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sexta-feira, 15 de maio de 2015

O exemplo da origem



Os amigos e conhecidos afluíam no conjunto da propriedade. A pacata residência, perdida no arborizado meio, advinha no encanto e refúgio. A agitação e correria, no desfecho das semanadas, incidiam no convívio e descanso. O lugar, no natural, incidia na condição de vida.
A minúcia, nas partidas e vindas, acontecia nos afagos e ofertas. Os visitantes, na farta lavoura, incidiam nos brindes e ganhos. Os artigos, na abastança, caíam na premiação. Os frutos, nas abóboras, bananas, bergamotas, chuchus, laranjas e limas, viam-se doados.
Os negócios, na venda de frangos, madeiras, mel e ovos somavam-se na convivência. Os clientes, no esforço do mimo, transcorreram na ideia do lucrativo. A disposição, no bom comércio, consiste em estabelecer recíprocas regalias.  A ideia era numa mão abençoar a outra.
O artifício, na questão custo, residia em comercializar em um preço inferior ao do mercado. O produto, no fresco e natural, advinha no gosto e qualidade do consumidor. O exemplo, na galinhada de (galinha) caipira, sucedia no singular prato. O aipim, no molho, “oferecia água na boca”.
Os amigos e curiosos, nos posteriores tempos, recordarem-se dos habituais presentes. As boas referências, nas conversas informais, disseminaram-se nas paragens. A nobre essência, no presente divino, distendia abastança e bonança. O padrão perpassou na descendência.
Os ganhos extras, no cofre e salário, ampliaram e aprimoraram mimos e precisões do domicílio As amizades, nas afabilidades e proveitos, reforçam-se nos agrados e confianças.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cpt.com.br/

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O segredo do toucinho


O evento, nas núpcias, advinha na agendada e sonhada data. A união, na aliança de famílias, incidia na extraordinária festança. À linha, no amplo círculo dos vizinhos, adviriam convidados. A comilança, na aliança de famílias, restituiria cortesias de decorridas frequências.
A animália, na dupla de bois (estabulados), sucedia tratada na engorda. O alimento, na base da batata, mandioca e milho, incorria no complemento ao pasto. A ração e silagem, no conjunto, incluíam no cardápio. Os bichos, no ciclo das semanas, somavam beleza e peso.
O pormenor catalogou-se ao bizarro. O jerivá, na palmeira, incorria no acréscimo do trato. O objetivo, no amarelado bacon/toucinho, existia na formação. O gosto, no engordurado das carnes, caía no inusitado. O clube, em distintos apreciadores, cairia no churrasco e frios.
A realidade, nas ocasiões familiares, retrata os cuidados singulares. Os produtores, no privado, incidem na abstinência do excesso das genéticas e rações. Os frutos, no específico da maturação, requerem certo tempo. O abuso, em hormônios, advém nas doenças e obesidades.
Os ardis, no aglomerado das duras penas (em décadas de ciência e vivência), caem no descuido e exercício. Os modernismos, no adequado e simples, evocam primazia das atenções e ocupações. A tradição oral, no molde dos antigos, resguarda singelas alusões e práticas.
O natural, na noção dos velhos, ganha emprego e segredo. As deficiências, em lembranças, resultam na amnésia e extravio de doloridas e preciosas ciências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ipiranga-guiaonline.com/cozinha-alema-ipiranga.asp

