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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O estranho mimo


O filho das colônias, no infortúnio natural, caía no problema de nervos. A ansiedade, sob qualquer razão, acontecia no altivo cálculo. A depressão e estresse, na anomalia genética, legou o impróprio. A essência, no firme desânimo, advinha no consecutivo açoite.
O remédio, no remoto rincão, advinha no prazer da exagerada caminhada. A circulação diluía a inquietação. A vizinhança, na roda das conversações, estranhava as indevidas e melancólicas conversas. O enforcamento, no propósito singular, induzia no epílogo da dor.
O disseminado, na contínua repetência, conduziu ao esdrúxulo artifício. O “amigo da onça”, na habitual implicância e provocação, brindou no peculiar. Os três metros, na grossa e possante corda, acabaram camuflados no invólucro. O presente caiu no obscuro intento.
O fato, no definitivo, findou a cantilena. O intento, no anseio e conversa, aprontou abolido. A pessoa, na promessa, fraqueja no ato. O discreto e pacato, na penumbra, procede na eficaz ação. O cara, no açoite da existência, carrega o intrínseco do achaque e destruição.
Determinadas conversas e procedimentos sobrevém na enfadonha afeição. A vida, no específico de todo ente, prega alguma cruz.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.folhadosulonline.com.br/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O estímulo educacional


O colegial, na ação estudo, advinha na derradeira dificuldade. Os conteúdos, nos abstratos e hipóteses, incidiam na renúncia. A diferença, no contíguo dos colegas, acometia na saliência. A aptidão e energia ocorriam no empírico. O tempo caía sorvido no criatório e manejo.
A repetência, na baixa atuação, calhava na empreitada. O educador, no implícito, reparou a afeição e satisfação. O cuidado, no capricho e disposição, acontecia nos animais e plantas. O guri, no largo, inventou ímpar horta e zoológico. A brincadeira externou ciência.
O instrutor, na ocasional visita, enalteceu a virtude. O dom, na família, deveria advir no investimento. O singular, no futuro, adviria na compleição de negócio. A agropecuária, no emprego, teria evolução e sucesso. O zelo, no manejo, sobreviria no estudo e habilidade.
A microempresa, no fundo de quintal, acabou construída e gerenciada. A atuação, em escassos anos, conduziu ao sólido empreendimento. A pendência viu-se direcionada na abastança material e monetária. A distinção, em itens, encontrava-se no ambiente comercial.
O lugar, nas adjacências, tornou-se referência em adubos, animais, artefatos, plantas, rações... A simples fala, no estímulo educacional, transformou uma vida. O professor deve captar carismas e habilidades. As palavras próprias, no tempo sensato, imprimem revoluções.
O hábil, nas nobrezas individuais, convém averiguar e enaltecer no sentido positivo. A utilidade e vocação, na analogia dos apaixonados, precisam marchar de mãos dadas no sustento.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.casadoberman.com.br//

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A inútil reclamação


A família, na exceção do genitor, vivia adaptada ao interior. O sítio, na serena paragem, advinha na alegria e serviço. A liberdade, na natureza, caía na qualidade. O clamor, no conforto e fartura, norteava na publicidade. A televisão transmitia encanto e ilusão.
O consumo e folia, em momentos, incidiam na ausência. O pai, no sensato tempo, trouxe o quarteto. A casa, na cidade, contemplou a estadia. A convivência, no passeio, ocorreu nas maravilhas do consumo. As fartas compras, nos modismos urbanos, assumiram vulto.  
As visitas, no sabor das férias de verão, avaliaram os impróprios citadinos. A fervura, no asfalto e cimento (no artificial), tostavam ambientes. Os delitos e misérias, nos contrastes, sobrevinham nos cenários. O dinheiro, no egoísmo e ganância, calhava os propósitos...
O retorno, ao círculo rural, adveio no antecipado feitio. A natureza, na dádiva divina, sucedeu no alimento, água, ar, calma, sombra... A sonolência, nas quietas noites, acontecia no frescor das abertas janelas. A caminhada ocorria no exercício. A segurança existia no meio...
Uns dependentes apontam felizes e ainda reclamam de pança cheia. O sujeito, nas ocasiões, necessita acolher as alegrias e chances. O choro, no contíguo da beleza e riqueza, atrai os nefandos agouros. Fulanos, na aptidão e contenção, fazem-se de coitados e ingênuos.
O camarada, nas calúnias e lamúrias, convém cerrar alocuções e escutas. Os exageros, no dinheiro e opulência, induzem abusos e infortúnios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.aluguerferias.com/

