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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A aflição online


O namorado, na condição de motoqueiro, conduziu na sociedade. O centro mostrou-se o exato rumo. A compra e consulta, na área dos serviços, adveio no desejo e obrigação!
A correria, no comum, efetuou-se no deslocamento. As pessoas exercitam o hábito da inquietação. O pormenor, no caroneiro, relacionou-se a apreensão e manipulação virtual!
O celular, no deslocamento do veículo, manteve-se manuseado. O painel ficou na continuada averiguação. O transportado, na pressa, pareceu hipnotizado na circulação!
A ocorrência reflete a excessiva inquietação online. Qualquer instante, no compasso da vivência, adota-se ligado. A ideia, no primeiro e veloz ato, incidem no manejo do aparelho!
A tecnologia, no momentâneo, afinou aborrecimentos. As convivências, entre amigos e familiares, incorrem no escasso tempo. Os indivíduos encerram-se nas ansiedades do longínquo!
As aberrações, na facilidade de uso, impregnam vícios. Os humanos, na inocência dos modismos, “afeiçoam algemas e ciladas”. O livre-arbítrio ostenta-se oferenda e sabedoria!
As pessoas, na mania da tecnologia, perdem ocorrências e vivências. A parafernália eletrônica, na coexistência, acentua friezas e neuroses. Amizades caem no descaso da relação!
A existência, na alegria e realização, determina escolhas e resoluções. Os abusos e exageros, no acobertado, acarretam subtração do entretenimento e individual!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
 
Crédito da imagem: http://www.segurodecelular.net.br/

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A alma consumista


O médico, na ideia do consultório (ambulante), comprou suntuosa caminhoneta. A profissão, na condição de elite financeira e intelectual, demandou categoria e conceito!
O primo, no abonado empresário, procurou fazer frente. O sujeito, na concorrência, procurou desfazer-se do usado veículo. A aquisição, na luxuosa e máxima, incidiu no artifício!
O desígnio, no meio do clã, consistiu na reverência e ufania. Os iguais, na condição de desfortunados, caíram nas cobiças e ciúmes. Os comentários advieram no seio comunitário!
O gasto alheio atiça os próprios sonhos de consumo. A concorrência, na fartura, institui distanciamentos e isolamentos. A afronta, na bonança, atrai a escassa sorte!
A felicidade, na falácia, reside na ostentação. O sucesso pessoal, no coletivo, lê-se fartura material. Uns, na condição de comerciantes, obrigam-se a induzir consumos!
Os patrimônios, no descomunal, atraem cobiça e insegurança. A modéstia e singeleza verificam-se acoplados a despreocupação. O sujeito vive senhor do próprio e valioso tempo!
A vida reserva ocorrências e surpresas. Alguma peça, no “frigir dos ovos”, sucede ao sujeito. A manha e prudência residem em não aborrecer e brincar com a riqueza do destino!
Os exageros externam acobertadas e desnecessárias provocações. O ter, comparado ao ser, sobrepõem-se na sociedade materialista!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.sparealife.org/

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os excessos na abastança


O empresário, arrojado exportador de calçados, passeou com o cão. O pastor alemão caía no aferro e soberba. O passeio, no sabor do verão, dava-se no convívio do grêmio!
Amigos e conhecidos, na reunião informal, advinham no baralho, conversa e negócio. O detalhe, no momento, sucedeu no suor. A besta parecia sofrer no excesso de calor!
O dono, na abundância do dinheiro, comprou farta quantidade de sorvete. O animal de estimação, no gelado, externou fome e sede. O laureado consumiu dividendos do alheio!
A grana, na abastança dos dólares (1970-1990), fazia indiferença. A riqueza, na ideia do interminável, jorrava fácil. A afluência asiática, em contínuos anos, enterrou a bonança!
O desperdício, na falência, faltou nas indenizações. A massa falida, na outrora pujança industrial, foi abocanhada pelos débitos. A penúria e prudência voltaram aos originais cultivos!
Os excessos, na facilidade e fartura, conduzem a má sorte. O tratamento, na dedicação aos proferidos irracionais, deve jamais sobrepôr-se aos achegados e análogos!
O juízo, nas atitudes e procedimentos, advém no princípio. Os absurdos, no cultivo, presentem os sinistros. A subtração de uns, na fartura de poucos, ofende a razão!
Os desperdícios, aos desprovidos e precisados, injuriam dignidade e sorte. Deus! Todo Poderoso! Carece de eliminar, porém costuma punir anomalias e injustiças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://webcachorros.com.br/pastor-alemao/

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A acobertada filantropia


O sujeito, na clássica inteligência, resolveu fazer beneficência. O donativo parecia ampliar afabilidades e elegâncias. A ciência, na ocasião, ocorreria na aparência da vantagem!
O material, na gama de publicações, consistia nos impressos. As caixas, no estreito apartamento, ocupavam custosas e prezadas peças. O ambiente advinha no cheiro de mofo!
O anseio, na feição de ardil e filantropia, incidiria no acrescimento ao arquivo e biblioteca. O apinhado, em jornais e revistas, ordenaria despesas em prédios e servidores!
O ente público acabaria no encargo. O detalhe liga-se ao restrito espaço. O tesouro custearia conservação e guarda. A residência acabaria aliviada e desonerada!
A circunstância conduziu a inviabilidade da aceitação. O juízo consistia em repassar para desentulhar. Os passivos, no custeio de especialistas, forçariam seleção de materiais!
O encargo pessoal, no pensamento coletivo, direciona-se em repassar empenhos e estragos. Os entraves, na estrutura existente, exigem sutis escolhas e triagens!
A boa vontade, em momentos, exige suscetível não. A tecnologia, no momento digital, impregna o conceito do rejeite aos papéis. Os escritos, nas lições, expressam serventia!
Certos favores, na brandura, impregnam e passam ônus. Os sentidos implícitos, nos comércios e mercados, obrigam altivo exame e ponderação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cm-penamacor.pt/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A alastrada praga


