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sábado, 23 de agosto de 2014

O sexto sentido


O filho das colônias vivia nos depurados e variados ambientes. A apresentação e gentileza, no cartão postal, tornaram-se obrigação. O emprego, no trabalho, exigia adequação!
O guarda roupa, na ocasião, exigiu aquisição e sofisticação. A mulherada, na aparência, percebeu diferenças. A ideia, na exagerada vaidade, ligava-se as segundas intenções!
O fato, na dimensão de casado, induziu suspeito. A apurada arrumação escondia algum enamoramento. A deslealdade, na gama de exemplos, adviria na circunstância!
A necessidade, no sentido implícito, seria reparar costumes e procedimentos. As consortes, na concorrência, nutrem excessiva desconfiança. O receio constata-se corriqueiro!
Uns veem fumaça na ausência do fogo. Os ensejos cunham as infidelidades. A estrela da prudência precisa nortear o caminho. As mulheres possuem apurado sexto sentido!
A mão da pessoa amada verifica-se a recompensa no amor. O sujeito esperto carece de envolver-se em situações cuja solução não foi bem avaliada!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://vivabem.band.uol.com.br/

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O ambíguo débito


O colonial achava-se no tranquilo sono. A despreocupação e silêncio, na propriedade, eram essenciais companhias. O repouso oferecia conforto ao extenuado e padecido corpo!
O filho encontrava-se conectado ao computador. Os compromissos escolares visaram o acolhimento. A conversa, na proporção do breve alevantar, consistiu no avisado!
O lembrete sucedia no cômputo do online. A dívida, no emprego de traduções, encontrar-se-ia em aberto. A importância afirmada encontrava-se descomunal na avaliação!
A conjuntura, na meditação, estabeleceu insônia. A ideia, nos instantes do pensamento, fluía na impossibilidade do descanso. O vira e mexe tomou conta do conforto!
O exemplo, no exercício, doutrinou em esquecer-se de dinheiro na letargia. O impróprio papel cunha mau humor e nervosismo. Os problemas devem ganhar zelo no dia!
O cobre mostra-se razão maior do desacerto entre indivíduos. Os comércios, na execução do combinado, abreviam um bocado de elucidações e tempo!
Um singelo apontamento, no documento, abrevia recíprocas dúvidas. A fé, na correria por dinheiro, caminha no abjeto cálculo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://bergamorta.wordpress.com/

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A curiosa conferência


O cabeleireiro, no concurso, exteriorizava intrusa alocução. Os peregrinos, no agitado centro, advinham ao corte do cabelo. A cantilena recaía nos defeitos e disparates dos colegas!
A clientela, na intercepção de informações, ficou sabendo do péssimo caráter. A desfeita denegria a alheia eficácia. O ganho pão, nos profissionais, sucedeu maculado!
Outro corte, no belo dia, sobreveio na barbearia. O sujeito caiu no lapso de memória. O profissional pensou em tratar-se de novato. O juízo era agradar e angariar a freguesia!
As apreciações recomeçaram na alocução. O desdém, no imediato, apontou: abertura no cabelo, deficiência no alisamento, demasia no lado... As delongas acentuavam as intrigas!
O freguês, na importuna instrução, ouviu as críticas. A conclusão transcorreu na nota: “- Senhor! O cortador foi tu próprio”. O intrometido saboreou a contradição e infâmia!
As declarações achegam-se aos competentes ouvidos. O discreto adia um bocado de aborrecimentos. O sujeito, na lembrança das alheias contradições, vê notados os próprios!
O astuto escasseia em opinar sobre atitudes e procedimentos. A existência, em circunstâncias, aplica achaques e surpresas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://thethingsofteens.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O proposital monólogo


O rapaz, no domingo, achegou-se ao aparentado vizinho. A cadeira, no imediato, mostrou-se ofertada. O bate-papo, no calor do fogão e televisão, assumiu significado no frio!
A erva-mate, no chimarrão, rolava forte no convívio familiar. O curioso ligava-se as variadas brincadeiras e implicâncias. O companheirismo advinha em moda na descendência!
O sujeito, no reservado, carecia de exclusivamente ouvir. O monólogo abrigou-se na ciência. O utilitário incidia em “pescar” informações e subsídios da alheia vida!
A visitação permaneceu nesta apatia. A retribuição, na afeição, careceu de ocorrer na amabilidade. A confabulação, no exclusivo, decorre na indisposição e insatisfação!
Os assuntos verificam-se irritantes na privativa atuação. Os diálogos envolvem o recíproco câmbio de ideias. O correspondente e justo ostenta importância entre honestos!
A concorrência, entre ascendências, acirra-se na formação e emprego. Os bens leem-se sinônimo de ciúmes e invejas. As pessoas, no ardil, têm o costume de “esconder o jogo”!
As amizades, no relacionamento com fofoqueiros, convêm cultivar no “banho-maria”. Os melhoramentos econômicos, entre estirpes, aguçam concorrência e individualismo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A bizarra atitude


