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domingo, 31 de maio de 2015

O homem das vassouras


A agilidade, na condição de problema, principiou da visita. O primo, no dia instável das colônias, empregou a ocasião à confecção. A tarefa, na dificuldade de adquirir vassoura, induziu na aprendizagem e organização. A falta caseira, na afeição da mãe, conduziu a cópia e prática do ofício. Uma primeira peça, no aparente elementar, acabou presenteada. Seguintes artigos foram feitos na encomenda. A venda, na evolução consecutiva dos artefatos, principiou sucessivo comércio. O acréscimo constante, na destreza da habilidade, trouxe a instituição da oficina artesanal. A empreitada, em décadas, conduziu a gama de amigos e conhecidos. As instalações, na linha, tornaram-se alusão nas paragens. A propriedade, na produção do item, acabou habitual. A notoriedade, no meio social, cunhou o vulgo do “Homem das Vassouras”. A arte e vocação, no capricho e dedicação, sobrevém no “ganha pão”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://witchclubhouse.blogspot.com.br/

sábado, 30 de maio de 2015

A singela minúcia



A turma, no lugar de trabalho, caía na dúvida e receio. O local, no interior da sala, sucedia visitado. O após expediente incumbia no rumo. O ambiente, “à surdina”, ocorria atacado e devassado. Um ente, na bisbilhotice, valia-se da falta dos funcionais e responsáveis.
As tarefas técnicas, na condição de metodologias, caíam na inquirição. Os aparelhos e computadores, nas notas das consultas e registros, sobrevinham consultados. O sujeito, nalgum subordinado, incumbia na investigação. As ardentes andanças avalizaram a suspeita.
O servidor, na atitude da conferência, desligou máquinas, cerrou aberturas (janela e porta), apagou luzes... O hábito, na minúcia, visou inibir eventual queima. Os dispositivos ligados, em curtos-circuitos, poderiam incidir em riscos. Os consumos sucediam na diminuição.
O pormenor, noutro dia (jornada), arrolou-se no cabo unido na tomada. O enxerido, na provável pressa, esquecera-se de extrair o condutor. O servidor, na saída, nutria certeza no cumprimento da tarefa. A ocorrência, na alheia vista, apontou ofício de redobrar atenções.
Aquele envelhecido acaso: “As divisórias, no ente notório, mantêm olhares e ouvidos”. O domínio, no privado das informações, sucede no extremo problema. O lugar público trata-se no uso comum. Os ditos-cujos, nas ambulações, calham em deixar rastros e sinais.
As leituras, no sentido implícito das ações, advêm na inteligência e sabedoria. A conduta, na correção e honrado, dispensa ansiedades e revelações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://felipegodoy.wordpress.com

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A áustera direção


A guria, no entocado no interno da linha, apreciou aspereza e direção. O genitor, enviuvado amo, precisou cunhar e formar uma dezena de brotos. A peleja, no problema de sustento, caiu no procedimento. A repreensão, no ambíguo, via-se exímia ocorrência.
Os parcos recursos, na lavoura familiar de subsistência, acentuaram empecilhos e receios. Os manos maiores, no ensino e faina, auxiliaram na gerência dos menores. O fato incluiu a peculiar atenção nas gurias. A autoridade nutriu-se redobrada no guia da tradição.
A “vida fácil”, na infâmia familiar, adveio no cuidado. A sugestão, na receita, incidia nos amores e envolturas. As gurias, pós confirmação/crisma, poderiam ter casos. Algum amado poderia advir nas afinidades. A ação, em ambíguos e dúplices pares, cairia na interdição.
A intimidade, em vários entes, sucedia na censura. A casual paternidade, no ignorado de autoria, adviria no embaraço. A guria poderia tentar caso novo, porém deveria dar fim na boa do anterior. Os barulhos e dúvidas, na redondeza, viam-se abreviadas e extirpadas.  
O medo, no acidente de decurso, seria de ignorar acidental pai. Os falatórios, nas sinistras línguas, aceitariam vulto. O método, no epílogo, revelou boa condução. Os filhos, na prole da estirpe, prosseguiram nos desígnios da tradição. A liberdade exige limites e rumos.
O rigor, na infância, abrevia um conjunto de aborrecimentos na idade. A felicidade, na sucessão, requer direção no alinho e reputação.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://imoveis.mitula.com.br/

A funesta chefia


O secretário de estado, na condição de “chefe político”, achega-se aos modestos rincões. As convenções, na proximidade do pleito (nas instâncias municipais), caem no negócio. O fortalecimento, na sigla, incide no desígnio. A ascensão, no próprio, vê-se aflição e ensejo.
O subalterno, no primeiro escalão, verifica-se líder regional. As reivindicações, no “combalido governo”, direcionam-se na “astúcia do cofre”. A minúcia, na presença do repórter pessoal, alista-se na divulgação e registro da passagem. O nome, na mídia, vê-se distribuído.
A consulta, no sistema do portal da transparência, advém na denúncia. O ente público, no exercício jornalístico, custeia o ônus. O Estado, no contrato milionário, paga a conta do salário. A tarefa particular, na promoção do individual, vê-se socializado no dispêndio.
O apropriado e lícito, no bom senso, seria o oportuno mantimento. A divulgação, no desejo e precisão, careceria do encargo estatal. Os trâmites, na chefia dos empenhos individuais, enchem o cofre público. Os coletivos, nas melhorias, primam pela deficiência.
As mazelas, no malvado comando, transcorrem nas instâncias. Os limites, nos desperdícios dos Estados, ocorrem na dimensão da ausência de arrecadações. Os gestores, nas mentiras, perpassam gestões. O diminuto, no lógico, norteia autoridade e eficácia.
A gestão pública, na reavaliação de serviços e técnicas, incorre na fórmula. Os políticos, no genérico, alimentam três fases: uma na essência do âmbito familiar, outra no convívio das ruas e ulterior no exercício do governo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.humaniversidade.com.br/