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O espetáculo dos olhos


A singela área, na dimensão de meio hectare, incidia no descampado e encosta. O cultivo e pastoreio, em décadas, fizeram-se ativos e excessivos. A agricultura de subsistência, na pequena propriedade, incorria na sobrevivência. O abuso, na baixa produção, caía na precisão.
A alteração, na mutação em chácara, redimensionou papéis. O solo, na ocupação, auferiu singular semeadura. As sementes, no plantio, foram coletadas entre brejos e matos. A tarefa, no bom tempo, assumiu encargo de meses. A obrigação ocorria na função de missão.
As espécies, na inclusão de araçás, ameixas, amoras, cerejas, goiabas, ingás, nogueiras, pinheiros e pitangas, ganharam típico interesse. Os frutos, na meia dúzia de anos, trouxeram o afluxo da fauna. A fartura, no habitat peculiar, mostrou-se um oásis no aglomerado da mata.
Os alimentos, no instinto da supervivência, atraíram a gama de espécies. Aracuãs, sabiás e tucanos, no exemplo, pareciam residir no ambiente. O espetáculo dos olhos, no júbilo e realização, incorria na admiração e diversão. Admiráveis mãos cunharam original maravilha.
O colonial, na situação do domínio, estabeleceu um diferencial. As vivências, no ensaio das experiências, externam a grandeza d’alma. O lucro, no exclusivo, incide na falta de ensejo e prazer. O encanto e graça, no pleno exercício da tarefa, arregimentam afeição e ciência.
O homem, na inserção na natureza, cria admirações e bênçãos. A faina, na efetiva execução, transforma meios adversos em úteis.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://moniquebecker.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html

terça-feira, 12 de maio de 2015

O amuleto da sorte


O calouro, no imperativo do ganho e ofício, achega-se na livraria. O dono, na abastança de mão de obra, oportuniza ímpar chance. O desafio, no ensaio da profissão, ocorre no ardil das vendas. Os livros, na produção, impetrariam locação no negócio do consumo.
O salário, na exceção do encurtado básico, somar-se-ia na essência das comissões. O sujeito, na analogia do “peregrino no deserto”, vaga em bairros, ruas e vilas. As ofertas, no andante, caíam em casas e comércios. Parcos exemplos, no treino da lábia, ocorriam na venda.
A charada, no genérico, advinha “em querer vender gelo para esquimó” ou “ofertar areia em pleno deserto de pó”. O sujeito, no altivo e milagroso, serviu-se no comércio dos artigos. Os frutos e lucros, no pequeno momento, fizeram admiração e fenômeno.
A minúcia, na incompreensão dos leitores, relacionou a publicação sui generis. A Bíblia hebraica, no encalhado, viu-se alienada as centenas. A crença, na espécie de amuleto da sorte, incidiu na pregação. A língua, no fito da aparição divina, caía no discurso da bênção e riqueza.
A cancha, na síntese, versou em formatar um singular lojista e vagante. O sujeito, no êxito do negócio de livros, sucede na evolução e sucesso de quaisquer vendas. O alento, nos ambientes das frivolidades e materialismos, anda na abjeta conta nos “alimentos do espírito”.
O convívio, no diário dos ofícios, assimila e ensina acertados artifícios e ciências. As pessoas, no gosto dos enigmas e mistérios, sucedem na fantasia e interesse.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.cafetorah.com/

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O excessivo crédito


O comprador, no carvão vegetal, afixou peso e preço. O caminhão, no transporte do artigo, sobrevinha nos afirmados nove mil quilos. A ocorrência, em dezoito anos de trato, incorria na fé e vigor. A pessoa, em comércios, deve confiar no receio dos iguais e próximos.
O pacto, na confiança e união, fluía assentado e estável no semanal. A troca, no motorista de caminhão, aconteceu no decurso. O rodízio, na mão de obra, advém no costume do espaço das firmas. O pormenor, no assunto “companheiros”, incidiu no inesperado.
O arranca-rabo, na destreza profissional, induziu comentos e sarcasmos. O novato, na acertada altitude, “abriu a boca”. O peso, na real da condução, caía nos oito mil e quinhentos quilos. A meia tonelada, na falta aos nove mil, induzia no ganho e roubo do transportador.
A achada, na tramoia, induziu a bate-boca. O fabricante, no logrado, requereu ressarcimento. Uma fortuna, em extensos anos, fora surrupiada. A discórdia, entre outrora amigos e sócios, assumiu corpo. A achada, na queda de braços, induziu a geral ligação.
A malandrice, aos quatro ventos, acabou disseminada. O empresário, no final, cerrou portas. Os fornecedores, na fraude, careceram de prover o artigo. Parcerias novas, na mútua sobrevivência, foram imperativas na busca. O lema, na boa fé, versa em viver e deixar viver.
A iniquidade, no momento, parece deveras vantajoso, porém no tempo resulta no dano. O correto e justo, no exercício efetivo, eterniza afinidades e confianças.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://geoconceicao.blogspot.com.br/

