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sábado, 20 de junho de 2015

A gama de vícios


O tipo, no abuso e problema, agregou afetos e males. A família, no cabal, adentrou no nível da serventia. Os incômodos adotaram primazia das atenções e inquietações. Os bebes, na caninha e cerveja, caíam nos desfechos da semana. Os fumares, no cigarro e palheiro, ocorriam no consumo habitual. Os jogos, no baralho e loteria, sobrevinham no alcance das finanças. As incursões, na volúpia da “casa dos prazeres”, sucediam no eventual da associação. Os ganhos, na faina, careciam de suportar tamanha gastança. A indigência, na agonia (caseira), rondava o contínuo dos tempos. Os choros, na penúria, eram comento e lamento. O dúbio, na afeição e doação, gerou ruína. O mantimento, na gama de males, induziu achaque no ser. A pessoa, na existência, prioriza afetos e encantos. As distrações, nos gastos vãos, inviabilizam poupanças. A lida e saúde, no exagero dos vícios, carece de fazer frente aos males.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://tempestadideias.wordpress.com

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A singular virtude


O filho das colônias, na vasta ciência (científica e empírica), erigiu império. A firma, na condição de cooperativa, concentrou associados e empregados. Os negócios, nas décadas de atuação, alteraram o cenário urbano. O lugarejo, na inicial estrada geral, adotou ares consecutivos de aldeia, distrito e município. O sujeito, nas décadas de gestão, mantinha a singular virtude. A atmosfera, no convívio das folgas e merendas, advinha nas brincadeiras e camaradagens. O dirigente, no atributo de soberano, compunha e via-se um igual. A jornada, no horário do expediente, incidia na total cautela e separação das atitudes. As gozações e graças, no clima de negócio e produção, abstraíram no conjunto. O empenho, na jornada (remunerada), incidia no êxito e segredo da iniciativa. O respeito, na elegância e reverência, adquire-se no exemplo. A pessoa, nas circunstâncias, deve saber os atinentes andamentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://jornalggn.com.br/

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A velha profecia


O vento norte, nos atributos das aparências de agosto, achegou-se nos dias atrozes da invernia. O veranico, no ímpar calor (em junho), aflorou alentos e fados. A seiva, na moléstia e ponderação, advém no ativo exercício. Algum morador, nos três dias persistidos, abonou a encanecida predição. O sujeito, no irrefletido, assumiu a via do auto sacrifício. O derradeiro alívio, na sofrida essência, incidiu no bojo e desejo. A depressão, na angústia e neurose, induziu ao drástico artifício. Os pessoais, no incógnito das raízes, ficaram chocados e imóveis. Algum filho das colônias, na atmosfera camponesa, ratificou apregoada fábula. A achegada, na aura norte, prediz velha profecia. O suicídio, na forca ou sufoco, sucede na solução definida e final. Os ventos, na oscilação da natureza dos entes, mexem no cerne. O sujeito, no incerto do íntimo, afeiçoa-se no desígnio e divino. A pessoa, no perecer, basta estar vivo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.guiky.com.br/

quarta-feira, 17 de junho de 2015

As nobres soluções


A família, nos amplos e muitos consumos, sobrevinha no problema dos cristais. Os cacos de vidro, no acúmulo das quebradas peças, viram-se amontoados e temidos. Os perigos, nos acidentes usuais, cercavam as pessoas. Alguma destinação, no ambiente caseiro, incidia na dificuldade. Os antigos, na improvisada solução, inseriam o escasso volume (nos alambrados de pedra). Os tempos atuais, na abundância de tamanhos e volumes, criaram nova situação. A churrasqueira, na ação da brasa e carvão, auferiu incumbência. Os dejetos, na ação do fogo, geram calorias. Os materiais, na diluição, acabam em abjetos resíduos. Os acidentes, nos percursos, conferiram-se abreviados. A destinação caseira, na provável censura (ambiental), inscreve-se na tarefa de paliativo. Os coloniais, nos específicos problemas (na ausência da ação do Estado), encontram baratas e nobres soluções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

Crédito da imagem: http://wp.clicrbs.com.br/

terça-feira, 16 de junho de 2015

O espírito áustero


O casal, no cerne do domínio e linha, edificou mansão. A arquitetura, no apreço singular, assumiu magia e menção. O milagroso, no empregado das madeiras e pedras, sucedia no esforço. O par, no consórcio, economizou e pelejou no fruto. A localização e modelo advieram de conversas e reflexões. O abrigo, na sucessão, entrou na edificação. O curioso, nos materiais, relacionou-se ao manejo. Toda peça, na arte, acabou perpassado nas mãos do dono. A noção, na qualidade e quantidade, sucedia na avaliação. O fruto, no desfecho, sinalizou altiva economia. A descendência, no espólio, coube tarefa da manutenção e preservação. Domínios, em áreas e instalações, advêm no gosto dos rurais. O sujeito, na afeição e disposição, realiza singular obra. Os bens, na conquista e execução, assumem maior alegria e serventia. O espírito áustero, na mente colonial, revela-se a chave do progresso e sucesso.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.expedicaoandandoporai.com/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A bizarra averiguação



O sujeito, na sicrana, incidiu no interesse. A petição, na antevisão de namoro, adveio na bizarra averiguação. A recomendação, no preceito dos antigos, foi ressaltada. Os exímios, na memória oral, previram o denodo feminino. O aviso, na atmosfera colonial, alastrou-se aos quadrantes. A notícia, na experiência, ocorreu no pedido. O comparte, no ímpar solicitado, instou em tirar calçado. O dedo, no artelho segundo (pé), sucedeu no avaliado. O tamanho, na equivalência ou saliência, externa o dado da gerência. A cara metade, no alongado (excessivo), institui-se “dona do campinho”. A correspondência, na igualdade, designa a chefia geral ao parceiro. O sócio, no averiguado, “bateu martelo”. O namoro, na sujeição, vestiu vulto. Os elementos, no consórcio, verificam-se compartes. Os apontamentos, no tempo, formam ciência. O servilismo masculino, na versão rural, cai na afronta e fraqueza.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.clinicaecirurgiadope.com.br/

domingo, 14 de junho de 2015

A calada guerra



O malandro, na categoria de protetor, externou peculiar petição. A esposa, na companhia do par de brotos, manteve-se requerida. O solicitado, no dia do aniversário, conferiu-se na ação e estranheza. As três dezenas, em primaveras, mostraram-se celebradas. A consorte, no momento, indagou da razão. A adequada réplica, na incógnita, careceu no argumento. A ocorrência, na contínua semana, elucidou o episódio. O sujeito, submergido na disputa de ponto (das “porcarias”), viu-se eliminado. A infeliz sina, no “distribuo das desgraças”, incidia no bem imediato. A calada guerra, na peleja da sobrevivência (na infração), fizera outra vítima. A distinta esposa, na condição de viúva, obrigara-se a criar filhos órfãos. O caso, no usual, descreve a ciência: “Bandoleiro, na regra da casa dos trinta, costuma ser exceção e velho”. A vida, na variedade de facetas, mostra-se feita de fins e frutos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”.

Crédito da imagem: http://www.lindasparadeus.com/