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O excêntrico tesouro



O malandro, no comércio tortuoso, avultou soma insonhável. As moedas, nos parcos centavos, viam-se avultadas e estocadas no descomunal. A freguesia, nas bucólicas unidades, afluía na aquisição do artigo. A morte, na degradação e indigência, incorria na ação e custo.
O cômputo, no cálculo do unido das peças, alcançara a cifra de sete mil. O total, nas unidades de cinco centavos (0,05 reais), constituía quilos. O metal, no recanto obscuro da casa, nutria-se estocado. A dificuldade, em “desovar” no mercado, adviria no medo da suspeição.
A batida policial, no mando judicial, deparou no singular tesouro. A cifra, no enlaço, exigiu elucidação. As falhas, na coesão, aclararam o delito. O tráfico, no “distribuo de imundícies”, caía no expediente. Os antecedentes, nos registros, avigoraram denúncias e ocorrências.
O fato, nos becos e esquinas (nas cruzadas e viadutos das metrópoles), revela facetas do triste fado. A esmola, em jovens firmes e fortes, acha-se em solicitar finezas. A junção, nas frações, advém na aquisição e custeio do achaque. A dependência química calha nas súplicas.
Os condutores, em abreviar amuamentos e vícios, doam migalhas. O troco, na proporção de fechar modesta soma, direciona-se no “alcance da pedra”. O impróprio jeito, no descalabro, vê-se em “vender desgraças”. A ânsia, no lucro, fenece em auferir consequências.
O conselho, aos pedintes, versa em nunca ofertar dinheiro. A denúncia, nalgum pormenor, costuma advir aos desonestos e ladrões.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://commons.wikimedia.org/

terça-feira, 26 de maio de 2015

O suprimento de renda


A idosa senhora, filha das colônias, continua firme e forte. Os sessenta e dois anos, no batente, mantém-se na ação e execução. A aposentadoria, no salário mínimo, incide na escassez de recursos. Os ganhos, na essência, permitem o amparo da decência e domicílio.
O problema, na falta, advém no imperativo de reformas. A residência, no certo tempo, solicita ajustes e tintas. O mero benefício sobrevém na impossibilidade. O jeito e maneira, no peso da jornada, versam em persistir na faina. A lida absorve tempo e avigora espírito.
Quaisquer dispêndios, na água, fone e luz, advêm no controle e sustento. Os artigos, na descomunal taxação, tornaram-se fausto. A cobiça fiscal, na certa e simples cobrança, ocorre nos ofícios. Os coitados, na base da pirâmide social, saldam a maioria das cargas.
A pessoa, na estirpe de origem, alimenta afeição e zelo pela residência. O aferro e arranjo, nos olhares dos estranhos, indicam abrigo de obstinado. A horta e pomar, no adstrito espaço, complementam paisagem. O veículo, na boa condução, completa o conjugado.
O assunto benefício, no assaz conferido, calha no gasto do ente público. O Estado, na má gastança, obrigou-se a achatar e restringir ganhos. Os gestores, ditos protetores da classe obreira, acabaram “ferrando despojados”. As ações, nos saldos, descrevem o real dos intuitos.
A má gerência, no rápido ou tardio, acaba na pilhagem da algibeira dos coitados. A reserva financeira, no vigor da existência, sobrevém na instituição de dividendos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.portaldoconsumidor.gov.br/

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O precioso minuto


A vida, nos tempos modernos, verifica-se deveras agitada e concorrida. O ganho pão, nos muitos esforços e ocasiões, mostra-se no dilema. As pessoas, na ação dinheiro, mostram-se atarefadas e possessivas. O refrão versa em auferir, comprar, gastar, ostentar, sustentar...
Os arrastos, nos variáveis cenários, admitiram uma gama de distintos e estranhos. As palestras, entre peregrinos, advêm como habituais sócios. O sujeito, nas muitas odisseias, adotou uma singela fórmula. O diferencial, no conjunto dos viventes, tornou-se marca singular.
Os amigos, nas chegadas e partidas, fazem jus a peculiar atenção e carinho. O ocasional encontro, nas cidades e ruas, cai nalguma concisa conversa. A atitude, no reencontro, ocorre na rápida detença. Algum minuto, nas trocas de cortesias, vê-se dispendido.
A conversa informal, na cortesia e notícia, incorre no ato. O meteórico diálogo, na alegria e terapia, acerta no nobre gesto. As amizades, na coexistência, verificam-se reafirmadas e solidificadas. As visitas, na permuta de raízes, constituíram uma negligência.
As obrigações, em concorridos tempos, conferem-se complicadas. Os bens, entre ciúmes e cobiças, miram discrição. Os parentes, dentre irmãos, afluem nas restrições. O fato, na atualidade, descreve procedimentos. Os entes, na alma, temem expor-se nos juízos.
A coexistência, na relação com idênticos, advém numa necessidade social. O sujeito, no “oceano da vida”, sobrevém no problema na proporção de “viver como ilha”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/