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domingo, 3 de maio de 2015

A admirável visita


O sujeito, na progredida idade e patologia, adveio visitar o outrora velho amigo. A amizade, na atraente convivência, decorreu no apreço e importância. A natureza, na fuga na cidade grande, adicionou-se na direção do interior. A essência demanda o autêntico e natural.
A família, na condição de filhas (duas), genro e neta, escoltaram a empreitada. O domingo, no desenlace da tarde, incluiu a formidável visita. O amigo, na categoria de falecido, auferiu reencontro. O cemitério, na soberba familiar, abriga marcos e restos mortais.
A ocasião, na ausência do pré-combinado, ocorreu no aniversário do falecido. Alguma resolução, na mão invisível e poderosa, pareceu nortear as ligações. As afinidades, no outrora das analogias, tomaram vulto. A vida, em sensatas ocorrências, anota desafios e segredos.
A despedida, na saída do lugar do obelisco, submergiu na alocução. O ancião, na final despedida, externou o impensável: “Adeus meu velho amigo! A gente, em breve, estará junto na idêntica estância”. Os artifícios e tendências incorreram na coroação da vivência.
As lágrimas, entre íntimos e pessoais, fluíram pelos semblantes. Os bons parceiros, no extremo, necessitaram rever-se nas paragens. Uns, no particular das provas, nutrem admiráveis amigos e amplas cifras de indiferentes. Os pessoais escolhem-se nos dedos.
A história escreve acasos atraentes e memoráveis. As dimensões terrenas abrigam grandezas ocultas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.marmorariadalsassoo.com.br/


sábado, 2 de maio de 2015

A livre direção


O sujeito, curtido nos trâmites do serviço (público), ostenta-se “macaco calejado e encanecido”. O clima urbano, na massificação excessiva, exigiu a habitual esquivada. O descanso e distração, nos feriados delongados, sucedem no passatempo e repouso.
A atmosfera, nas águas e maresia (litoral), incorre na convivência. O camarada, no singular artifício, adotou a decisão dos serviços. O confrade, na experiência alheia dos aborrecimentos e obrigações, anseia distância da construção e custeio de residência e terra.
Os mandatos, no disseminada insegurança, adviriam nos dispêndios e preocupações. O livre-arbítrio, no análogo espaço, acabaria no restrito. A idêntica coexistência, nas frequentes idas e vindas, resultaria no conjunto da vizinhança. Os boatos e intrigas incidiriam na direção.
A frequência, nas despreocupações e variações, sobrevém na sabedoria. A circulação e hospedagem perpassa a orla marítima. As estadas, em casas, hotéis e pousadas, acontecem no mais perfeito cálculo. O aparente dispendioso, no final das somas, resulta na poupança.
A expressão admite conversar e inteirar-se na maior gama de habitantes e lugares. A atitude, na faixa litorânea, semeou pessoais. O “boa pinta” e “gente fina”, no dinheiro, chega bem em toda hora e lugar. O ente, no “suado money”, deve dar-se certos afagos e faustos.
O sujeito, nos negócios, precisa saber dos cálculos e conveniências. O Sol, na proporção da ciência e esperteza, nasce para todos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fabianovidal.com/

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A arrojada meta


O velho, na avançada cidade, caminha firme e solto. O bailado, na boa idade (terceira idade), advém nas brincadeiras e distrações semanais. A dança, na arte da sedução, persiste na destreza. Os amigos e conhecidos, nas amplas paragens, difundiram-se nas circunvizinhanças.
O bom gênio, nos amanhados excessivos, serve de inspiração as novas linhagens. O curioso liga-se a alocada meta. O cidadão, na branda era, instituiu o ativo e firme desígnio. O anseio, na benzida essência, versou em chegar aos cem anos. Achaques pintaram na amnésia.
O intento, no ofício, envolveu em eleger o comércio. As intempéries, na força do braço da chuva, neblina e sol, foram relegadas na agricultura familiar de subsistência. Os apropriados trajes, no adequado das ocasiões (época do avanço das frentes frias), caíam na boa arte.
Os amigos, na infância, anteciparam-se na derradeira partida. Os vícios, nos disseminados exemplos, apressaram doenças e viagens. O arrojo, em drogas e velocidades, furtaram jovens vidas. Os males, aos aloucados, andam na associação da diversão e ocasião.
O ente, no alvo do aumento e momento, obriga-se a constituir metas. O pouco, no fecho de cada dia, faz a excepcional diferença no desfecho. A pessoa, na atinente época e tempo, precisa saber apreciar afazeres e prazeres. A gente inventa dias admiráveis ou estéreis.
O indivíduo, no máximo, vê-se dono do próprio tempo e vida. O desânimo, na profissão e vocação, institui ganhar parca aplicação e sopro.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.canstockphoto.com.br/

