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segunda-feira, 13 de abril de 2015

O extremo cuidado


O filho das colônias, no atributo de sucessor das “daninhas influídas da velha Europa”, florescia na áspera saúde. A supervivência, na aspiração de apropriados e assasses dias, versou na adoção de estratégias. Alguns preceitos, na corporação, caíam no admirável cuidado.
O ambiente, na invernia (América Meridional), exigia usuais cuidados. As oscilações, no avanço das frentes (frias e quentes), geravam mudanças bruscas no tempo. Os “humores de São Pedro”, aos incautos, eram convites aos males. A coriza incidia na essência da chibata.
Os exemplos, no particular, consistiram na permuta de vestes encharcadas e transpiradas. A umidade, no auxílio da brisa, findava no ressecamento. O resfriado acontecia no ensejo. A abstinência, em quaisquer gotas de chuva, ocorria na guarida das acomodações.
A correnteza (vento), no esteio dos lugares abertos, era suprimida. A influenza, nos ambientes fechados, assistia-se incubatório aos contágios. A atividade física, na acentuada caminhada, ocorria na obrigação habitual. O sedentarismo acontecia no rejeite do cadáver.
Os abusos, nos bebes e comes (vícios), idem na supressão. O sujeito, na adiantada idade, alcançou as graças. A vivência, no donativo, incide no basal patrimônio. A tarefa, no “benzido templo”, sucede na sobrevida. O indivíduo necessita dar graça e hálito à vida.
O sujeito, no cochilo dos cuidados, faz padecer alma e corpo. Os abusos, na mocidade, costumam incidir nos achaques e flagelos da velhice.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://tesblogue.blogspot.com.br/

domingo, 12 de abril de 2015

A necessária adequação


O acanhado filho das colônias, morador da linha, optou na arte. A tradição agrícola, na agricultura familiar de subsistência, seria persistida. A estrutura, em ferramentas, instalações e terras, existia no campo. Os produtos, na lavoura, seriam a base dos dividendos e lucros.
O sistema, em séculos de atuação, advinha no sustento da estirpe. As carnes, lácteos, melados e ovos caíam na produção. A circunstância, nas mutações da modernidade, incorreu no inviável custeio. As exigências, em cláusulas e leis, conduziram a custos e interdições.
O Estado, no negócio das vendas, infligia um punhado de restrições. Abates, no domínio, saíram inibidos. Ovos, na criação (caipira), faltavam de preço. Leite, na baixa obra, incidia no “encoberto escanteio”. As doçuras, no período da safra, andavam no baixo valor.
Os parcos ganhos, no investimento e tardança, resultaram na necessidade de novéis melhorias. Os progressos, na permanência da profissão, careciam de empatar. O emblema, no epílogo, processou-se em seguir as cobranças ou relegar os legados.
O efeito, no habitante rural, incidiu em empregar-se na construção civil. O dinheiro, na falta de maiores investimentos, caía certo, porém muito escasso. Os encargos, na demanda trabalhista, foram deixados ao patrão. Mudanças, no basilar ajuste, sobrevêm na tecnologia.
A existência, na sobrevivência, defronta-nos no continuado dilema. Os consumos, na acessão social, obrigam a ganhos e jornadas estafantes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://memoria.ebc.com.br/

