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domingo, 11 de janeiro de 2015

O adequado caminho


O filho das colônias, na qualidade de migrante (campo-cidade), criou e formou três brotos. A instrução, no massivo trabalho, apontou a base dos mandamentos. A baixa instrução (escolar), no oportuno da estação, induziu no governo do empirismo.
O problema financeiro, na condição de empregado (e posterior empresário), obrigou a austera capitalização e poupança. Os rebentos, no precoce tempo, apreciaram a doutrinação do caminho. A correção, no diário valor, seguiu na tose. A alma sã caía no entendimento.
As aulas dadas, na ciência familiar, ordenaram a tomada da oportuna direção.
A faina, na difícil marcha, consentiu em ganhar dividendos. A família, habitação e profissão, no tempo, caíram no ganho e orientação. O bem estar, no fruto, resultou da marcante diligência.
Os pais, no curso, sobrevieram como capitais amigos e parceiros. As consultas, na dimensão dos imperativos, incidiram nas habituais conversas. A ajuda financeira ocorria na emergência dos desafios. O livre-arbítrio, no ônus, exigiu equilíbrio de obrigações.
O adequado norte, no exemplo prático, abrevia e facilita as incursões nos desconhecidos caminhos. Os filhos, nos valores do mundo, sobrevivem com trabalho e sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://semanier.com/dia-dos-pais/

sábado, 10 de janeiro de 2015

A habitual dúvida


O pacífico habitante, filho das colônias, parecia morar asilado nos domínios. A lavoura de subsistência sucedia no alimento. O consumo, no prato, ocorria no prodígio das mãos e terras. O livre-arbítrio, na condição de patrão do próprio nariz, advinha no orgulhoso conto.
O homem, na filosofia da vivência, nutria ímpar valor. O princípio, na instrução formal, foi exteriorizado à estirpe. A habitual ponderação caía no epílogo das jornadas. O ensejo definia autonomia e deleite. Afobação, agitação e neurose inexistiam nas ocorrências.
As perguntas, na autorreflexão, incidiam: “- Trabalhei o satisfatório no dia para auferir o sustento? Aipim, carne, feijão e ovo sobrevieram na produção? Faço jus em saborear o prato na alegria e afeição do esforço? Costumo ser benefício ou encargo no meio social?”
O sujeito, no dia de ócio, obrigava-se noutro em redobrar a faina. A ausência de produção, na sã saúde, seria abuso e carga à coletividade. “O prato de comida gratuito inexiste na economia” ou a “ausência de dispêndios, na deglutição, sobrevém na aberração”.
O tempo, na árdua essência, trouxe benefício e riqueza. A sobrevivência caía na classe de divertimento e encanto. A abastança, no decurso do rancho, desenrolava-se no conjunto das criações e plantações. A propriedade, no ambiente comunitário, sobrevinha na evidência.
Os modestos aferros, no diário das atitudes, inserem diferença e prodígio. As pessoas, nos artifícios e patrimônios, amparam-se em comparativos e modelos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Uma-Simples-Casa-de-Campo/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A enxerida queixa


O fiel, no conjunto das sagrações, queixou-se da ineficiência. O religioso, no ambiente da comunidade, abençoa e reza adoidado. O problema, na obra divina, reside na indiferença e inércia. Os fiéis, no comentário das homílias, ignoram os frutos e influências.
O dissimulado, na aguçada instrução, discorreu na manha da preleção. “Queres dizer da fraca atuação e influência do mensageiro junto à instância do céu? Pregas, no porvir, a substituição do obreiro? A entidade requer devotos com fé e frequência à igreja?”
As perguntas abismaram o questionador. A resposta, na surpresa, foi: “- Não! Não! Não quis exteriorizar o fato”. A falta de humildade incorreria na situação. O ardil, na interpretação às avessas e entrelinhas das afirmações, aporrinha os interlocutores.
Os indivíduos, no universal, almejam distância dos boatos e contendas místicas. O certo de uns costuma incidir no desacerto de outros. O indivíduo público, na ação e alocução, acha-se avaliado no contínuo. A mão invisível, no inimaginável, perpassa a obra terrena.
Os atos, nas necessidades e negócios, precisam de resultados e rumos. As palavras direcionam a interpretação dos benefícios e vantagens.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://searanews.com.br/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O afago anual


O filho das colônias, morador da estrada geral (na paragem do interior), mantém um artifício excepcional. A metodologia, no genérico, diferencia-se no contíguo dos naturais. Os residentes, na condição de amigos e vizinhos, costumam enaltecer e reparar a empreitada.
O aferro e inclinação, no domínio, externam a filosofia. O fato advém no cuidado e trato da habitação. A morada, em dezembro (véspera do Natal e Ano Novo), ganha cuidado. A limpeza e pintura, no zelo, incidem na residência. O reparo, nas cores, muda a aparência.
O imóvel, na mansão colonial, sobrevém no patrimônio da história. A restauração aumenta a dignidade e qualidade de vida. O gasto delineia a bonança financeira. O prédio, no decurso de linhagens, acentua histórias e vivências. A obra, no eclético, sobrevém no estilo.
Os nascimentos, na alegria, caíram no marcante dígito. Os esporádicos velórios, no lamento de ancestrais, advieram no singular. Múltiplos entes, nas reminiscências, têm vivas lembranças (de anos de criação e visitas ao lugar). A afeição ocorre em comentários e relatos.
Os forasteiros, nas ocasionais incursões (nos sítios), exteriorizam a construção na admiração e citação. A aclaração, na instrução de rumo, sucede no enfoque da propriedade e residência. As dúvidas, na referência da orientação, elevam o orgulho e satisfação familiar.
Os “parabéns” incidem no sentido dos amigos e estranhos. Os vizinhos, no velado procedimento, externam ciúmes. A melhora, no exercício, serve de encorajamento. O capricho e progresso inspiram análoga ação. O bom filho alegra e honra ambiente e morada.
A residência incorre no espelho da filosofia dos ocupantes. O dinheiro, no ganho das jornadas, precisa reverter na alegria e benefício singular.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.almadeviajante.com/

