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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A barganha dos benefícios


A fulana, no deslocamento de cidades, careceu do carro. A urgência, na baixa renda e bem estar, induziu a petição. O acolhimento, na boa vontade, aconteceu no acertado!
O clássico político, no consulado montado no povoado, apontou o auxílio. O empregado, contratado assessor, resolveu a charada na acolhida das elegâncias!
A corrida aconteceu na cota dos adiantamentos. Mão afável quebrou o galho. Os socorros, nas variadas penúrias, transcorrem em empréstimos, remédios, veículos...
A demanda, na necessidade da reeleição, ocorre no mandato. O político, na sobrevivência pública, precisa dos assaz sufrágios. A pedida sobrevém na contrapartida!
O beneficiário, na consideração e débito, vota no “audacioso e notório homem”. As publicidades mostram-se afixadas. O convencimento, nos amigos e familiares, avoluma votos!
A população, no genérico, abraça o valor do reconhecimento. Assistência reverte na equivalência do sufrágio. A política, no valor das vilas, descreve barganha de benefícios!
A generosa mão, no consumo do dinheiro, enseja singular bênção. O assistencialismo, na força da máquina partidária e poder, prima na sustentação dos “caciques e raposas”!
A política, na complexidade social, tornou-se dissimulado tabuleiro de comércios. Os sucessos, nos comandos e empregos do ente público, possuem atraentes elucidações!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.pulsamerica.co.uk/

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A ingênua minúcia


O sujeito, achegado aos jogos, convivia no prado. As escassas receitas, no turfe, sucediam-se arriscadas nos pares. A astúcia, nas apostas, sucedia-se junto aos néscios!
Os tolos, no desconhecimento do ardil animal, acabavam enganados. A corrida, entre cavalos e éguas, acomodava singelas diferenças. O conhecimento incorria no ganho!
O impulso animal, entre fêmeas e machos, nutria manha. A diferença, nos bravos, poderia ser mínima. Estes, na disputa de orelhas, ficavam na desvantagem das fêmeas!
Os calouros ignoravam a minúcia. O mero detalhe, aos astutos, media adequados ganhos. As suscitações, na situação das corridas, eram propagadas aos ventos!
A pessoa, nas apostas, precisa conhecer a coerência e limpidez do jogo. Os casuais palpites carecem de direcionar a sorte. Os espertalhões adoram ganhar o dinheiro fácil!
A informação, em qualquer empreendimento, confere fortuna e sucesso. Seja teu oportuno amigo no bolso!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.castelensefm.com.br/

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

As prodigiosas mãos


O filho das colônias, no subsídio de terceirizados, deixou colher reflorestado mato. O eucalipto, em metros, possibilitou reforço de caixa. O dinheiro cobriu acumulados encargos!
A elevação, na qualidade de vida, mostrou-se uma possibilidade nos dividendos. A terra, na dezena de anos, permite progressivos retornos dos investimentos!
As plantas, em meses, sinalizaram acentuada brotação. A capoeira, na exótica vegetação, retomou o crescimento natural e original. A mata, no parco tempo, criou feitio!
O produtor, na associação do filho, procurou acelerar o crescimento. As melhores varas, na proporção de dois a três por decepado tronco, foram aceitas na primazia!
O roçado, na afeição e aferro, instalou qualidade no rejuvenescimento. A tarefa, no comparativo da apatia ou preferência, sugeriu-se deveras produtiva!
O morador, na arte do conhecimento e manejo, costuma fazer história no meio comunitário. O exemplo, no cuidado dos negócios, incorre na melhora e sorte!
Pequenos consertos, no conjunto maior, cunham singular diferença. As prodigiosas mãos, em quaisquer ambientes e próximos, propõem “produzir água em pedra”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias"

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/por-que-cultivar-eucalipto-60389

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O rei do assobio


O sujeito, no afazer do restaurante, tinha ímpar costume. O assovio, na peculiar tarefa das carnes e churrascos, mantinha emprego. A brincadeira, na distração, rompia monotonia!
A cantoria, na alegria do coração, alastrava-se no ambiente. A habilidade, na freguesia e frequência, fora ensaio de anos. O silvo aprazia briosa e ímpar vocação!
O conhecido, fortuito amigo, admirou o show. O indivíduo, na implicação, exteriorizou avaliação. A alusão, no adereço de codinome, incidiu de “rei do assobio”!
O embuste tratou: “- A aptidão prima pelo encanto. A destreza, na encenação, germinaria excelência. O cidadão mostra-se o exclusivo em tocar as sete notas no sibilo!”
O consorte ficou no deus-nos-acuda: conversa ajuizada ou gozação? Habilidade ou implicação? A ligeira gargalhada, na confusão, sobrevém no rosto!
As pessoas, no genérico, alimentam alguma adormecida aptidão. Os íntimos conhecem exclusivamente a afeição. Algum momento ajusta expor a paixão!
Sê cortês para com todos. O sucesso depende da firmeza!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.guiadecamposdojordao.com.br/