O sujeito, imaturo jovem, achegou-se ao evento comunitário. A associação, na bela moça, advinha no chamego. O casal, na mesa do ginásio, assentou-se ao almoço dominical!
O público, superior a sete centenas, preencheu o recinto. O objetivo incidiu em almoçar no Dia dos Pais. O ambiente festivo ocorria na convivência e música!
A bisbilhotice atrelou-se ao adolescente. O jovem, no achegado, acoplou-se ao celular. O dispositivo, na agudeza, foi acionado debaixo da mesa. A manipulação apontou durável!
O compasso de espera aconteceu superior a duas horas. O almoço, no ínterim, via-se no preparo. A confabulação expressou-se inexistente. Os idênticos foram ignorados!
O pormenor: O dito-cujo achava-se cercado de gente. A garota cultivava-se na análoga indiferença. A representação, na era virtual, anuncia dificuldade de comunicação individual!
A geração celular absorve-se no “tele-enviado e telemandado”. A conversação acontece no ignóbil cálculo. Os contatos e relações diretas inspiram apatias e receios!
A vida comunitária, na modernidade e urbanização, advém na abnegação. As facilidades de uns verificam-se as dificuldades de outros!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://gazetadonorte.com/?p=94954 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os indigestos latidos


O filho das colônias, na companhia da mulher, serenava tranquilo na residência. A friagem, na invernia, parecia nevaste. O sono, na empreitada habitual, advinha na terapia!
O leito via-se ardente em meio ao aglomerado de cobertas. O aconchego adquiria feitio de sublime. O valor da comodidade aprecia-se no ambiente das intempéries!
O cão, na altitude, principiou confusos alaridos. Os ladridos alastraram-se na direção do vizinho. A anomalia, no procedimento, tirou o petulante do sossego!
A implicância sucedia-se no gato do mato. O curioso: os latidos assumiram aspectos de repugnância. O animal, por ensejos, acudia no ambiente. O invasor encontrava-se enfurnado!
A sonolência advinha e o barulho interrompia o descanso. A solução consistiu em alevantar, amarrar e tratar o guarda. A ideia havia no implante do calado!
A agitação, no azarão dos mundos, prosseguiu no ladrar. O recurso foi soltar e dar uns tabefes. O alívio retornou a atmosfera rural. O berro, no mal, inviabiliza a sonolência!
O sujeito, noutro dia, desperta fatigado e irritado. O amo precisa saber colocar limites e ordem na cachorrada. Os paliativos, em circunstâncias, constatam-se as saídas!
A pessoa precisa aprender a resolver pessoalmente os problemas. A felicidade depende dos que fazem companhia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://curiosidadesanimais2013.blogspot.com.br/

domingo, 17 de agosto de 2014

O rigor do tempo


O colonial, morador das baixadas, caprichou nos cultivos. As plantas tropicais, no exemplo da bananeira e chuchu, granjearam efetivo aferro e apego!
O incremento, na adubação e umidade, apontou experiência e exuberância. O verde-escuro, nas adjacências do pátio, delineava ciência e encanto!
A invernia, no final de julho, aconchegou-se no rigor da peculiar noite. O branco, na geada, disseminou-se na paisagem rural. O embate, frio e sol, provocou aniquilamento!
Os cultivos, no choque térmico, mostraram-se prejudicados. A feição foi reiniciar o desenvolvimento. As consequências sucederam-se na demora da frutificação!
Os ancestrais, nos anos de colonização, assimilaram o ardil das altitudes. A agudeza, nas elevações (fundos da propriedade), cultiva as culturas susceptíveis ao frio!
O reflorestamento, nas compridas e estritas propriedades, absorveu os ambientes. A fauna nativa, esfomeada no frio, apressa-se nas casuais safras!
O recurso, no supermercado, consiste comprar os outrora artigos corriqueiros da produção colonial.  As épocas e gerações possuem peculiaridades na história econômica!
A especialização permite remediar as dificuldades e situações. O produto, na oportuna colheita, possui melhor gosto!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://fotossaoprasempre.blogspot.com.br/2011/07/geada-0-paverama-rs.html