A transpiração celeste

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O evento, no culto de Páscoa, acontecia no anseio e tradição. O calendário religioso, no exclusivo da entidade, caía na matina e penumbra. A celebração, na ressureição do Nosso Senhor (Jesus Cristo), ocorria nos louros terrenos. O atípico, no domingo, sucedia no júbilo.
As famílias, no horário das cinco, seguiram o rumo. A centúria basílica, no início das seis horas, convidava a comunhão e convivência. Os imperativos, no acolhimento das criações, foram antecipados ou preteridos. O acréscimo, na junção do café fraterno, caía no refresco.
O peculiar, no singular culto, sucedia na antecipada hora. Os corais, nas harmonias, enobreciam alocuções. Os amigos, no retorno das origens, versaram no cumprimento. A feliz Páscoa caía no ensejo. Outros novos, na crença e paragens (distintas), fluíram a igreja.
O curioso, na versão dos antigos, abonou-se na velha sabedoria. São Pedro, nos acasos do tempo, trouxe alento e mudança. “Os santos, nas andanças pelas rodovias, fazem transpirar os céus”. A benzida chuva, no abarrotado e aclarado templo, trouxe alteração e correria.
O lençol (freático), no alento, induziu ardor aos bosques, campos e lavouras. Os seres, no cenário dolorido (da estiagem), saciaram sedes. Os humanos, no sustento, calharam nas francas expensas. O Todo Poderoso, na invisível e soberba mão, minuta surpresas.
Os juízos, na tradição oral, ostentam fundos de ciência e verdade. A esperteza, nos intuitos da natureza, versa em acolher e enaltecer os arranjos divinos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mapadaobra.com.br

sábado, 11 de abril de 2015

A indigesta alocução


A primeira dama, no primoroso município, circula pelo centro. As andanças, na privada condução, advêm na pressa. O percalço, na bobeada, resultou no pé torcido. A descida, na viatura, encravou o sapato. O distinto desnível, no passeio público, viu-se razão de zanga.
A agonia, no ambiente público (próximo), incide no acanhado pedido. Algum bucólico gelo, no bom emprego, adviria no paliativo. A parte dolorida sobreviria no arrefecimento da dor e própria massagem. O hábito, nas ocorrências, acontece na aplicação do recurso.
A sicrana, na casta de adversária e funcionária (inativa), presencia petição. A sugestão, na cara-lisa, calha no fato. A fala versa: “- Passa no sanitário e aplica água. O marido convoca para exigir a arrumação dos impróprios calçadões. Os passeios acham-se no descalabro”.
A ouvinte, no competente artifício, permaneceu calma e calada. A situação, no conjunto da agonia, apontou-se sabedoria. O silêncio adveio na estratégia. Aquela envelhecida coisa: “O dirigente, na chefia, agrada uns poucos e desagrada muitos distintos”.
Os tributários, no livre-arbítrio, carecem de ser afáveis ovelhas. A taxação incide no cavalar; a benfeitoria sucede no insuficiente. Os indivíduos, nos benefícios, exclamam melhorias. Os achegados, no acoplado aos influentes, ouvem o espontâneo e indevido.
A aferrada máquina estatal, no privilégio de minorias, arrecada para sustentar as polpudas regalias e salários. A população, no descalabro do ente público, anda aborrecida e estupefata.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://revista.zapimoveis.com.br/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A súbita estorvada


A junta, no proveito do mato, enveredou na jornada. Os eucaliptos, na condição de gigantes, margeavam a via pública. A abatida, na imediação da rede (luz), fluía na ameaça e provocação. O imprevisto, no arrojo, fora rejeitado nas múltiplas ocasiões e situações.
A dupla, no auxiliar/puxador e cortador/serrador, alocara os gigantes no chão. Um, no sucessivo de outros, foi abatido no cenário. Cada qual, no cuidado e temor de acidentes, fluía no alívio e vitória. O solo, no instante das quedas, estremia diante do impacto.
O temido, no certo baque, aconteceu no percalço. O extenso e intenso tronco adotou a direção equivocada. A queda, no estendido, atingiu o circuito. O estrondo, no contato dos energizados fios, resultou na bola de fogo. A fiação, na extensão (acima), acabou arruinada.
Os residentes, na carga, foram na carência. Aviários, pocilgas e tambos estiveram na escuridão. As perdas, no desfecho, incorriam no graúdo. A ligação, na equipe de manutenção, acabou regida. A operação de guerra, em escassas horas, restabeleceu a energia.
O exemplo, no perigo das derrubadas, consiste em chamar a equipe (própria). O residente, na ocorrência, instituiu amargoso e oneroso exemplo. A biografia, nas histórias das astúcias, institui conversas e lendas. A altivez, nas misérias, mora na ciência das saídas.
Os percalços, nas experiências e modelos, enobrecem os espíritos e sabedorias. O indivíduo, na notoriedade, deve ostentar bravura e disputa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sp.olx.com.br/