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A singular virtude


O migrante, na afluência a cidade grande, passou a frequentar apurado ambiente. A distração, no imperativo da folga e passatempo, entrou na precedência. O lugar, no extenso movimento de clientes, apresentou-se badalado e notório. A imagem entrou na proeminência.
Os fregueses, na situação da dança, afluem de longínquos e variáveis lados. O sujeito, no parco tempo, virou deveras conhecido. Os ignorados, em caminhos e praças, empacavam na confabulação e saudação. A notoriedade, no empecilho, acontecia no desafio da segurança.
As ligações, no negócio da sociedade, advinham nas tarefas. A ocorrência, na ajuizada vida, acabou exposta ao público. A discrição, nos ciúmes e falatórios, resultou no baixo cômputo. A mistura, na folia e “ganha-pão”, transcorreu no aturado buchicho.
A saída versou em atenuar ânimos. As visitações, nas ocasiões, acertaram em novos ares e companhias. A pausa, em ciúmes e fofocas, aconteceu no decurso. As pessoas, nas grandes cidades, afinam interesses e vínculos. O tempo ao tempo, na dificuldade, calha na ciência.
Os sujeitos, nas analogias e paixões, reconhecem-se em eventos. Os aturados ambientes, na multidão, aproximam os afinados e forasteiros. Os ocasionais contatos decorrem como amaduradas semelhanças. A facilidade, na inclusão, salta na singular virtude.
Os estranhos, no acidental relacionamento, tornaram-se probabilidade de conhecimento. A rotação, nas experiências, perpassa na sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.mobilize.org.br/

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A minúcia musical


O ancião, bem animado e vestido, achava-se no recinto do baile. O indivíduo, no estado dos oitenta e cinco anos, fazia-se de jovem. A dança, na associação da esposa, sobrevinha no ensaio. Os marcados passos, no movimentado salão, caíam no atropelo e suporte.
A companheira, no experimento da velhice, ocorria na calma e preocupação. A minúcia, na observação do alheio, sobreveio na frequência da mesa. O ancião, no reconhecimento da peripécia, fora apresentado e congratulado pelo andante.
Os dedos, na proporção de dois, viram-se dedilhados no tabuleiro. A dupla, na noção e presteza, seguia o compasso da animação e cantoria. O hino exteriorizava alegria e beleza. O alento, na essência das canções e notas, sinalizava segredo da desdobrada existência.
O curioso, na indiscrição, indagou: “- O senhor fora músico?” A admiração, na explicação e informação, assumira astúcia. A aprovação, em cinquenta anos (na atuação musical), fora avaliada. A vida dirigida na delícia e vocação. O detalhe apregoa o amor.
A aptidão e destreza, em consorciação e dedicação, sobrevém no “ganha pão”. A ação, no pormenor, revela a idolatria e passatempo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://milenapesy.blogspot.com.br/

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O modelo das formigas


O agricultor, aflito no acréscimo do plantio, enveredou na caça e destruição. O aipim, amendoim e feijão, no brando tempo, adentraram na coleta e corte. As cortadeiras, no descuido e esperteza, conduziram na aberta ceifa. Os dias e horas assinalaram célere aniquilamento.
O trabalho, na ausência de medida, acabaria na inutilidade. O plantador, no chamariz e pó, estabeleceu a morte (aos camuflados e salientes ninhos). O holocausto, no cerne dos abrigos e moradas, alojou-se no ambiente. A tarefa, na primeira vista, sucedia concluída.
Sólidas estirpes, na guerra, acabaram reduzidas aos entulhos. Umas certas saúvas, na astúcia e raridade, deixaram de contrair veneno. O destino, na casualidade, evitou de inserir as cinzas. A missão, na árdua tarefa de raros, consistiu em restaurar o arranjo original.
O homem, na intensa e prudente peleja, desvendou-se impotente de instituir a pronta destruição. Umas poucas, em meses ou semanas, refaziam modesto ninho. A espécie, na artimanha, mostrou-se abrigada da extinção. Os víveres, na riqueza, incitavam a reprodução.
O análogo, no sacrifício, aplica-se a laia humana. Os sobreviventes, nos acidentes e duelos, versam em revigorar a cultura. A amostra, em insetos, verifica-se repetida. Os ambientes arruinados auferem novéis extensões e serventias. A sobrevivência cai no prodígio.
A vida, na destreza das espécies, resguarda-se dos sinistros. “O tempo sobrevém no melhor remédio aos males”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://animais.culturamix.com/informacoes/insetos-e-aranhas/formiga-sauva