quinta-feira, 30 de abril de 2015

A fórmula singular


O ancião, no farto benefício, adotou a fórmula singular. O prático consistiu em desvencilhar-se de dispêndios e obrigações. As aversões e corre-corres, na sofrida cancha (antigo servidor), caíram na virtude e zelo. As discórdias, no porvindouro, foram tolhidas.
O patrimônio familiar, acumulado nas árduas penas (em quatro décadas de jornada), foi repassado no troco. A riqueza, em síntese, jazia na habitação e terra. A importância auferida, em parcelas iguais, foi festejada e repartida entre o trio de filhos.
As partes, no livre interesse, puderam investir as somas. O capital inicial, na entrada no imóvel, facilitou compras e créditos nos oportunos patrimônios. A alegria, na ocasião, parecia maior entre aparentados (cunhados, noras e netos). A fala foi no “ah que bom avó e sogro”.
A nota, pós-distribuição, foi peculiar. Os ganhos, no daqui em diante, acabariam consumidos e usufruídos no habitual das vivências. Os anos, na carência e indigência, haviam sido árduos e intensos. As benesses, no desfecho da essência, seriam vividas na amplitude.
As novas poupanças, no acúmulo familiar, seriam exclusivas às emergências. A altitude abarcaria acidentais hospitalizações e medicamentos. O interesse consistia em apreciar ambientes e viajar nas paragens. Os pais, no certo dia, devem parar de determinar e poupar.
Os filhos, após o embalo inicial, necessitam seguir e tomar suas direções. Os progenitores, no juízo, devem tolher brigas e intrigas entre familiares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://bsagas.blogspot.com.br/

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A incômoda circunstância


O docente padecido na manobra das imaturas almas auferiu a assistência singular. A estagiária, na categoria de universitária da ciência, tornou-se aprendiz. O estágio, no colégio particular, granjeou espaço e negócio. A cancha, na prática, cairia na apreciação e contratação.
A substituição, no conjunto de classes e preleções, adveio na direção e manejo. A estudante, no conjunto do segundo grau, fora principiante e proeminência. A aula, no clássico profissional, incorria no gosto do modelo e substância. O estímulo incitou na escolha.
O curso, no ofício de cronista, incidiu no desígnio. O professor, na qualidade de instrutor, instruiu as astúcias do ensino. O manejo, no gênero humano, acontecia na aptidão e destreza da certificação. O teórico, no exercício, ganhou destaque no ágil e objetivo.
O pormenor, no todo das cargas trabalhistas, resultou na incômoda circunstância. O calejado, na dimensão da eficiência, acabou destituído e substituído na cadeira. A jovem, na metade do ordenado, tomou as delegações. O tarimbado pode procurar ocasionais ares.
A instrução, na eficácia dos macetes, traduziu-se no autoprejuízo. A rede particular, nas oscilações do mercado, versa em fazer rotineira limpa. Os técnicos, nos altos ganhos, acabam destituídos. A folha, na cobertura, calha no enxuto. O juízo carece em “criar marajás”.
O sujeito, nos pés no chão, precisa saber da transitoriedade das cátedras. Os moços, na agilidade do manobro da informática, levam adição no comércio dos serviços.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://observatoriofeminino.blog.br/

terça-feira, 28 de abril de 2015

A dureza urbana


A beltrana, na meninice, viu-se criada e educada no campo. As brincadeiras e instruções advinham no conjunto do ambiente natural. O livre-arbítrio, na essência, sucedia na abastança e bonança. O banal, na fartura habitual, carecia do maior apego e valor.
A sobrevivência, na criação da família e incumbência profissional, transportou ao exercício urbano. O consórcio e trabalho, na migração campo-cidade, modificaram as atitudes e hábitos. Os brotos, no total de quatro, achegaram-se nos dispêndios e inquietações.
A realidade, na progredida idade, trouxe a desumana prova. Os rebentos, no caminho dos oportunos nortes, dissimilaram-se pelos municípios. O companheiro, no inesperado, antecipou na precoce morte. A vida, na velhice, despontou na dureza do asfalto e concreto.
A aposentadoria ocorreu na clausura. O edifício, no diminuto apartamento, despontou no ambiente particular. As janelas e portas conferiram-se cingidas de ferros e grades. A diminuta moradia, no artificial, gerou estresses e patologias. O tédio caía na associação.
A saudade, na ânsia de mexer na terra, advinha no diário das reminiscências. O sonho incidia no desejo de viver nalguma chácara. A solução, na mudança dos climas, consistiu em meter o pé-na-estrada. As escolhas, no diário das vivências, decidem as alegrias e amarguras.
As pessoas, nas variadas formas, instituem-se algemas e prisões. As coisas, segundo a atribuição, possuem o sentido e valor.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.consultprev.com.br/

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A momentânea empolgação


O sujeito, na obsessão do esporte, "andava com o sorriso atrás das orelhas”. O time, na goleada (no gramado do rival), perpetrara o tema de casa. A vitória, no certame, trouxe avanços e pontos. O título, na concorrência internacional, geraria fama e grana.
A coroação, no sentido pessoal, semelhava uma atitude singular. O alento, na cantoria e conversa, alardeava-se na alegria e realização. As tarefas, nos múltiplos afazeres, incidiram na agilidade e facilidade. A paz de espírito, na essência do ser, calhava na minúcia dos placares.
A leitura, na análise do conjunto, exterioriza “o fora de foco”. Muitos entes, na excessiva idolatria, dedicam excessivo tempo aos acessórios. O esporte, no banal das situações, costuma ocorrer em malogros e vitórias. O desenlace fenece em custear as cargas.
O principal, no particular das vivências, acaba “arrastado ao escanteio”. Amigos e caseiros, nos horários dos jogos, são privados das convivências. Aflições imerecidas, nos abalos dos escores, refletem-se nos humores. As ansiedades mexem com os temperamentos...
A essência, na convivência e ofício, decorre no despercebido. O exclusivo e valioso tempo, nas experiências, acaba dissipado em funções terceiras. O ser, no algo exclusivo e singular, precisaria nutrir enfoco. Os indivíduos, em exatas atitudes, caem no inexplicável.
Os humanos, nalguma brincadeira, incorrem no passatempo e preocupação. Cada alienado nutre suas crenças e manias.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.aecweb.com.br/