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A devida precaução


A sicrana, enviuvada donzela, desponta sozinha na cidade grande. Os familiares e parentes acham-se em longínquas paragens. As amizades residem no recinto do prédio (edifício) e trabalho. Os dias, no achaque da solidão, dirigiram ao envolvimento afetivo.
O estranho, achegado na ocupação da segurança, entrou no balanço do caso e chamego. O pormenor, na alastrada violência, liga-se ao artifício e prudência. O receio, no conjunto dos crimes hediondos, advém na ponderação. A atenção cai no ajuda e astúcia.
O namoro, no sensato assunto, aparece avaliado e comentado. A seleta associação, na dimensão de (três) achegados, sabe das minúcias. Os contados abrangem as idas e vindas das circunstâncias. A fiança, na surpresa do cruel e sumiço, cairia em amostras e testemunhas.
A averiguação policial, na falha das provas, transportaria a impunidade. A mídia, no diário das notas, relata atrocidades e esvaecimentos. O mister consiste em precaver-se das desventuras. O sujeito, aos acolhidos, precisa desdenhar os atos e intensões.
As conjunturas sociais, no complexo mundo, forçam acreditar no receio. O dinheiro, no banal dos casos, sobrevém na razão dos conflitos. A posse, no ser e suor, cai no espectro das amizades e amores. “O amor e ódio, nos ardores, caminham de mãos dadas”.
A vigilância advém na intuição da sobrevivência. A caução incide na sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.terra.com.br/

domingo, 1 de fevereiro de 2015

O ajuizado artifício


O filho das colônias, no retorno às origens, despontou enciumado e invejado. A eficiência e prosperidade advieram no reparo de amigos, familiares e vizinhos. A instrução, no exercício da administração, imperava na propagação e resultado dos dividendos.
As contendas, no assunto grupo social, aguçaram-se no contíguo comunitário. As pessoas, na extensão do interesse e necessidade, afluíam na moradia. Os comentários e conversas caíam no defeito dos conteúdos. O resultado ocorria em brigas e intrigas.
O afastamento, no conjunto da convivência, tornou-se a real sina. Os passeios, no contíguo comunitário, adquiriram parca expressão. O entretenimento mostrou-se aplicado no refinamento dos interesses. A alegria e riqueza aceravam as invejas e raivas.
A família, na elevada educação, apelou aos alheios. Os forasteiros caíram na amizade e consideração. Os ambientes, no exótico, advieram na notícia. Os análogos, na conversa e ganância, ficaram no nível acessório. Os banquetes e folias foram cortados e extintos.
Os tempos revelam acerto do artifício. A economia sucedia no acentuado cômputo. Os créditos, nos requeridos, viram-se revogados. As concorrências ocorreram na extensão de comércios. Certos males sobrevêm cortar na raiz. O correto amigo avulta no apreço e fé.
O santo de casa carece de auferir admiração e consideração. A inveja verifica-se mazela da pior classe.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasil247.com/

sábado, 31 de janeiro de 2015

O ardiloso remaneja


O servidor, na casta de concursado, passou por comandos e gestões. O tempo, na convivência dos colegas e chefias, ensinou histórias e lições. O ente público, no ajuizado julgamento, entrou na ciência e eficiência. O serviço, no experimento, desvendou o singular.
O enxerido, no expediente interno, alista-se na atuação. A negligência, na execução do governo, transparece nos comandos. A população, no cruzamento das informações e uso dos serviços, avalia ineficiência. O contribuinte, no sustento da autoridade, incide na distração.
A minúcia liga-se a deficiente administração. Os dirigentes, na inovação, mexem e transtornam móveis e utensílios. Os ambientes, nos vários órgãos, incidem no remanejo. As melhorias, na deficiência, brotam na baixa conta. A mídia, em anúncios, propaga dúbias obras.
A prática, na administração de verbas, escreve abjetos retornos. As alocuções, nos partidários, relatam conquistas e realizações. Os aduladores, na aceitação e benefício, “escondem e filtram informações”. A ladainha, em lorotas, visa manter o mando.
O trabalho, no cotidiano das vivências, ensina artimanhas e técnicas. A idade, no desabrochar dos anos, divisa charadas e princípios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://forum.antinovaordemmundial.com/

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O módico desperdício


A goteira, no emprego do excessivo aperto, constituía-se na torneira. A durável vazão induzia ínfima diferença. A inconveniência, no barulho do lavatório, caía na aborrecida condição. O silêncio, na habitação, advinha no molesto. O suado dinheiro jogado no ralo.
O dono, na habitual bisbilhotice, decidiu instituir avaliação. A vasilha, na extensão de oito horas, acabou auferida. O volume, no perdido, daria consumo. Os dez litros, na exclusiva noite, findaram despejados nos canos. A admiração mostrou-se no acentuado volume.
As estimativas tomaram configuração. O dia advinha na vazão de achegados trinta litros. A semana fluía os duzentos e dez. O mês incidia nos novecentos. A simples caixa, no bombear da água, admitia os meros duzentos e cinquenta. Força e fluido caíam no dispêndio.
O total, no três ponto seis depósitos, advinha no custeio. O reparo, pós balanço, acabou sanado no contíguo. A capitalização, em dias, saldou os ônus. Os módicos desperdícios, no comum, resultam em acentuados dispêndios no tempo. O uso racional descreve a ciência.
O sujeito controla o escasso com ensejo de granjear o grosso. Os pecúlios, nas abastanças, suavizam as deficiências nos infortúnios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

 Crédito da imagem: http://www.disqueagua.com/