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segunda-feira, 29 de junho de 2015

O ponto de orientação


O filho das colônias, nas andanças e correrias, circula nas muitas e variadas paragens. A vida urbana, no “ganha pão”, entra no gosto e obrigação. A família, no ambiente rural, fica na esperança e expectativa. O sujeito, nas idas e vindas (do longínquo), direciona nostalgias e olhares. As achegadas, na distância, vislumbram o alvo entre baixadas e cerros. A peculiar elevação, incrustrada no interior da cadeia, mostra iminência e sinaliza espaço. A visualização, na alegria, sinaliza chegada e proximidade. A terra, nas memórias e pessoais, encontra-se no sopé. O recanto, na iniciação da epopeia da vivência, origina contos e lembranças. O cimo, nas andanças (próximas), parece vigiar caminhos e passos. A escalada, no título da curiosidade, conferiu fascínio dos arrabaldes. O indivíduo, nas vivências da infância, vê os nortes. O retorno, nas origens, reforça as raízes. A riqueza, no Homem, habita na capacidade de enxergar o expressivo no modesto.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://professorjamesonnig.wordpress.com

domingo, 28 de junho de 2015

O disseminado barulho


O dia, no clima, iluminou na leve brisa. A natureza, na invernia, convidava ao turismo. A agitação, na latitude, induzia nas variações. O vento, nas alongadas distâncias, trazia os ruídos. Os sinos, aos quadrantes, anunciavam horário das seis. O trem, no comboio dos vagões, marcava caminho nas extensões. Os estrondos, nas máquinas, espalhavam-se pelas linhas... O velho, lidado na dureza das vivências, aclarou prenúncio e sentido. A passagem, no análogo dia, simularia mutações nos humores da estação. As chuvas, na alternância das frentes (quente para fria), delineariam aguaceiro. As previsões, na mídia, ratificaram evento (zona subtropical). O entardecer, na analogia de profecia, abonou o presumido. A afável chuva, no começo, assumiu ares posteriores de enchente. A natureza, na alternância, oportuniza a diversidade das espécies. O empirismo, nas entrelinhas, admite elucidação da ocasião. A idade, no ciclo do tempo, ensina as facetas das manhas do adequado e sublime.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.tempoagora.com.br/

sábado, 27 de junho de 2015

A fantasia noturna


O sujeito, na canseira do dia, caiu na aconchegante e profunda sonolência. A alucinação, nas essências da alma, induziu no acaso. O desejo, no irrefletido, precipitou na consciência. A beltrana, no fascínio e vontade (pessoal), adentrou na ocorrência. O devaneio, na sexualidade, ostentou feição no aconchego da cama. O confortante, no impulso, advinha no alívio e maravilha. A volúpia, nos mágicos segundos, existia em chegar no derradeiro. O azarado, na anomalia e encanto, calhou em abrir os olhos. A alucinação, na choradeira, embutira decepção e falsidade. A crendice, na situação, aconselha em volver travesseiro. A pessoa, no correspondente, sobreviria na assemelhada fantasia e feitiço. Os idênticos, na afinidade, fortalecem os confortos e ligações. A existência, no íntimo, sobrevém nos enigmas e presunções. Os casais, nos amores, costumam afinar e atender as carências. O atrativo, na partilha dos dons, resulta na beleza e magia da essência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/ 

A bizarra demissão


O arranjado servidor, na laia de filho das colônias, inovou na dedicação e produção. As tarefas, no módico governo, advieram no contrato provisório. O cargo de confiança, na cátedra de perito, incidiu na jornada. A experiência, na lida da ação particular, concebia repetir-se no público. A extrema eficiência, no apontado da função, ocorreu na concretização. Os parcos dias, no término do instituído, foram apenas necessários. A exoneração, no súbito, decorreu na extrema execução. A conclusão, na falta de serviço, induziu na antecipada demissão. O aborrecível, na sina usual, persistia no artifício. A ocupação, no contínuo do ofício, mora em “fazer um pouco em cada dia”. O exagerado, no atarefado, convive na carência de lida. O servidor, no moroso, salva encargo e ganho. O exemplo versa: “em nunca, por findo, aprontar incumbência”. O notório, no confrontado ao privado, labora na mostra peculiar. A lisura, na cultura latina, sobrevém na distorção e prejuízo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.papodeempreendedor.com.br/

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O mistério da origem


O suntuoso nome, alastrado nas paragens e ventos, acha-se na bela e boa alusão. A fartura e fortuna, no trivial, assistem no habitual das famílias. Os bens, nas instalações, terrenos e veículos, caem no gosto e precisão dos negócios. A bisbilhotice, no progresso e sucesso, advém no segredo da origem. A fórmula, na inspiração do modelo dos ancestrais, incide na ação e ocupação. A linhagem, na habilidade das finanças, aprecia pelo áustero e viável. Os consumos, no genérico, restringem-se no capital. Os dispensáveis, no usual, incidem na abstinência e rejeição. Os ganhos, na extensão das sobras, incidem em investimentos e melhoramentos. O pessoal, nos filhos das colônias, ocorre na astúcia dos dividendos. O privado, na adequada gerência, sobrevém nas empreitadas e novidades. A produção, no pouco com muito, aflora no prodígio. A adaptação e obstinação, no utilitário, resultam no proveito. O afortunado, no júbilo e orgulho, enobrece linhagem e sobrenome.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://projetoadoradores.org.br/

A expressa recomendação


O cônjuge e pai, no ganha pão, direcionou rumo à cidade grande. A labuta, no meio urbano, advém na ausência de delongados dias. A esposa e filhos, nas paragens do interior, mantêm-se funcionais e residentes. O broto maior, na repentina função de “varão da casa”, ganha conselho e mandato. A resolução incide em “cuidar bem da mãe”. O cuidado, na mútua ajuda e companhia, sobrevém no amparo dos domínios e seguranças. A prudência, no posto, arrola-se aos múltiplos itens. Os genitores, na precoce ciência, cunham e gravam as afeições e vigilâncias da velhice. O modelo, no exercício dos ancestrais, explana na conduta dos legatários. Os membros, na família, sobrevêm no papel de agregação e sucessão. Os agrados, nos apaixonados, externam-se nos simples benefícios e modos. A nobreza, no gracejo, sucede na peculiar diferença. A rica pessoa, no finado tempo, sobrevive na memória e obra.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blog.cancaonova.com/

terça-feira, 23 de junho de 2015

A indigesta constatação


A estirpe, nos usos caseiros, incidia nos extensos gastos e primazias. As frutas e verduras, no habitual, advinham na base alimentar. O bem-estar, na história verbal, fazia referência às esticadas idades. A avaliação, na família, aponta da exacerbada longevidade (nos transcorridos entes). A circunstância, nas décadas atuais, tem mudado o conto. A constatação, no câncer, tem sido triste acaso. Os plausíveis efeitos, na presunção, advêm das sequelas. Os abusos, nos empeçonhados alimentos (agrotóxicos e hormônios), têm suscitado suspeitas. Os víveres, nos conservantes e pulverizações, influíram na gênese do mal. Os filhos das colônias, na ciência, procedem no cuidado. Os artigos, no autoconsumo, ignoram os venenos. A realidade, no porvir, anuncia a chaga propagada nas famílias. A humanidade acerta uma mazela (fome) e introduz outra distinta maldição (doenças cancerígenas). A ganância, no lucro, põe em xeque a essência da própria espécie.

Guido Lang
“Fragmentos de sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com/LocationPhotoDirectLink-g800380-d2008122-i66146967-Hotel_Fazenda_Salto_Grande-Araraquara_State_of_Sao_Paulo.html