O agricultor, no propósito de mecanizar a lavoura, requisitou maquinário. Pedras e tocos, no empecilho das culturas, ganharam atenção e retirada. A revolução auferiu vulto!
O amontoado, na destinação, acabou deslocado e enterrado. Os tratores, na propriedade de gerações, investiram na moderna agricultura. Uniformização adveio no campo!
Os frutos, nos intensivos e safras, multiplicaram resultados. A surpresa, no indesejado, relacionou-se ao inço. O “presente grego”, no descuido, adveio no bojo do maquinário!
O indevido, na tiririca, acabou introduzido na lavoura. A máquina, na concha e pneus, trouxe indesejados exemplares. A praga, no mansinho, difundiu-se no outrora asseado sítio!
A daninha, no emprego dos reforçados venenos, sinalizou sobrevida. Singelos exemplares, na espécie, mantinham-se ativos. A reprodução acontecia na acelerada conta!
O idêntico, nas ideias e procedimentos, ocorre no ente público. Classes e mordomias, no discurso do direito, criam-se no aparelho estatal. A erradicação confere absoluto dilema!
Certos grupos e partidos, no núcleo do poder (nas gestões), assemelham-se as pragas. As regalias, na remoção, desafiam a legislação. A coletividade, no ônus, priva-se em serviços!
O Estado, na razão de resolver um problema, costuma criar outro maior. Os embaraços, na carga dos muitos, costumam ser o enriquecimento e sobrevivência de poucos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://mbrudna.wordpress.com

domingo, 12 de outubro de 2014

A desvairada mentira


O milharal, nas verdes espigas, caía no chamamento da aventura. O apetite convidava a invasão e peripécia. A fauna silvestre, no ardor da sobrevivência, forçava-se a sucessiva ação!
O estômago, no ranger da fome, condena ao risco. Os papagaios, na calada da manhã, enveredaram na plantação. As espigas, no imaturo e pontas, saíram abertas e machucadas!
Raros grãos, nas muitas danificadas unidades, acabaram atingidos e comprometidos. As sucessivas incursões, na frequência dos ataques e visitas, originaram significativos estragos!
A destruição, em semanas, acarretou prevenções e reclamos. O agricultor, no inquérito dos causadores, auferiu a autoria. Os ouriços e periquitos receberam a injusta culpa!
Os indesejados, na base das caçadas, espantalhos e tiros, acabaram enxotados e perseguidos. Os papagaios, nos rasantes vôos, instigaram ação e riram-se da situação!
A artimanha, na autoria, consistiu em safar-se das acusações e perigos. A indevida denúncia, no alheio desconhecimento e inocência, consistiu em denigrir os periquitos!
O idêntico, nas eleições, aplica-se a políticos e servidores. Os malandros fazem as lambazas e maracutaias. A autoria recai nos modestos. Dignos acabam injuriados e maculados!
O alvo, no artifício, consiste em esconder e suprimir a oportuna indecência. Os ingênuos, na inocência e negócio, escutam e oferecem crédito. A justiça está acima da infâmia!
A iniquidade, na alegria e satisfação, verifica-se no princípio dos censuráveis e trapaceiros. O discernimento, na exatidão da divina justiça, extrapola espaço e tempo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Periquito-verde

sábado, 11 de outubro de 2014

A caça ao voto


O filho das colônias, interessado na melhora social, candidatou-se às eleições. A caça ao voto, na majoritária municipal, aconteceu na comunidade. O saldo traduziu-se em aula e conhecimento!
As escassas preferências, na redondeza, mostraram-se decepção. Os estranhos, na primazia, abonaram o crédito. Os iguais e vizinhos, nos acolhidos e associados, safaram-se da confiança no sufrágio!
A máquina pública, na compra e situação, vexou nas urnas. O sujeito, na oposição, competiu contra benefícios e presentes. A experiência ensinou os meios e realidades da política nacional!
O “santo de casa” escasseia das preferências e prodígios. Os pedidos, nas aberrações e desejos de negócio, extrapolaram o bom senso. A tamanha frustração, no muito gasto, incorreu na abstinência da concorrência!
A fama de político, na facilidade de relacionamento, ficou na notoriedade e tempo. O propósito, na autopromessa, consistiu em jamais incorrer em idêntica aventura e interesse!
O cargo público, na condição de técnico, sobreviria no concurso. O voto, nas posteriores empleitadas, ficaria na conta dos donos do direito. O anseio, em “candidato a bom marido”, adviria na contínua candidatura!
O político, na conta do erário, preocupa-se em atender aos serviços dos contribuintes. A correção e honestidade, na qualidade de gerente dos recursos do ente público, deveriam incidir em preocupação primeira!
O desgaste e humilhação, no apelo e sujeição ao eleitor, carecem de custear a satisfação da preferência ao cargo. O conceito, no meio comunitário, conhece-se na proporção da solicitação da confiança ao voto!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jcnet.com.br/