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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os clamores ao vento


O operoso, no asseio do entulho, apreciou agonia e risco. O ferido, no dedo, exigiu atenção das infestações e patologias. As poeiras, nos germes, caíam no temor da inflamação. O paliativo, no álcool, incidiu em aplicar substância. O pormenor, na amnésia em fechar recipiente, incidiu na evaporação. O artigo, na transpiração, ocorreu no firme esvaziamento. O teor, no calor, levou no sumiço. Os gastos, no acúmulo, ampliaram necessários em lucro e trabalho. O análogo, na telefonia, advém no caso dos celulares. Os créditos, em contatos e contratos, traduzem-se no ônus. A contribuição, no gasto em serviço, sobrevém na chantagem da algibeira. Os afagos, nos velados bônus, advêm na lábia das empresas. As corporações, no conluio com o fisco (governo), abocanham fortunas nos depósitos e tributações. Os clientes, nas contínuas subtrações, “reclamam ao vento”. A atenção, na astúcia, advém na restrição de uso. O sistema, na cilada, acorre na extorsão dos laboriosos e tolos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.hiroshibogea.com.br/

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O carecido arranjo


O ambiente, no diminuto terreno, advinha na desordem e desperdício. Os entulhos, em ferro-velho, avolumaram-se no lugar. Os bichos, nas aranhas e répteis, caíam no refúgio. O recinto, na impotência dos imbecis, valia pouco. A cidadã, na locada e transitória residência, ocorreu na primorosa mão. O arranjo, na gama de materiais, produziu ganho e utilidade. A guarda, no espaço ocioso, granjeou beleza e rumo. As modestas frutíferas, no amanho, instituíram alimento e produção. Os canteiros, no alumiado chão, ganharam composição e plantação. Os plantios, em chás, legumes e temperos, atenuaram despesa e enobreceram cozinha. A tarefa, no instante, externou aparência da cancha e noção. A inclinação, no solo, institui diferença. O contexto, no criadouro de insetos, caiu na cantilena do possuidor. A faina, na companhia da informação, promove mutações e insurreições. A terra, aos filhos das colônias, compõe esboço de distrações e ganhos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://siteficaz.net.br/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A módica coleta


O inquilino, na casa recém locada, apreciou indiscreta goteira. O chuveiro, no pinga–pinga, lacrimejava água. A ninharia, na dificuldade do reparo, parecia perpetrar apatia. A torneira, no desfeito e vazão (tempo), fluía custoso e precioso líquido. O consumo, no extra cota, sucedia na morada original. O sujeito, na lição da capitalização, alocou no instante balde. O inadequado, no barulho, subtraiu-se no artifício. O volume, em parco tempo, descreveu noções do desperdício. O líquido, na incomum coleta, viu-se aproveitado. A descarga, na precisão, despachou avultado. A quantia, na amostra de contenção, serviu de explanação. Os desperdícios, na carga, aumentam cifra de trabalho. O módico, no acúmulo consecutivo dos volumes, ajunta montes e números. O análogo, na lição financeira, liga-se aos bucólicos dispêndios monetários. As diminutas frações, na dimensão da reserva, sucedem na massiva poupança. A instrução, no acanhado modelo utilitário, induzem agilidade e facilidade de persuasão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://osaumigos.blogspot.com.br/

domingo, 16 de agosto de 2015

O guardião da memória


O subordinado, na condição de cronista e servidor, foi indicado na nobre delegação e obrigação. O emprego, no arquivo público, consistiu em coletar e proteger o unido dos escritos (fontes). Os papéis, em documentos, livros e periódicos, advieram arrumados e resguardados. O acervo, no coletivo ou individual, caía no negócio da consulta e pesquisa. Os trabalhos, no cultivo das ciências, ocorriam na preparação de publicações e temas. Os afeiçoados, na casta de colegiais, laicos e peritos, afluíam no mérito do resgate de informações. O técnico, nas notas particulares, perpetrava crônicas, diários e livros. A identidade, na coleta das informações e produção textual singular, ocorria na inserida sociedade. O princípio, na acolhida dos contribuintes, carecia de deixar sair sem ajustada informação. O coletado, na cobertura do salário, merecia atenção e guarida vip. A boa referência, na atuação, nutria cátedra e modelo. O diferencial, na carreira, faz-se necessário na execução do ofício.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.cm-penamacor.pt/

sábado, 15 de agosto de 2015

O módico sustento



O sujeito, enfiado no dilema da subsistência na cidade grande, valeu-se do exercício das colônias. Os problemas, na essência da roça, advieram na astúcia e utilidade. O cardápio, no módico e rápido prato, adentrou na direção e sustento. Os almoços, na base do arroz, batata, feijão e ovo, ocorriam no hábito da ingestão. O cozido, no aminoácido, era complementado no acréscimo dos condimentos. O ovo, no frígido, substituía as carnes (proteína). As saladas, na alface, cebola, pimentão e tomate, completaram refeições. O baixo custo, na redução das cargas em mercados e restaurantes, consentia vultosa contenção. A metodologia, na capitalização, permitiu precoce aquisição (casa, terreno e veículo). As sobras, no tempo, multiplicaram-se em dividendos e investimentos. As aquisições, no à vista, alargaram avarezas e descontos. A modesta vivência, no modelo, instituiu fama e fortuna. Os filhos das colônias, na arte das finanças, sabem “arrancar e graduar água em rocha”. Os precavidos, na destreza do escasso, cunham abundância e riqueza.


Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://bomjardimnoticia.com/

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A singular fórmula


O sujeito, na classe de ousado empresário, surgiu da classe trabalhadora (debaixo para cima no conjugado social). A vida, na força do braço, ensinou artifício e fórmula. O império, na grande e sólida firma, surgiu no ramo couro-calçadista. A importância, no campo econômico, político e social, fez-se extrapolar as paragens. A romaria, nos mendicantes, ocorreu no conjunto do tempo. Os forasteiros, nas dificuldades de subsistência, afluíram nos múltiplos lamentos e solicitados. A assistência, no trivial, incidia no pedido da doação do monetário. O empreendedor, na grana, carecia da assistência. Os auxílios, na variada forma, sucediam na oferta de afazeres e batentes. Os donativos, na averiguação das circunstâncias, caíam na probabilidade da produção e suor. O receio, na ociosidade, ocorria em amoedar e cultivar ladrões e vagabundos. As pessoas, nos problemas, precisariam cooperar nas contrapartidas assim como saber auxiliarem-se a si próprias. O suor, na graça divina, abençoa faina e frutos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

Crédito da imagem: http://russasnews.com.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A habitual fineza

O senhor, no acima dos sessenta anos, manteve clássica e sublime tradição. O cumprimento, no ambiente das multidões, manteve anomalia e exceção. O assimilado e ensinado, na branda idade, perpassou artimanha e vivência. Os idênticos, na assemelhada analogia e época, auferem cortesia e estima. A expressão, na cultura dos jovens, contrastou no “desvio dos olhares”. A prática, no filho das colônias, tornou-se ensaio de aproximação e conversação. A distinção, no instante, conduziu a meteórica explanação. “Sábio é quem tem privilégio de chegar na avançada idade. A maioria, na apregoada esperteza, tomba no meio da jornada. O encanecido, no agitado e conturbado mundo, constitui-se ciência e manha”. Os estranhos, na alegria e sorriso, reafirmaram desígnio de persistir na elegância e grandeza. A saudação, no ensino e fineza, abre portas e trilhas. Os novos, na flor da idade, ignoram de ficarem também envelhecidos. O gesto, no ajuizado exercício, custa bagatela e ornamenta espíritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://isabelafreitas.com.br/