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quarta-feira, 4 de março de 2015

A viva circulação


O ancião, na adiantada idade, mantém-se deveras funcional e profícuo. Os setenta anos, na agilidade e habilidade, levam a “bater muito guri”. O tempo, na distração, transcorre no ofício e produção. As tarefas, na consorciação bem-estar e proveito, veem-se obsessão.
Os gramados e hortos, disseminados na pacata vila, auferem atenção e restauração. O dinheiro, no fruto por empreitada, advém no suplemento do benefício. A presteza, na massiva circulação, possui um desígnio breve e prático. O enxume, no suor, deve segregar da carcaça.
O intenso, no calor e sol, afugenta as impurezas. Os fluidos, na força e movimento, eliminam as toxinas. A ocorrência inclui acidentais achaques. A caminhada, na faina, soma-se na conservação do alento corporal. As semanas, no decurso, ostentam pré-determinadas lidas.
Os doutores, nos exames de rotina, ficaram espantados e impressionados. A disposição e vigor, na expressão do jovem velho, faziam inveja a moços. O trabalho, no ganho e saúde, direcionado aos saldos. Os humanos, na permanência, precisam da viva circulação.
Os ambientes artificiais, na climatização, batiam no contraste da norma pessoal. Alimentação, no natural e variada, reforçava o ingrediente. A ingestão, na abundância d’água, somava-se no mistério. As escolhas, nos efeitos, direcionam os desígnios.
Os confortos, nos excessos, sucedem na subtração de dias. Saúde, no comércio bilionário, gera castas abonadas e privilegiadas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.riototal.com.br/

terça-feira, 3 de março de 2015

A acertada divisão


Os cunhados, na qualidade de sócios, ralaram aproximados cinquenta anos. A companhia, na sociedade, advinha no alto cálculo. O fato singular aconteceu na classe de filhos das colônias. Os inativos, em edifícios e terras, eram geridos no núcleo da cidade grande.
Os bens de família, no acúmulo e capitalização, poderam ser contínuos e produtivos. A mútua confiança e correção, na conversa franca, nortearam normas e passos da associação. O andamento, nas oscilações e planos econômicos, exigiu adaptações e reformulações.
A aposentadoria, na aguçada velhice, forçou o artifício. Os bens, na separação, tornaram-se mister e sábio. As famílias, na antecipação, sabiam do lance. Os anciões entendiam-se no impecável da divisão. A prole, na ausência dos parceiros, adviria em ações e divisões.
As contendas judiciais acabariam dissipando o patrimônio. O acumulado, em quatro gerações, acabaria no benefício de terceiros. O certo dia aconchega-se para encerrar o expediente. O acúmulo material, na ciência, sobrevém no dilema da adição e produção.
As medidas sensatas perpassam nos interesses e negócios dos tranquilos. O progresso e sucesso dependem da inteligência e persistência.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ofinanceiro.net/

segunda-feira, 2 de março de 2015

A oferta de trabalho


O indigente lenhador, na oferenda de faina, achegou-se ao alheio domínio. A penúria, na dificuldade do nativo, caía na piedade. A necessidade de braço, na propriedade, incidia na acentuada falta. A abastança, nos artificiais matos, caía na colheita da madeira.
O corte, na lenha em metro, cometia na precisão. A oferta, na tentativa de agendar escambo, acontecia no acentuado cálculo. O “meia a meia”, na derrubada, acabaria no provável acerto. O problema, na fiança da legislação, relacionou-se aos vínculos trabalhistas.
O plantador, na impossibilidade de assinar carteira, queria distância dos acertos e serviços. O ambíguo, no acidental desastre ou ocasional desacerto (entre partes), acabaria nas contendas judiciais. A compensação, na adversidade, poderia sorver os bens de família.
As pessoas, em função das necessidades, achegam-se como excepcionais amigos. O indivíduo, ciente das privações, compadece-se da situação. A legislação trabalhista, nos ardentes direitos dos empregados, obriga a dizer “não”. O equívoco cai na tardança do bosque.
Os medos acontecem no envolver das relações. O dinheiro, no assunto tempo, cria direitos e disputas. Os falatórios, em artifícios de terceiros, aguçam barulhos e discórdias. A amizade procede no processo e rancor. O dono, no saldo, acaba inimizado e punido.
O risco de arriscar o muito para angariar o pouco sobrevém na ousadia. A precaução, na informação, sobrevém aos empreendedores e investidores.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://velhosamigosnh.wordpress.com

domingo, 1 de março de 2015

As plausíveis obrigações


Os cavalos, no decurso da estrada geral, impunham admiração e encanto. Os andantes ficavam “vidrados” na conduta e graça. O potro, no singular, caía no comento e observação. A criação, no conjugado, advinha ímpar no ambiente. A grana e paixão instituíam o prodígio.
Os familiares, no criador, advinham na ambição e montaria. A diversão, nos finais de semana, incidia nas andanças e trilhas. O problema, no incurso do potreiro, ocorria na iminência dos coices e mordidas. Os pais, na imatura cria, zelavam no amparo e cuidado.
O patrão, na certa altura, adotou atitude radical. A venda ocorreu no brusco. O caminhão, no segredo da ocasião, abordou e levou o trio. O destino mostrou-se um distante haras. A explicação sucedeu das exonerações dos contíguos e majorados encargos.
As obrigações, nas idas e vindas, caíam no exclusivo bolso e lombo. Os tratos idem nas especiais pastagens e rações. O benefício e visão decorriam na regalia universal. A serventia, no comparativo adição e custo, eram escassos. Nas crises, os luxos acertam na redução.
O modelo, na riqueza, sucede na ocorrência econômica. Os indivíduos socializam os benefícios e privatizam os encargos. Os cuidados, na esperteza, calham em limitar domínios e obrigações. Os poupados, ganhados no sangue e suor, convêm saborear na alegria e prazer.
O dinheiro, nos dispêndios, descreve ardores e desejos. O bom senso, no comparativo, confronta prováveis obrigações e utilidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://animalnota1000.blogspot.com.br/

