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terça-feira, 11 de agosto de 2015

A dissimulada orientação



A atendente, na condição de caixa de armazém, recebeu acobertada orientação. A fórmula, nos módicos centavos, cairia no troco de balas. Os clientes, no banal, aceitavam acanhada extração. As míseras frações, no genérico, pareciam indiferença. A mercearia, nas centenas de clientes, ampliava vendas e robustecia lucros. A beltrana, na classe de economista (autoditada), procurou assombrar e inovar negócio. Os parcos centavos, na gama de guloseimas, foram conservados e organizados no invólucro. A coleção, no fecho de semanas, somou dezenas no granel. O diário, nas compras, representava algumas unidades. A cidadã, na sensata altura, achegou-se no volume. As mercadorias, no habitual, foram apanhadas nas prateleiras. A cobertura, no caixa, tornou-se fábula. As balas, na condição de cédula, foram devolvidas. A auxiliar, no baque, relutou em acolher escambo. O artifício, no especial, finalizou no usual. Os cinco centavos, no privado, acabavam restituídos na moeda. Quem valoriza o pouco, angaria o muito.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://hypescience.com/

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A imprópria invasão


O agricultor, nos plantios, instituiu a exuberância vegetal. A adubação e limpeza, no decurso do ofício, requereram afeição e disposição. A promessa, no desenvolvimento, anunciava fartura. A ocasião, nos humores da meteorologia, parecia cooperar nos abundantes frutos. O lavrador, no costume, vistoriou cultivos. O princípio, no principal, caía no “olho do patrão em engordar produção”. Algum gafanhoto, nos parcos modelos, foi visto. As obrigações, na anomalia da moléstia, induziram pausa na inspeção. O rápido desleixo, no deus atenta, acabou instituído no súbito. A surpresa, na revisão, sucedeu no insonhável. A praga, em escassos dias, consumiu produções e vegetações. A voracidade, no singular da espécie, legou meras estruturas. O difícil, na economia, tempo e trabalho, foi refazer riquezas. O idêntico, em certos gestores e partidos, assemelha-se nas direções públicas. A prática, na autodestruição, revela-se acentuada na confiança e esperança. A gestão, na efetivação e inclinação, flui na experiência e manha dos incomuns.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ruralnews.com.br/

domingo, 9 de agosto de 2015

A cobertura das obrigações


A senhora, na classe de aposentada, insistia na compra e investimento. A renovação, no carro novo, caía na aspiração e petição. O velho, no açoitado dos anos, advinha na péssima feição e ostentação. Os pessoais e vizinhanças, em condições econômicas inferiores, caíam em aprimores e belos. A circulação, no meio social, ocorria no aspecto de hierarquia e vitrine. O marido, na alma de poupador, incidia na direção do seminovo. A exigência, na confabulação, conduziu na aceitação familiar. O carro, no básico e popular, seria adquirido na renovação. O comparte, na aquisição, saldaria capital. A dona, na contenção particular, cometia nos custos da papelada e tributação. O presente, na condução individual, daria ares do conforto e riqueza. A renúncia, na deficiência do reservado erário, aconteceu na cautela e meditação. As pessoas, na atenção e crédito, andam nas finanças. Certos pedidos sobrevêm em ares de afronta e problema. O melindroso, no distraído bolso, incide em repassar cargas e perdidos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://exame.abril.com.br/

sábado, 8 de agosto de 2015

O inconveniente alvoroço


O bairro, nas parcerias e vivências, advinha no calado e sossegado urbano. O trânsito caía na baixa agitação e circulação. Os residentes, na dignidade e qualidade, incidiam nos desafios da supervivência. O morador, na esquina, irrompeu na habitual calmaria. A segurança, na cachorrada, largou introduzida. Os sete cães, na casta de pastores alemães, irromperam na agitação e fúria das madrugadas. Qualquer vira-lata, na passagem, parecia estourar grades e muros. Os alaridos, nos ensurdecedores ladridos, extraíam sonolência dos viventes. O amo, na parca constância, cometia-se alheio aos aborrecimentos. Os inocentes, na carência da ocasião, necessitaram tolerar as indiscretas grosserias. As conversas e reclamos entendiam-se na ingerência no direito. O patrimônio, no abrigado da bandidagem, completava consumido no custeio dos brutais. Os caninos e felinos, em certos lugares, são instituídos no encargo e maldição. O fato expõe: as pessoas, no comum, cunham os oportunos infernos e problemas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.caesmania.com/