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A fortuita exposição


O cidadão, na paixão por automóveis, comprou suntuosa caminhoneta. A unidade somou-se a outra dupla de veículos. O alarde averiguou-se na obscura insanidade!
O passeio, na exposição, aconteceu nas alamedas e estradas. A maravilha, na técnica, acordou distraída atenção. As idas e vindas, na aspiração, induziram a incursão e roubo!
Os ladrões, no inicial descuido, buscaram adonar-se do domínio. Os armados e impetuosos trapaceiros, na ousadia e perseguição, improvisaram furtar riqueza!
A solução, na primeira avenida, incidiu em procurar abrigo e auxílio. O destino, no alheio desconhecimento, salvou na fuga. As posses disseminaram criminalidade!
O esplendor, no excesso, desperta a pretensão. A discrição tornou-se sinônimo de sobrevivência. Uns, no fortuito, expõem a fortuna. O segredo verifica-se a alma do comércio!
Alguns, no entendimento de alegria e sucesso, enchem-se nos artigos e proveitos. A cautela habita na ciência e juízo. A nobreza incide no vivenciar assaz e comprido dos dias!
A pilhagem, na variável atitude e manha, integra a intuição humana. As ostentações, nos artifícios desleais, atiçam ambições e desgraças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://chest9shop.ru/

domingo, 24 de agosto de 2014

A grosseira lamúria


A achegada, filha das colônias e idosa senhora, queixou-se dos excessivos afazeres. As jornadas e tarefas, na inventada confeitaria, prolongam-se por intermináveis horas e jornadas!
A conversa, na vista de filha, genro e netos, estendeu-se sobre o cercado. O vizinho, nas breves trocas de palavras, ouviu passagem no intercâmbio de cumprimentos!
O cidadão, no ousado economista, aconselhou saída. O sujeito exteriorizou o imperativo de diminuir compras e consumos. A alternativa incidia na redução de trabalho!
O preconizado fez arregalar os distraídos olhos. O escutado ecoou como indevido. Caminhoneta na garagem, casa suntuosa, móveis sob medida sacrificam bolso e corpo!
A conservação e tributação, na depreciação do patrimônio, incorrem na alta e rápida contagem. A ostentação, no conforto, faz incidir inseguranças e obrigações!
Certos pareceres, no embalo do apregoado pelo sistema, ecoam como decadência e inferioridade. As pessoas, na ganância, colocam-se algemas nos cuidados e endividamentos!
O receio, na fome e indigência, induz aos insanos sacrifícios. A ciência econômica, no universal, incorre na ignóbil avaliação e indisciplina!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.casasyfachadas.com/2010/08/suntuosa-residencia-escultura-al-aire-libre-en-varsovia/

sábado, 23 de agosto de 2014

O sexto sentido


O filho das colônias vivia nos depurados e variados ambientes. A apresentação e gentileza, no cartão postal, tornaram-se obrigação. O emprego, no trabalho, exigia adequação!
O guarda roupa, na ocasião, exigiu aquisição e sofisticação. A mulherada, na aparência, percebeu diferenças. A ideia, na exagerada vaidade, ligava-se as segundas intenções!
O fato, na dimensão de casado, induziu suspeito. A apurada arrumação escondia algum enamoramento. A deslealdade, na gama de exemplos, adviria na circunstância!
A necessidade, no sentido implícito, seria reparar costumes e procedimentos. As consortes, na concorrência, nutrem excessiva desconfiança. O receio constata-se corriqueiro!
Uns veem fumaça na ausência do fogo. Os ensejos cunham as infidelidades. A estrela da prudência precisa nortear o caminho. As mulheres possuem apurado sexto sentido!
A mão da pessoa amada verifica-se a recompensa no amor. O sujeito esperto carece de envolver-se em situações cuja solução não foi bem avaliada!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://vivabem.band.uol.com.br/