sábado, 28 de fevereiro de 2015

O curioso insulto


O filho das colônias, na qualidade de universitário, viajou a pátria dos ancestrais. A turnê, em função de cursos, estendeu-se aos principais pontos turísticos. As cidades, recém bombardeadas (Segunda Grande Guerra), advinham na pronta e rápida reconstrução.
Os destroços, nas deficiências, viam-se elegidos e revirados nos materiais utilizáveis. O curioso, na adversidade, ligou-se aos feridos e mutilados. Um natural, ex-combatente (Front), chamou deveras atenção e clemência. O cidadão, nas pelejas, perdera as mãos e perna.
O peregrino, na consternação, ofertou dinheiro. A esmola mirava abrandar aflição e miséria. A ação, no instante, assumiu vulto de furor e insulto. O corpo, no exclusivo e singular membro, exprimiu habilidade à faina. O suor, na bravura, admitia contrair o habitual pão.
A pessoa, entre boca e dedões (pé), assentava o pincel. As telas eram armadas e pintadas na via. O artigo oferecido aos turistas. As vendas, em peças, sucediam no ganho. A preocupação social, na feição de encargo e mendigo, perpassa na ciência de chupim e vexame.
O sujeito, na competência, encontra algum meio de subsistência. O ser útil, no apego e filosofia, perpassa no juízo colonial. Qualquer ação, na extensão de certa e justa, vê-se digna e fecunda. A riqueza, no cultivo do ofício, depende da diligência e valor peculiar.
O oportuno suor, no atributo e equilíbrio, aumenta o sabor dos provimentos. A esmola e rogação, na maldição de berço, acabam no achaque e incitação a indigência.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://chicomiranda.wordpress.com

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O saliente embate


Os cidadãos, na atmosfera urbana, sobrevêm nos ambientes artificiais. A vivência, no interno das edificações, advém na parca insolação. O clima, na refrigeração, cria os espaços arejados e frescos. O bem estar, no impregnado calor, sobrevém no asfalto e concreto.
As agruras, nos lugares adversos e saturados, sobrevêm nas lembranças e relatos de outrora. As férias, no sabor do verão, aconchegam-se no desfecho e virada de ano. As levas humanas, no princípio dos bronzeados e repousos, tomam a direção das águas e praias.
O alvedrio, banho e sol, na fartura água, areia e maresia, advêm na alta conferência. O tostado, na proteção de cremes, cai no gasto e precisão. A dificuldade, no choque dos climas, calha no despreparo. A pele, desabituada ao embate, processa-se queimada e violentada.
A exposição, na cavalar incidência, deriva em carcinoma. Indivíduos, nos ambientes artificiais, confrontam-se no supetão das realidades naturais. A precipitação, na sucessão do tempo, faz a alegria da seção serviços. As despesas escoam na direção de curas e reparos.
O indivíduo, nos parcos dias, processa desígnios e idiotismos. A precaução precisa direcionar os caminhos da alongada sobrevivência. A saúde sucede no mais precioso bem. O corpo incide na condição de santuário. O destino, na cautela, norteia direções e resultados.
A beleza, na efemeridade, requer exacerbadas expensas e sacrifícios. Os longos dias, no singular dos desígnios, incidem nos acertados anseios e exercícios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://pmmnac.wordpress.com

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A excepcional caçada


O filho das colônias, nos inícios da ocupação dos domínios, acabou alojado no conjunto da selva. A Floresta Pluvial Subtropical, na exuberância, caiu no dilema da destruição. O lote necessitou ser tomado no decurso dos metros. A assaz faina, no contínuo, constituiu diferença.
O cultivo, na agricultura familiar (subsistência), requeria faina e solo. O choque de civilizações, no avanço da europeia (em confronto da aborígine), assumiu feitio na América Meridional. Os autóctones, no juízo de empecilho social, foram arredados e subjugados.
Os animais, na extensão de trato (grãos e pastos), caíam na produção. A tarefa, no progressivo dos tempos, acontecia na derrubada da vegetação. A módica morada, na liga de madeiras e palmas, calhava no improvisado abrigo. A audácia e eficácia ocorreram na vivência.
O pormenor, na dificuldade maior, acoplou-se a associação. A mulher, na ausência e esparsa presença, necessitou ser arranjada. A caçada, no interno da floresta, adotou figura na colônia. Uma nativa, no cerceamento e força, acabou fisgada e impelida no quinhão.
A união, na mútua anuência, ocorreu no posterior refúgio. A mistura, no colonizador e debelado, ocorreu na junção. Os híbridos, no social, sucederam no contíguo. O caso, na conquista colonial, averiguou-se insólito. A prole lembra: “A matriarca fora caçada no mato”.
Os relatos orais, nos parcos registros literários, circulam e resistem no conjunto das linhagens. As improvisações e soluções ajustam-se as circunstâncias dos ambientes e conjuntos.


Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pensareexpressar.blogspot.com.br/