domingo, 10 de maio de 2015

A acessória mãe


O curioso, na apontada casa, achega-se no acaso e milagre. A aclamação (mãos), no habitual urbano, anuncia achegada e chamado. A interrogação, no caminho, foi da localização da morada. Os vizinhos, na elegância e préstimo, versaram em orientar direção.
A idosa senhora, no conjunto do refinado horto, desponta para averiguar. A fulana, no instante, esteve absorvida e encantada na compleição. A reação, na aparência do sujeito, foi no sentido de inacreditar no visto.  A alocução, na saudação, caiu do andante identificar-se.
A réplica, no inimaginado e natural, foi de “rasgar o coração”. As partes, no baque, advieram nos abraços e beijos. A anotação saiu: “Como poderei ignorar a quem acudi e banhei a bunda como nenê?” A passagem, nas recordações, “desenterrou velhos entes e eventos”.
O tempo, em cinquenta e seis anos, havia decorrido no ignorado e separado. Os relatos, na tradição oral, jaziam incógnitos no perpassado familiar. A acessória mãe, na ciência dos acontecimentos, fora reconstituída nas afinidades. A reaproximação incidia no prodígio.
As conversas, nas envelhecidas analogias, seguiram fruto e vulto. Os minutos transcorreram mágicos e sublimes. As semelhanças, no parentesco, incidiram nos aspectos e indiscrições. A jura, na precoce ocasião, consistia em assentar e conversar de delongado feitio.
As mães carecem de esquecer a quem ajudaram a abonar essência. O sujeito, na fartura das vivências, ignora a gama de ocorrências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.maetogravida.com.br/

sábado, 9 de maio de 2015

A prematura atenção


Os filhos das colônias, na classe de carvoeiros, caíram na compra da madeira. O local, na extração do bosque (da lenha em metro), deparou-se no dilema dos ataques. A ferocidade, na agressão das colmeias (africanas), entraria no lamentável final de tarefa.
O improvisado apicultor, no conjunto do domínio, disseminou as caixas iscas. Umas certas comunidades, nas cercanias das lenhas, inseriram-se em brejos e caixas. O carregamento, na trepidação do solo (na ação e cheiro das máquinas), caiu na fúria dos insetos.
O ataque, nos momentos iniciais, sobreveio no instinto da autodefesa. O “corridão”, no estorvo do serviço, seria fato consumado. O colonial, na associação dos assistentes, antecipou-se nos aborrecimentos e atropelos. O princípio, no homem prevenido, equipara-se a dois.
O fumegador, no carregado da brasa, sabuco e serragem, trataram de evitar achaques e afobações. A fumaça, no feitio de nuvem, alocou limites na agressão e truculência. O preventivo, no paliativo, comprova extrema ciência. A destreza, no acúmulo, instrui modelos.
O laborioso, no exercício do ofício, antecipa-se nas situações. O delongado, em parcos minutos, brota na capitalização de valioso tempo. As abelhas, em quaisquer ambientes, impõem deferência na disposição e tarefa. A solução, na saída, reside no banal do usual.
Os obcecados, na ação e aspiração, carecem de achar desculpas e dificuldades nos desígnios. O problema, na exata meditação, incorre na boa e sábia solução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://meldatilinha.wordpress.com