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A gama de iniciativas


O sujeito, na condição de influído ao ambiente, dedicou-se nas múltiplas artes e comandos. A faina, na deficiência do alento, sobreveio na renúncia e rodízio. A amostra, no espelho dos exercícios, alastrava desleixo e penúria. As iniciativas, nas consecutivas décadas, envolveram multíplices experiências e ocupações. O improviso, no rodízio das profissões, tornou-se comentário e menção. O “entra e sai”, nas empresas e iniciativas, incorreu na sinistra fama e padrão. Os místeres, na destreza de carpinteiro, carvoeiro, jardineiro, lenheiro, pedreiro, sapateiro e tamboeiro, foram abrangidos no “ganha pão”. O fruto, na sucessão do tempo, sucedia no abdicação, desocupação, destituição e seguros (desemprego). O pormenor, no modo, incidia no desapego e restrição. A estima (lida), na má formação e instrução, caía na intuição de encargo e flagelo. O desejo, no parco esforço e produção, era auferir existência. O conto instrui: O desgosto, no trabalho, faz nenhum ofício e tarefa fluir na afeição e distração.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.lanafacul.com/

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A delongada essência


A anciã, na benzida essência, nutria acanhado segredo. A longevidade, no ardil da existência, traduziu-se em aguçada e dadivosa. Os cem anos, na exceção de parcos meses, foram alcançados. O anseio, na alegria e esperteza, versou em acrescentar ocorrências e primaveras. A insuficiência respiratória, no súbito, interrompeu incrível trajetória. O mistério, no desafio das décadas, consistiu em instituir-se jovem. Os anos, na estratégia, eram calculados para baixo. A senilidade via-se anunciada na subtração. A lucidez, na destreza da imaginação, sucedia nas bisbilhotices e informações. As dificuldades, na extensão do admissível, incidiram na calma e paciência. Os pessoais, entre filhos, netos e bisnetos, eram alegria e referência. O desenlace, na final viagem, incidiu na escolha do oportuno vestuário. Os anos encarregam-se de ensinar o valor da vida. A pessoa, nalguma feição, sustenta singular ciência. A idade, no agitado e delongado, incide em presente e sabedoria.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.dicadanet.net

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A primazia pessoal


A estirpe, no ambiente das colônias, nutria “quatro belas rosas”. As filhas, no azado tempo, caíram no flerte e namoro. A ausência, em másculos, viu-se atestada na incursão dos genros. A minúcia, na avaliação dos pais, acoplou-se aos aspirantes. As três iniciais, na finura da sogra, caíam na aceitação e pretensão. Os caras, na aparência e conversa, sucediam no cuidado e primazia. A quarta, na laia de caçula, incidiu na afronta. A eleição, na ciência dos progenitores, sugeria inadequada e infeliz. O favorito, no argumento, caía no desagrado e estorvo. A obstinação, na firme resolução, conduziu na anuência e consórcio. As décadas, no epílogo, expuseram caminhos e escolhas. Os elegidos, no apego aos vícios, induziram na agonia e miséria. A prematura morte, na infeliz sina, sujeitou aflição e viuvez. O proibido, na acolhida e convívio, delineou na adequada seleção. Os filhos, no alvedrio e faro, precisam lavrar desígnios e essências. A pessoa, na avaliação dos iguais, incide no desengano e equívoco.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://atelierdecharo.blogspot.com.br/