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A extrema agilidade


A pessoa, na casta de contribuinte, desconhece os artifícios do poder. Os altos postos, no mando e prêmio (no ente da República), deparam-se no consecutivo anseio e evidência. A prática, na ambição da gerência, versa em “um querer puxar o tapete do outro”.
A função política, em prejuízo do técnico, sobrevém nos conchavos da direção. “As costas quentes”, no chefe maior (eleito) e confraria (vencedor do pleito), caem no imperativo de nomeações. Os cargos de confiança, nos ordenados polpudos, fluem no aguçado interesse.
O sujeito, na casta de subordinado (no primeiro escalão), aprontou pichado no lugar público. A reclamação, no protesto, adveio na restituição de valores. O exteriorizado, no escasso tempo, adotou revelação. A nota, no inscrito, caiu precoce aos ouvidos próprios.
Alguém, na pressa, extraiu até foto. A postagem, nas redes sociais, adotou vulto. O curioso ligou-se ao extremo efeito. A tinta preta, no início do expediente, ganhou delegação (na cobertura). A tamanha presteza, no habitual, contraria a solução da eficiência (no ente).
O avesso, no diário dos ofícios, advém nas obrigações. O caso, na leitura das entrelinhas, externa desgosto na administração. O subalterno, na hierarquia maior, incide com certeza na explicação. As aberrações, no precoce tempo, chegam às atinentes instâncias.
Os preferidos, na manutenção do poder, ralam no comum dos negócios e regalias. O dilema, “em não virar a mesa”, consiste em tapear eleitores. A perpetuação, no comando, suscita a corrosão da posição. Os rodízios, na democracia, recaem na sabedoria e sossego.
As facções, no mando do cofre, degladiam-se pelos poderes e vantagens. A exagerada máquina (pública), nas excessivas atribuições e comandos, prima pela anarquia e descuido.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://vilaclub.vilamulher.com.br/

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O apreendido potencial


O filho das colônias, na infância, criou-se nos matos e roças. A formação, no contexto dos estudos, exigiu a migração. As décadas, nas cidades, dirigiram a sofrida faina. A compra do sítio, na aposentadoria, transportou ao retorno das lembranças e origens da infância.
As andanças, na análise e prazer dos brejos e bosques, levaram a singela constatação e reserva. As abelhas, no contíguo da vegetação, advinham no problema de ninhos. Os abrigos e refúgios, em madeiras e pedras, caíam no baixo cômputo. As africanas adoram o feroz e natural.
O ardor, na admiração da faina e organização dos insetos, induziu ao plano. O aglomerado, nas dezenas de caixas iscas, foram disseminados pelos ambientes. O potencial, na caça aos enxames, aconteceu no grande número. A cera, no interno, ocorria no chamarisco.
Múltiplos enxames deram ares da graça. Sólidas alianças foram oportunizadas. As colmeias caíram alastradas no domínio. A atividade, no súbito apicultor, conduziu a colheita de mel. As contínuas safras, nas dezenas de caixas, levaram a significativa extração e lucro.
A ilusória brincadeira, no rudimentar ofício, ajustou ativos frutos. O suplemento, na renda, adveio no “comércio de formiga”. Os pessoais, no barato preço, ganharam oferta e venda. O nome viu-se alusão no artigo. A destreza, nas andanças, versa em divisar chances e ciências.
O indivíduo, no conhecimento e dedicação, extrai água de pedra. Os divertimentos, no exercício da profissão, alardeiam inusitado mercado.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.noticiasagricolas.com.br/