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terça-feira, 14 de julho de 2015

A sensata ocasião


O gambá, no exercício da bulimia, precisou “colocar o pé na estrada”. A dor, na fome, obrigou a sair do refúgio. A toca, no calor e garantia, viu-se abandonada e vazia. O passeio, na obrigação, induziu no habitual horto. O crepúsculo, na fragrância das frutas, induzia ao convite e ousadia. A prática, em consecutivas semanas, caía na facilidade e fiança. Os cães, na junta de novos, pareciam inativos e tontos. A surpresa, no instintivo, adveio na sensata ocasião. As bestas, no cheiro, descobriram ação e ocupação. A raposa, no clássico “dá em nada”, aprontou achada e provocada. Os latidos, na inquirição do amo, dirigiram ao achado e extermínio. O idêntico, no abuso da segurança, calha no trânsito. Os riscos, nalgum tempo, terminam na tragédia. Os falcatruas, na pilhagem dos cofres (entidades), são descobertos e denegridos na imagem. A pessoa, na sobrevivência, carece da precisão da apropriação do imerecido suor. A elegância, no sossego da consciência, sobrevém no artifício e referência.
                                                                                                                                                       
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.teucorpo.com.br/

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A manha dos dedos


O galanteador, no exercício da força dos dedos, externa afeto e vontade. A encenação, nas segundas pretensões, acontece no bucólico e imaculado abraço e saudação. A agilidade, no toque das partes ardilosas e sensíveis, advém na chance e ocasião. A massagem, na carência afetiva, admite jeitão de canção e sugestão. A moça, na notícia das pessoais, “circula livre e solta nos climas propícios”. A energia, no carnal toque dos artifícios, anseia atiçar “ponto e pretensão”. A ofuscada toada, na prática usual, induz a “prestação de serviço”. O negócio, no mútuo interesse, sucede na dimensão das condições e estações. As ingênuas ações, na casta de exímios, acirram e escondem astúcias e interesses. Os amantes, no “anseio e idolatria da fruta”, compreendem “meios jeitos e intentos”. As conveniências, no momento e tempo, favorecem e incitam ações e exercícios. As pessoas, no sensual, separam no momento o essencial do inerte.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://assimeugosto.com/

domingo, 12 de julho de 2015

O arrojo pessoal


O marido, filho das colônias, incide no impróprio costume e mania. O sujeito, na demanda finanças, decorre no exclusivo do próprio bolso e negócio. A esposa, no espírito do “pão duro”, cai na carência dos afagos e mesadas. As tarefas, nos ofícios da residência, caem na ausência da equivalência. A mulher, no arrojo, formula ação e busca de complemento. O trabalho, na vila, ocorre na oferta e procura. As faxinas, no pré-combinado (horário e recinto), sucedem no emprego e receita. Os excelentes frutos, no ganho salarial (imediato), ampliaram afeições e perfeições. A dificuldade, na solução, procedeu no benefício familiar. O lavor, na aptidão, torna audacioso e brioso a pessoa. O sujeito valoroso, na variação de ambientes e experiências, soma na autoridade e ciência. O dinheiro, na correção e retidão, sobrevém na dignidade e virtude. As mulheres, nas singelas compras e mimos, renovam fortunas e humores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.flickr.com/photos/criselidiaartes/5158401753

A briosa colheita


A ceifadeira, na seara do milho, excursionou na lavoura. A faina manual, no outrora banal, auferiu os feitios da mudança e revolução. A colheita, no grão, advém na agilidade e facilidade. A tarefa, no passado de semanas, viu-se realizada em parcas horas. A modernidade, nos filhos das colônias, adveio nas apertadas propriedades. O pormenor, no desperdício das espigas, incidiu no contratempo da colheita. A percentagem, em estimados dez por cento, ocorreu na perda. O plantador, no espírito austero, pôs mãos à obra. A coleta, no exercício manual, sobreveio na atenção e passagem. A porção, em dezenas de sacos, consentiu trato de semanas. O desperdício, no fruto maduro, caiu no artifício do choro e ultraje. As sortes, no homem afortunado, costumam ser avultadas nas ciências e ocasiões. O princípio norteador, no atributo, consiste em perpetrar muito no pouco. O econômico, no reduzido campo, torna viável o módico domínio. Mãos abençoadas, no prodígio, disseminam exemplos e riquezas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://m.operamundi.uol.com.br/

sábado, 11 de julho de 2015

O sutil remédio


A família, no ambiente do pátio, assistia apatia e preguiça. Os forasteiros, na qualidade de andantes e próximos, achegavam-se na audácia e ousadia. A conduta, na alheia propriedade, sucedia como usuais. Os bens, na deferência, sobrevinham na casta de assimilação. A cachorrada, no ornamento, servia em auferir alimento. Qualquer vivente parecia velho conivente. O colonial, no prato (semanal), arquitetou sutil remédio. A pimenta-do-reino, no interno do sustento, desvirtuou a frieza do gracejo. A brutalidade, no efeito do veneno, criou receio e respeito. Os ladridos, na presença de intrusos, marcaram-se no domínio. Os guardas, na penugem, andavam enrijados pelo largo. O furioso, no temor das mordidas e sanhas, afugentou embusteiros e oportunistas. Os colírios, no paliativo, instituem técnicas de procedimento. Os cães, na afinação e atitude, ajuízam o estado íntimo dos patrões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://br.groups.yahoo.com

sexta-feira, 10 de julho de 2015

O fruto da ocasião


O sujeito, no negócio e proveito, enamorou-se na filha e guria. O pai, na casta de endinheirado, advinha na bonança e opulência. Os domínios, em criações, instalações e terras, incidiam na avaliação e menção. Os jovens, na aliança, herdariam economia e riqueza. O patrimônio, no ciclo da família e tempo, caiu nas mãos da sucessão. O futuro, na convivência, trouxe infelizes resultados e vivências. O intruso, no atributo de sócio, repassou o dinheiro na farra e troco. O matrimônio, na geração de filhos, perpetuou contatos e lanços. A coexistência, na associação, formou decepção e frustração. Os arranca-rabos, no usual da união, faziam-se habituais e tristes. O carinho, nos chamegos e núpcias, requerem afinação e conexão. O acúmulo, nas abastanças fáceis, costuma ser repassado no baixado e trivial. As núpcias, na síntese da existência, desvendam-se no principal escambo. O dinheiro acaba gasto e o desgosto fica na casa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://decorandocasas.com.br/

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O ambiente propício


O abrigo, nos alicerces e divisórias, sobrevinha no peculiar negócio e primazia. As comunidades, nas colmeias de jataí (alcunha de notórios “alemãozinhos”), propagavam-se ativos e úteis no ambiente. Os ninhos, na dezena, entocaram-se nos materiais. A preferência, no arejo e heliose, advinha no decurso. A moradia, na encosta do cerro, incidia na inicial até a final insolação. A experiência, no ensino, escrevia ciência no sentido (implícito). O clima, na assídua presença, sobrevinha no agrado e cura dos humanos. Os insetos, na estadia milenária, dominam os mistérios do natural. A espécie, nas agitações do astro, incorre no desafio da supervivência. A ocorrência, na informação, ratificou o desejo da continuação no chão. A pessoa, no grande e pequeno mundo, convém zelar na conservação e permanência do lugar propício. O artifício, na ciência dos dito fracos, sobrevém na astúcia e sobrevida dos considerados fortes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://redeglobo.globo.com/