultivador, em contínua hora, aplica avigorados venenos. Os insetos, em apressados e esfomeados, achegam-se na exclusiva ocasião. As abelhas, em consumo do adoçado fluído, encostam e falecem no baque. Os próprios abismados, em dezena, aplicaram massivos defensivos. A sequela, em consumidores, advém em indecifráveis mal estares. Os doentes, em constante tratamento, faltam de entender patologias. Os venenos, em tragados na nutrição, agem no dissimulado. As pessoas, em ambição do dinheiro e detença no negócio, assentam risco na permanência da espécie. O distraído, em extensão de “eu estar bem”, desinteressa nos efeitos. As pessoas, em leal carência e cobiça da grana, perpetram ceder alma ao capeta.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.embrapa.br

Imagem meramente ilustrativa.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A despesa diária

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Os marinheiros, em primeira viagem, “entram em canoa furada”. Os clientes, em autos, coexistem com despesa diária. As conduções, em variáveis utilidades, tornaram-se imprescindível precisão. O transporte coletivo, em demorado e desconfortável, inviabiliza uso. Os carros, em outrora ajuizado fausto, deixaram de ser exemplo de esplendor. O negócio, em conservação, move aparelho econômico. A viatura, em mesma parada, cria assombroso passivo. O proprietário, em distinta família, aflui em oneroso sustento. A despesa, em depreciações, manutenções, tributações, confere-se elevada. O sujeito, em comprador de condução, precisa “ter cacife no bolso”. O contrário, em endividamento, afunda orçamento. O capital reunido, em denodo da locomoção, advém em continuada diminuição. O valor, em veículo, cai em ganho em rodado. As trocas e vendas, em realizadas, acodem em outras subtrações. A matemática, em finanças, expõe condição da informação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.flickr.com